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sábado, janeiro 30, 2010

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Justiça dá acúmulo de auxílio e aposentadoria

Ana Magalhães
do Agora

Os segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que tiveram o auxílio-acidente concedido entre 24 de julho de 1991 e 10 de dezembro de 1997 podem continuar recebendo esse benefício com a aposentadoria. Ao contrário do entendimento do INSS, a Justiça tem afirmado que o acúmulo dos dois benefícios é permitido, independentemente de quando o segurado se aposentou.

O STF (Supremo Tribunal Federal), a mas alta instância do poder judiciário, decidiu no final do ano passado que não julga sentenças referentes a esse assunto --portanto, concede ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) a palavra final para processos com esse conteúdo. O STJ, por sua vez, tem sido favorável a quem pede o acúmulo dos dois benefícios.

Isso significa que depois de uma sentença do STJ, não há como o INSS recorrer da decisão. As sentenças favoráveis beneficiam somente os segurados que começaram a receber o auxílio-acidente entre 1991 e 1997 ou que tiveram, nesse período, doença que gerou o benefício no futuro.
Fonte: Agora

O decadente Big Brother Brasil

Vivemos outros tempos, com uma sociedade de consumo dirigida por manipuladores de massa. E isso é observado em quase todos os segmentos da vida social, aqui incluída naturalmente a grande indústria do mundo capitalista fabricando coquetéis de ilusões, de frivolidades, de devaneios a ponto de inebriar mentes fragilizadas de pessoas que hoje vivem como fantoches ao sabor daqueles, por exemplo, cognominados especialistas em produzir modas, tipos ou gêneros de indivíduos tribais, exibindo suas tatuagens, esbeltos corpos sarados em academias de ginásticas, que se proliferam por todos os lugares, enfim, uma multidão de pessoas fazendo o que a mídia especializada ou os profissionais capitalistas determinam.

O Big Brother Brasil, hoje na sua versão mais promíscua, representa o mundo contemporâneo da nudez explícita, da apelação desmedida ao sexo e vitrine de exposição pública carnal de seus participantes do mesmo ou de sexos diferentes.

Estamos atravessando um período delicado com a revolução dos valores éticos e morais. Parece que o mundo perdeu as suas referências positivas comportamentais. Tudo tem girado em torno do super ego das pessoas: eu sou mais, tenho isto e aquilo, moro num condomínio de luxo, tenho o carro da marca X, sou bem remunerado, sou superior, quero ser uma celebridade e outras idiotices. Mas se esquecem de que todos são iguais, vão morrer um dia, e que daqui nada levarão.

Não podemos discutir o gosto de cada um. Se ainda existe o Big Brother é porque o programa atende à sua clientela e aos seus patrocinadores. Mas já está na hora de a televisão nacional se preocupar mais com o nível cultural de seus programas de entretenimento. Ficar mostrando a intimidade explícita de um bando de aventureiros ávidos pelas luzes da ribalta do estrelato para depois ser convidado a posar em revistas de apelo sexual masculino ou feminino, não é produzir cultura e divertimento saudável a ninguém.
Fonte: Julio César Cardoso/Jornal Feira Hoje

Presidente Lula volta amanhã para Brasília depois de check-up no Incor

agência Brasil



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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltará neste sábado (30) a Brasília, por volta do meio dia, após passar por um check-up no Instituto do Coração, em São Paulo (InCor). Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, Lula passará o fim de semana sem agenda oficial no Palácio da Alvorada, onde mora.

O presidente segue em repouso desde a madrugada da última quinta-feira (28), quanto teve uma crise de pressão alta, após uma série de compromissos em Recife.

Ao chegar para uma visita ao presidente, a nora dele, Marlene Araújo, disse que Lula está descansando, acompanhado dos filhos e da mulher, dona Marisa Letícia. Agora tarde, um amigo do presidente dos tempos em que era metalúrgico, Júlio Rodrigues Silva, levou uma cesta de frutas de presente para Lula.
Fonte: Gazeta do Povo

PESQUISA PARA PRESIDENTE

Tenho repetido que pesquisa eleitoral é como um retrato, diz respeito apenas ao momento de sua realização, não significando que no dia da realização da eleição ele se mantenha, contudo, o importante é saber interpretar os resultados e se observar o comportamento de cada candidatura durante todo o processo eleitoral e o que o antecede.

Fernando Rodrigues que mantém um blog no Portal UOL, na data de hoje, 29.01.2010, publicou pesquisa de responsabilidade do instituto Vox Populi, dando conta o que todo mundo imaginava, Dilma subindo e Serra caindo, este, talvez, influenciado por mais de 60 dias de transtornos na Capital Paulista.

Entre os dias 11 e 14.12.2009, Serra ostentava 39% das intenções de votos, com Dilma apresentando um resultado de 18%, o que vinha sendo uma constante nas avaliações quando ela ficava abaixo dos 20%. Já entre os dias 14 e 17 do corrente mês Serra caiu para 34% e Dilma subiu de 18% para 27%, com um avanço de 9%.

Retirando o nome de Ciro Gomes, em dezembro, Serra que teria 46%, cai em janeiro para 38%, enquanto Dilma que teria em dezembro 21% vai para 29%, com um avanço de 8%. Mesmo assim enquanto ele ascende, Serra cai.

A candidatura Dilma é lastreada pelo desempenho pessoal do Presidente Lula e sua administração, o que me leva a dizer que a tendência é de crescimento para Dilma e de queda para Serra.

As eleições no Brasil para Presidente da República, Governadores e em alguns Municípios, se dá em dois turnos, vencendo em 1º ou 2º turno, o candidato que tiver 50% dos votos válidos e mais um.

As convenções partidárias serão realizadas até o dia 30 de junho e a partir daí o processo eleitoral deslancha, alcançando toda sua plenitude na reta de chegada que compreende os últimos 15 dias antecedentes ao pleito. Daqui parta lá muita coisa poderá acontecer.

Dilma como candidata escolhida pelo Presidente Lula carrega consigo o Brasil da estabilidade econômica, da expansão da indústria e do agronegócio, o prestígio internacional e a credibilidade, enquanto que Serra representa o velho, o PSDB-DEM. Há muito tempo e lá se vão anos, tínhamos um livro de geografia de autoria de Aroldo de Azevedo (me perdoe se ele não é o autor) onde se destacava que o “Brasil um País do Futuro”.

O diabo era que passava anos e anos e o Brasil continuava como um País de Futuro, patinando sempre. Parece que ai reside o Brasil do PSDB e do DEM, o ultrapassado, enquanto o Brasil potência econômica é o atual, do Presidente Lula. Não é chic o Brasil emprestar dinheiro ao FMI?

Estamos no mês de janeiro e as eleições em 1º turno serão realizadas em outubro, não podendo ninguém afirmar agora quem será o Presidente eleito. Em artigo publicado no “notíciasdosertao”, sob o título Sinal de Alerta, chamei a atenção para o que aconteceu no Chile, quando a Presidente com maior índice de aprovação entre os Presidentes da América latina não fez o seu sucesso. Matei a charada. No Chile o candidato oficial era filho de um ex-presidente que exerceu o cargo quando o país passava por turbulência e havia no entorno dele uma convergência. Aqui o prestígio é pessoal do Presidente Lula.

Bem, de pesquisa em pesquisa é possível avaliar o comportamento futuro das urnas, não esquecendo que quem decide as eleições é o cidadão eleitor.

Paulo Afonso, 29 de janeiro de 2010.

Fernando Montalvão.

Deputado Emiliano publica carta aberta ao ministro Paulo Vanucchi, dos Direitos Humanos

O debate sobre "Direitos Humanos e a questão dos crimes da ditadura", programado pelo Fórum Social Mundial, lotou o auditório do Hotel Sol Barra, em Salvador. Foram palestras equilibradas. Participaram o deputado federal Emiliano José (PT-BA), o ex-ministro dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda, o secretário da Justiça da Bahia, Nelson Pelegrino, Clara Charf, viúva do líder revolucionário Carlos Marighella e Diva Santana, do Grupo Tortura Nunca Mais.

LEIA MAIS NO SITE DE EMILIANO
# posted by Oldack Miranda/Bahia de Fato

Cientistas notáveis

Fizeram descoberta sensacional e desbravadora: “A cor dos dinossauros era laranja”. Puxa, que avanço, que progresso, e olha que FHC não colaborou para isso. É possível que Dona Dilma, (que não será presidente), dê entrevista coletiva sobre o assunto. De dinossauros ela entende, está sempre na frente do espelho.

Zelaya melhorado

Apareceu numa foto na primeira do jornalão. Ao lado do presidente eleito, de terno, penteado e sem aquele chapelão, não parece tão cafajeste e parecido com Chávez.

Geddel mudou muito,
parece o prefeito Paes

Disse horrores de Lula, virou ministro dele, e interlocutor, que palavra, diário. O mesmo que o prefeito do Rio capital, que disse que “Lula era chefe de gangue”, e hoje vive a seus pés. Criticar é uma coisa, mas usar as palavras mais contundentes e depois “acarinhá-lo”, falta de caráter completa.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

A São Paulo só resta apelar para São Pedro

Carlos Chagas

Senão declarar falência, São Paulo deveria, ao menos, recorrer a figura já extinta no Direito Econômico e pedir concordata. Porque não dá mais para o poder público sustentar a dívida acumulada com sua população. Chove há cinqüenta dias, 68 cidadãos já morreram por conta de alagamentos, quedas de barreiras e sucedâneos e nem uma simples palavra se ouviu das autoridades municipais, estaduais e federais a respeito de desenvolverem planos de curto, médio e longo prazo para socorrer os atingidos. O máximo que a gente escuta é o prefeito culpar os habitantes pelo acúmulo de lixo nas bocas de lobo e demais acessos às débeis galerias pluviais. Do governador, nem isso. No plano federal, o ministro das Cidades empurra a responsabilidade de iniciativas inexistentes para seus colegas de governo enquanto o presidente da República, com todo respeito pela sua hipertensão, sequer anuncia a inclusão das enchentes em algum PAC de emergência.

Se a água cai como nunca na grande São Paulo e em cidades do interior, a culpa será do céu, de um lado, e dessa irresponsável massa que construiu suas casas e barracos nas encostas dos morros ou à margem de imponderáveis cursos d’água. Quem mandou deixarem suas regiões de origem em busca de empregos na capital e adjacências?

Era para se terem reunido os responsáveis maiores e definido ações imediatas, tipo limpeza das galerias pluviais, tanto quando planejado a seqüência através da dragagem de rios, da transferência de comunidades para locais seguros, da proibição de construções em locais de risco e até da interdição de zonas de perigo. Sem esquecer o redirecionamento dos transportes coletivos e a limitação do tráfego. E a liberação de verbas. O problema é que essas obras custam caro e não costumam dar votos, enterrada a maioria delas longe da visão popular.

Nem Serra, nem Dilma, muito menos Ciro e Marina imaginam tratar-se de tarefa a eles afeta. Igualmente Geraldo Alckmin, Aloísio Nunes Ferreira, Marta Suplicy e Aloísio Mercadante. Todos dispõem de guarda-chuva. Quanto a São Paulo, que continue apelando para São Pedro…

Bomba-relógio

O escândalo do mensalão de Brasília parece longe de refluir, apesar da boa vontade da Câmara Legislativa para com o governador José Roberto Arruda. São capazes de assustar o país inteiro as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, mais os processos já se iniciando no Poder Judiciário. Porque a cascata de dinheiro irregular não vinha encharcando apenas deputados distritais, secretários e assessores do governo local. Pelo jeito, chegaram até mesmo às cúpulas de grandes partidos. Arruda era do DEM, mas outras legendas também teriam sido beneficiadas com mesadas permanentes, a título de “congraçamento político”. Quando a bomba estourar, e não falta muito, vai ter gente correndo para todo lado.

Orgia inexplicável

Não apenas na administração direta e nas empresas estatais federais multiplicou-se a orgia de gastos em publicidade. Nos estados é a mesma coisa, exceção de um. No Paraná, faz tempo, o governador Roberto Requião proibiu o uso de recursos públicos para agradar os meios de comunicação, exceção dos editais determinados por lei.

Neste ano eleitoral a gastança atinge limites nunca antes atingidos. Não se trata de a Petrobrás aumentar o número de veículos abastecidos em seus postos, nem de o Banco do Brasil e a Caixa Econômica conquistarem mais correntistas. Estão se lixando para isso. A multiplicidade da propaganda dessas empresas visa outro objetivo. No caso, obter para o governo a boa vontade dos variados veículos da mídia nacional. Estenda-se a estratégia para os estados e se terá a receita de como é fácil gastar dinheiro público em silêncio.

Redivisões extemporâneas

Com a reabertura dos trabalhos do Congresso, em se tratando de um ano eleitoral, ganharão fôlego certos projetos extemporâneos, inusitados e absurdos. Fala-se da redivisão territorial do país. Parlamentares de pouca expressão em seus estados insistirão no desmembramento capaz de criar dois ou mais governos locais, assembléias legislativas, tribunais de justiça, tribunais de contas, mais vagas de deputado federal e de senadores. Querem dividir o Amazonas em três, o Pará em dois, Maranhão também, além da Bahia, Mato Grosso e até Minas, com o esdrúxulo Estado do Triângulo. Seria bom tomar cuidado porque um dia desses, por descuido ou malícia, as lideranças do governo permitirão que alguns desses monstrengos se formem, favorecendo exclusivamente grupos e oligarquias.

Fonte: Tribuna da Imprensa

Louvação à carta de Anita Leocádia, e recordações de seu pai, Luiz Carlos Prestes. Este, desde 1924 até morrer, no centro dos acontecimentos. Não sacrificou, por 1 minuto, suas convicções

Tendo em vista matéria publicada em “O Globo” de hoje (p.4), intitulada “Comissão aprovará novas indenizações” e na qualidade de filha de Luiz Carlos Prestes e Olga Benario Prestes, devo esclarecer o seguinte:

Luiz Carlos Prestes sempre se opôs à sua reintegração no Exército brasileiro, tendo duas vezes se demitido e uma vez sido expulso do mesmo. Também nunca aceitou receber qualquer indenização governamental; assim, recusou pensão que lhe fora concedida pelo então prefeito do Rio de Janeiro, Sr. Saturnino Braga.

A reintegração do meu pai ao Exército no posto de coronel e a concessão de pensão à família constitui, portanto, um desrespeito à sua vontade e à sua memória. Por essa razão, recusei a parte de sua pensão que me caberia.

Da mesma forma, não considerei justo receber a indenização de cem mil reais que me foi concedida pela Comissão de Anistia, quantia que doei publicamente ao Instituto Nacional do Câncer.

Considerando o direito, que a legislação brasileira me confere, de defesa da memória do meu pai, espero que esta carta seja publicada com o mesmo destaque da matéria referida.

Atenciosamente,

Anita Leocádia Prestes

Comentário de Helio Fernandes
A carta da filha de Prestes foi publicada, o mínimo que poderiam fazer. Luiz Carlos Prestes pode sofrer críticas, mas nada em matéria pessoal. Quando liderou a Histórica “Coluna Prestes” de 1924 a 1926, já havia pedido demissão do Exército. Portanto, quando o “Exército publicou a sua expulsão, estava EXPULSANDO alguém que não poderia ser EXPULSO, já revertera, voluntariamente, à condição de civil”.

Era vingança pura, ato torpe, que comprometeu o Exército. É lógico que no arquivo do Exército já constava a demissão a pedido do capitão. Que aliás foi o mais jovem capitão de toda a História do Brasil. Pediu DEMISSÃO e foi tratar da vida, sem PEDIR ou ACEITAR qualquer recompensa. Fato que a filha repetiu SEM ESTARDALHAÇO, só agora passa a ser do conhecimento público.

Prestes errou em todas as posições políticas ou em atos que dependiam exclusivamente de sua vontade, mas errou CONTRA ELE MESMO, não se beneficiou de coisa alguma. Ele sempre disse: “Os interesses pessoais não podem prevalecer acima de qualquer coisa, e prejudicar a coletividade” E cumpriu na prática o que pregava na teoria.

Em 1930, os Tenentes Siqueira Campos e João Alberto, foram a Montevidéu (onde Prestes morava, depois de ficar algum tempo exilado na Bolívia), convidá-lo para chefiar a “Revolução de 30”, que já estava praticamente vitoriosa.

Prestes perguntou aos companheiros da brava Coluna: “A Revolução é comunista?”. Siqueira e João Alberto, surpreendidíssimos, pois a “revolução” era burguesa, aristocrática e reacionária. Mas Prestes poderia ter COMANDADO a Revolução, assumido o Poder, e nessas condições, mudado os rumos do país. Não admitia, considerava isso, uma traição. Recusou, lançou o Manifesto de fundação do partido, e em 1932 viajava para a União Soviética.

Voltou em 1935 para organizar e desfechar a Revolução Comunista que não tinha a menor chance de vitória. Sem recursos, desorganizada, praticamente existindo apenas no interior da Paraíba e do Rio Grande do Norte. E no Rio, apenas no 3º RI. (Onde hoje existe um monumento, na Praia Vermelha).

Preso logo depois, em 1936, foi levado para a Polícia Central, onde ficou sob as ordens do antigo companheiro de “coluna”, o torturador Filinto Muller. Foi o brasileiro mais torturado de todos os tempos, ficando num vão de escada, até 1940. (Só saía eventualmente para o julgamento no Tribunal de Segurança Nacional).

Em 1940, como o Brasil fazia parte, na Segunda Guerra, das forças “Aliadas”, o governo soviético mandou pedir ao ditador Getúlio Vargas, a libertação dele. Vargas não atendeu, mas mandou transferir Prestes para a Penitenciária Frei Caneca, onde ficou até 1945.

Nesse ano, a ditadura ameaçadíssima, Vargas soltou Prestes. E este assombrosamente, passou a defender a CONSTITUINTE COM VARGAS. Um disparate completo, Prestes ERRAVA TOTALMENTE, mas por convicção.

Logo depois de solto, outra violenta contradição de Prestes, mas como sempre coerente com suas idéias. Foi fazer um comício no Estádio do Vasco, (ainda não existia o Maracanã), uma multidão foi ouvi-lo e saiu de lá chorando. Prestes criticou o próprio povo, afirmou: “Vocês estão se aburguesando, só pensam num rádio novo e mais potente ou em geladeira”. (Textual)

* * *

PS – Termino por aqui, tudo o que escrevi é apenas louvação à posição de Anita Leocádia. Apesar dele estar sempre longe, tive sempre boas relações com Prestes. Na Constituinte de 1945, (meu primeiro grande trabalho para a revista O Cruzeiro) tive ótimo contato com Prestes e os 15 deputados eleitos pelo Partidão. Escrevi: “Não entendo como é que Prestes e Plínio Salgado ficam conversando amistosamente, e depois na tribuna se agridem violentamente”.

PS2 – No dia 25 de março de 1981, (véspera do massacre das instalações da Tribuna, que ocorreu no dia 26), tive debate com Prestes de quase 3 horas no CACO, Faculdade da Moncorvo Filho (deve estar tudo, é claro, no arquivo da Faculdade). Lotadíssima. Como eram jovens e estudantes estavam visivelmente a favor de Prestes, mas me respeitavam, saímos juntos e abraçados.

PS3 – Meu último contato com Prestes se deu em 1987, em Cuba. Fidel organizou um Seminário sobre DÍVIDA EXTERNA, um dos meus assuntos favoritos. Estavam presentes 61 brasileiros, muitos deputados, senadores, jornalistas. Só dois discursaram: Prestes, lendo, este repórter, como sempre, de improviso. Lula também presente, já candidato a presidente em 1989. Não falou, não conhecia nada do assunto.

Helio Fernandes/Tribuna da Imprensa

Ladrões matam o gerente do Hotel Sol Bahia

Samuel Lima, do A TARDE

O gerente do Hotel Sol Bahia (Patamares), Carlos Alberto Lisboa Quadros, 62 anos, foi assassinado com tiros na cabeça por um assaltante, nesta sexta-feira, em Jardim Armação, orla de Salvador. Carlos Quadros foi baleado logo após chegar ao Hotel Sol Plaza Sleep – da rede Sol Express Hotéis, a mesma do Sol Bahia.

De acordo com informações da Central de Telecomunicações da Polícia (Centel), a vítima foi alvejada por volta de 17 horas. Cerca de 40 minutos depois, Carlos deu entrada no Hospital Geral do Estado, onde a morte foi confirmada à Centel às 18h50. Nos registros da 9ª CP (Boca do Rio), consta que Carlos foi vítima de assalto na modalidade saidinha bancária.

Conforme os registros, o gerente estaria portando uma quantia em dinheiro (valor não revelado), que teria retirado pouco antes de um banco, para efetuar o pagamento de um funcionário. Ao volante do Fiat Palio prata (HEW-9739), Carlos entrou na garagem do hotel – o acesso se dá pela Rua Melvin Jones, transversal à Avenida Octávio Mangabeira, onde está a portaria do imóvel.

Dois homens, em uma motocicleta vermelha, o seguiram até as proximidades do hotel. Um deles desceu do veículo e entrou na garagem, abordando Carlos. Em circunstâncias ainda não esclarecidas, o criminoso abriu fogo contra o gerente. Coube “ao dono do estabelecimento, Milton Afonso de Souza, conduzir a vítima ao HGE”.

Condenações - Na porta do hospital, parentes e amigos de Carlos não quiseram falar com a equipe de A TARDE. Um deles, que atendia outros presentes pelo prenome Jonas, tentou intimidar a equipe com um comportamento hostil. “Eu te conheço para que me aborde assim? Tem baleado no Hospital Aliança”, ironizou. Em seguida, pediu desculpas. No hotel, funcionários disseram não ter autorização para falar sobre o ocorrido.

Na noite desta sexta, policiais de plantão na 9ª CP se limitaram a informar que o delito estava “sob investigação”, mas deram acesso ao boletim de ocorrência. Chamou a atenção que no documento está registrado que o gerente morto “era conhecido como Carlinhos Quadros, filho do comissário Manoel Chaves Quadros, que na década de 1970 sofreu condenações por diversos homicídios”. Não há pistas dos ladrões.
Fonte: A Tarde

Deputados e vereadores tentarão a reeleição

Lília de Souza

O ano legislativo começa na Câmara Municipal de Salvador no dia 1º de fevereiro, e na Assembleia Legislativa da Bahia, no dia 18, mas com data certa para esvaziar os trabalhos: dia 5 de julho, início da campanha eleitoral. Se a produtividade já é apontada como baixa em anos “normais”, no período eleitoral, quando todos os políticos se voltam para as suas bases, a tendência é que a atuação dos parlamentares seja ainda mais esvaziada. Na Câmara, de 41 vereadores, pelo menos 20 sairão candidatos a deputado. Já na Assembleia Legislativa, a maioria vai tentar a reeleição, sendo que seis buscarão alçar voo rumo à Câmara Federal.

Apesar de abrir os trabalhos dia 1º, a Câmara, que só tem três sessões ordinárias por semana, só voltará a funcionar de fato a partir do dia 18, depois do Carnaval. A expectativa da líder da Oposição, Aladilce Souza (PCdoB), é que, neste ano, a Câmara consiga se posicionar quanto à gestão da cidade. Ela ressalta que a administração do prefeito João Henrique (PMDB), em 2009, não respeitou a Casa e nem os órgãos de controle social.

“O Conselho das Cidades não foi sequer implantado, uma exigência do PDDU. O projeto de lei da limpeza urbana e o estatuto das festas populares foram encaminhados e aprovados pelo governo de maneira unilateral. O reajuste da tarifa de ônibus também foi uma ação autoritária”, resume. Para Aladilce, o ano já começou com a mesma falta de debate, no caso do pacote de projetos para a cidade apresentado esta semana pelo prefeito.

Presidente da Câmara, Alan Sanches (PMDB) admite que os projetos em 2009 foram aprovados de forma “açodada”, mas contemporiza: “Há uma “ânsia do Executivo de colocar os projetos na pauta para melhorar a cidade”. Além disso, diz não ter dúvidas de que este ano haverá mais discussão. “Vamos criar uma comissão para acompanhar os investimentos para a Copa”, promete.

Quanto à tendência de esvaziamento por conta das eleições, Sanches, que está na lista dos vereadores candidatos a deputado, faz questão de ressaltar norma interna: “O regimento diz que 1/3 de faltas pode levar à perda do mandato”. Mas fato é que, até hoje, nenhum gazeteiro foi cassado – uma estratégia conhecida é registrar presença e se ausentar. Para o líder do Governo, Pedro Godinho (PMDB), o Legislativo vai cumprir o seu papel, tal como, na sua avaliação, o fez em 2009. “Não acho que houve atropelo. Com certeza vamos ter discussão de alto nível”.

Fonte: A Tarde

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Dilma sobe menos se Ciro sai da disputa, diz Vox Populi

Pesquisa eleitoral Vox Populi indica que por enquanto não se comprova a tese governista de que menos postulantes favoreceriam a pré-candidata do PT a presidente, Dilma Rousseff.

Quando Ciro está entre os possíveis candidatos, Dilma Rousseff sobe 9 pontos percentuais em relação ao que tinha em dezembro na pesquisa Vox Populi. Se o candidato do PSB é retirado da lista de candidatos, Dilma sobe 8 pontos no mesmo levantamento.

Eis os dados:

Cenário com Ciro em 11-14.dez.2009 e em 14-17.jan.2010

José Serra (PSDB) – 39% > 34% (caiu 5 pontos)

Dilma Rousseff (PT) – 18% > 27% (subiu 9 pontos)

Ciro Gomes (PSB) – 17% > 11% (caiu 6 pontos)

Marina Silva (PV) – 8% > 6% (caiu 2 pontos)

Indecisos, brancos e nulos – 18% > n.d. (variação?)

Cenário sem Ciro em 11-14.dez.2009 e em 14-17.jan.2010

José Serra (PSDB) – 46% > 38% (caiu 8 pontos)

Dilma Rousseff (PT) – 21% > 29% (subiu 8 pontos)

Marina Silva (PV) – 11% > 8% (caiu 2 pontos)

Indecisos, brancos e nulos – 23% > n.d. (variação?)

A pesquisa Vox Populi entrevistou 2.000 pessoas em todas as regiões do Brasil e tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Não foram divulgados no início da noite de sexta-feira (29.jan.2010) os percentuais de indecisos, brancos e nulos pelo contratante do levantamento, a TV Bandeirantes.

Como os dados à disposição, a pesquisa Vox Populi de janeiro na comparação com a dezembro indica o seguinte:

· Ciro Gomes fora da disputa não favorece necessariamente e integralmente a Dilma Rousseff. Aparentemente, uma parte das intenções do pré-candidato do PSB acabam desaguando na categoria de indecisos, brancos e nulos;

· Dilma está crescendo e José Serra está caindo;

· Marina Silva e Ciro Gomes estão em queda.

É claro que também pode-se argumentar que esse levantamento do Vox Populi apresenta altas de 8 e 9 pontos para Dilma nos 2 cenários. E que Serra cai 5 a 8 pontos. É verdade. Mas essa tendência já estava detectada em outros levantamentos, sobretudo no Datafolha de dezembro.

A grande dúvida agora é se a saída de Ciro Gomes favorece ou não a pré-candidata do PT. De acordo com esse levantamento do Vox Populi, não fica claro se a desistência de Ciro de fato fará com que todos os votos dele migrem para Dilma. Pode ser que isso ocorra mais adiante. Por enquanto, não está claro esse cenário –a saída do postulante do PSB parece apenas confundir os eleitores, com mais gente ficando indecisa.

Outra conta possível é somar os percentuais. Sem Ciro, a conta Serra + Marina dá 46% contra 29% de Dilma. Com Ciro, o cenário Serra + Marina fica com 40% contra Dilma + Ciro somando 38%.

Para quem quer acompanhar todos os levantamentos de intenção de voto, este blog mantém desde o ano 2000 o mais amplo arquivo disponível com todas as pesquisas presidenciais e estaduais já divulgadas. Nas páginas sobre as disputas de vários Estados, quando disponíveis, é possível verificar também os percentuais de cada candidato a presidente. Por exemplo, são os caso de São Paulo, Rio, Minas Gerais e Pernambuco.

Blog do Fernando Rodrigues

Popularidade de Arruda despenca, e Roriz cresce

Edson Sardinha

A popularidade do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), despencou com as denúncias desencadeadas pela Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Pesquisa Vox Populi encomendada pela TV Bandeirantes mostra que caiu de 31%, em agosto de 2009, para 9%, em janeiro de 2010, a preferência dos entrevistados pelo governador no levantamento espontâneo.

Sem partido desde dezembro, quando foi pressionado a se desfiliar do DEM, Arruda não pode concorrer às eleições de outubro por causa da legislação eleitora, que exige o período mínimo de um ano de filiação partidária.

De acordo com o Vox Populi, o ex-governador Joaquim Roriz (PSC-DF) lidera a preferência do eleitorado da capital federal com quase 50% das intenções de voto. Em agosto, ele também aparecia à frente na pesquisa Vox Populi, mas com percentuais inferiores aos registrados em janeiro. O ex-governador tinha entre 40% e 41%, conforme os candidatos citados pelo instituto.

Na nova pesquisa, Roriz tem 48% das intenções de voto no cenário em que o senador Cristovam Buarque é o candidato do PDT. Cristovam aparece em segundo lugar, com 20%, à frente do petista Agnelo de Queiroz, com 16%. Sem Cristovam na disputa, Roriz lidera com 49% das intenções de voto, à frente de Agnelo Queiroz, com 22%. A Band não informou quantas pessoas foram entrevistadas pelo instituto.
Fonte: Congressoemfoco

Como pagar aposentadoria “não é problema nosso”

Vice-presidente da associação dos ex-parlamentares diz que não se preocupa sobre como União encontrará dinheiro para pagar cinco anos de 13º retroativo a eles e às viúvas

Edson Sardinha
Para o vice-presidente da associação dos ex-parlamentares, de onde sairá dinheiro para pagar novos benefícios é problema do Congresso

Edson Sardinha

Os parlamentares aposentados não estão preocupados com o impacto que o projeto de resolução que estende à categoria e às viúvas de ex-congressistas o pagamento do 13º salário causará os cofres públicos. Segundo o vice-presidente da Associação dos Congressistas do Brasil (ACB), o ex-deputado Raymundo Urbano (PMDB-BA), o problema é do Congresso, que não trata os ex-deputados e ex-senadores como deveria.

Além do pagamento do 13º salário, a proposta garante às viúvas dos parlamentares aposentados o direito de receber como pensão o mesmo valor pago aos maridos. Assim como as dependentes, os ex-deputados e ex-senadores reivindicam que os benefícios também sejam pagos retroativamente aos últimos cinco anos.

A mudança nas regras deve custar R$ 113 milhões à União, como mostrou o Congresso em Foco.

R$ 113,41 milhões a mais na conta da(s) viúva(s)

Só este ano o Congresso deve gastar R$ 87 milhões com aposentadoria e pensão de ex-parlamentares e dependentes.

“Fizemos uma proposta à Mesa da Câmara, aceitando o parcelamento desses valores em até dois ou três anos. Não haverá problema nisso. Outra coisa: mesmo que haja, o problema é deles que não nos pagaram na época exata que deviam nos pagar”, diz Raymundo Urbano.

Na avaliação do ex-deputado, os atuais congressistas custam muito ao contribuinte, têm muitos privilégios, pouca vocação pública e são completamente insensíveis às reivindicações dos parlamentares aposentados.

“Eles não têm o menor apreço pelos ex-colegas”, reclama. “Eles não se lembram que um dia serão ex-deputados. Vão amargar o que nós estamos amargando: falta de respeito com as nossas necessidades, com a nossa situação e o desdém com que eles nos atendem”, acrescenta o ex-parlamentar baiano.

Um descaso que, segundo ele, tem hora marcada para acabar “No dia em que eles perderem a eleição, eles virão correndo pra cá”, afirma o vice-presidente da Associação dos Congressistas, entidade que representa 581 ex-deputados e 550 viúvas.

Deputado entre 1975 e 1986, ele considera que os atuais congressistas desfrutam de benefícios inimagináveis para a sua época. “Naquele tempo, a gente recebia somente o subsídio, as quatro passagens aéreas, uma taxa de telefone equivalente a R$ 2 mil e licença nos Correios para emitir até 5 mil cartas por mês. Hoje, eles têm verba de gabinete de R$ 50 mil. Hoje, somando tudo, um deputado custa mais de R$ 100 mil por mês ao erário federal.”

Leia abaixo a entrevista com Raymundo Urbano:

Congresso em Foco – Quais são as principais reivindicações dos parlamentares aposentados?
Raymundo Urbano
- Não é de hoje. Isso já delonga de muito tempo. O que os deputados aposentados querem é - e a nossa associação faz a intermediação dos interesses dos ex-parlamentares – a percepção do 13º salário bem como a reparação da injustiça que é o fato de as pensionistas, viúvas de ex-deputados e ex-senadores, receberem apenas metade do que têm direito pela Constituição. Nós temos reivindicado às Mesas da Câmara e do Senado, mas não temos tido efeito positivo em relação a isso. O que a gente quer é receber o 13º salário, nos termos do Projeto de Resolução 1/1999, que foi inclusive apresentado pelo presidente da Câmara, Michel Temer, em sua primeira gestão, mas até hoje, apesar de ter sido aprovado, não foi promulgado.

Que justificativa o Congresso dá para a não promulgação dessa resolução?
Eles não explicam nada. A gente envia ofício, eles não respondem. Eles não têm o menor apreço pelos ex-colegas.

De que forma os senhores têm pressionado o Congresso?
Uma comissão composta pelo ex-presidente da Câmara Paes de Andrade, pelo deputado Mauro Benevides e pelo presidente da associação, ex-deputado Haroldo Samford, foi recebida pelo presidente do Senado, José Sarney, que se mostrou sensível aos nossos anseios. Ele prometeu que iria manter contato com o presidente da Câmara, Michel Temer, para que ele enviasse o projeto para promulgação. Sarney assumiu o compromisso de promulgar esse projeto de resolução aprovado há mais de sete anos. A nossa esperança reside aí.

Esse tipo de medida costuma não ser muito bem aceita em ano eleitoral. O senhor acredita que há espaço para a promulgação dessa resolução ainda em 2010?
Mas é neste ano eleitoral que eles vão estabelecer o subsídio para o próximo mandato. Ora, se vão estabelecer o subsídio do próximo mandato, por que não podem determinar o pagamento do 13º, que é lei? Eles não estarão beneficiando a nós, mas apenas cumprindo o que está escrito na Constituição Federal.

A associação estima em quanto o impacto desses gastos no orçamento?
Fizemos uma proposta à Mesa da Câmara, aceitando o parcelamento desses valores em até dois ou três anos. Não haverá problema nisso. Outra coisa: mesmo que haja, o problema é deles que não nos pagaram na época exata que deviam nos pagar.

Na sua avaliação, há descaso por parte dos atuais parlamentares com os ex-colegas?
Isso faz parte da vida. Quem está por cima se esquece de quem está por baixo. Eu me lembro até de uma propaganda que dizia assim: eu sou você amanhã. Eles não se lembram que um dia serão ex-deputados. Vão amargar o que nós estamos amargando. Falta de respeito com as nossas necessidades, com a nossa situação e o desdém com que eles nos atendem. A vida é assim mesmo, os cães ladram e a caravana passa. A gente vai sobreviver.

O senhor foi deputado nas décadas de 70 e 80. Que benefícios os parlamentares recebem hoje que não havia naquela época?
Todos, todos. Naquele tempo, a gente recebia somente o subsídio, as quatro passagens aéreas, uma taxa de telefone equivalente a R$ 2 mil e licença nos Correios para emitir até 5 mil cartas por mês. Hoje eles têm verba de gabinete de R$ 50 mil. Hoje, somando tudo, um deputado custa mais de R$ 100 mil por mês ao Erário federal.

Era possível, portanto, fazer um bom mandato sem tantas despesas?
A história conta isso. Quantos vultos parlamentares prestaram relevantes serviços à nação, mesmo não tendo as benesses que os deputados e senadores de hoje gozam. Vultos maravilhosos que tivemos no passado. Hoje, a diferença é muito grande. Naquele tempo, havia uma vocação muito grande para a vida pública. Claro que há exceção, mas hoje é muito difícil encontrar parlamentar com vocação dirigida à causa pública. Todo mundo está com interesse próprio.

A que o senhor atribui essa mudança?
É uma mudança de mentalidade. Eu, por exemplo, ingressei na política durante a revolução de 1964. Sempre fui de partido de oposição (MDB). Quem entrava em partido de oposição naquela época tinha de ter duas coisas: muita coragem e determinação para defender os interesses dos menos favorecidos.

Os aposentados têm reclamado do descaso do governo e do Congresso com a categoria. Essa insatisfação é compartilhada pelos ex-congressistas?
Claro que respinga em nós também. É a vida. No universo dos nossos associados, ex-parlamentares, praticamente todos têm idade superior a 65 anos. Quanto mais idosos ficam, mais necessidades. Têm de sobreviver, e menos apoio recebem da Casa que serviram por tantos anos em defesa do povo brasileiro.

Qual a média do benefício recebido pelos parlamentares aposentados pelo Instituto de Previdência dos Congressistas?
Em média, a grande maioria se aposentou com dois mandatos. Isso representa 26% sobre o atual subsídio, que é de R$ 16,5 mil [o que dá R$ 4,26 mil]. Mas há muitos deputados com três mandatos, como eu, que recebem 39% sobre o subsídio [R$ 6,43 mil].

Mas a Associação dos Congressistas do Brasil é composta inclusive por parlamentares da ativa. Por que a reivindicação de vocês, ainda assim, não prospera?
Falta solidariedade. Se levarmos em conta que temos 513 deputados na ativa, e apenas 51 deputados associados, é um descaso em relação à associação. Mas no dia em que eles perderem a eleição, eles virão correndo pra cá, porque somos nós que defendemos os interesses deles.

www.congressoemfoco.com.br

"Carne de porco é melhor do que Viagra", diz Kirchner

Presidente da Argentina recomenda o alimento como um afrodisíaco antes da relação sexual

Da Redação, com Reuters

Apostar em alimentos funcionais para melhorar o desempenho sexual tem sido uma das principais alternativas para os homens que não querem se render ao Viagra. Impressionar ainda mais as mulheres em o famoso remedinho azul é um desejo e tanto para a ala masculina.

Para quem não conhece nenhuma técnica famosa, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, deu uma dica de alimento funcional que os homens vão adorar.

Especial Kama Sutra

"A ingestão de carne de porco melhora a atividade sexual. Além disso, é muito mais gratificante comer um leitãozinho em um churrasco com que tomar Viagra", disse a líder argentina.

Segundo Kirchner, essa sua tática já foi utilizada anteriormente com o seu marido Nestor Kirchner, ex-presidente da Argentina.

"Ele (Nestor Kirchner) vai me matar quando souber que eu disse isso. No último fim de semana, quando estivemos em El Calafate, comemos um porquinho muito gostoso, ao ar livre. Não só comi a carne, como também aquele courinho crocante. Impressionante. Tudo correu muito bem no fim de semana", completou.

Apesar disso, a dica da líder da Argentina pode ser vista como uma tática política, pois a intenção do país é aumentar a venda da carne de porco de seis quilos por ano para 16 kg.

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Fonte: www.abril.com.b

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