sexta-feira, dezembro 12, 2025

A Derrota da Arrogância: Quando a Ambição Pessoal Ataca a Soberania Nacional

 


 A Derrota da Arrogância: Quando a Ambição Pessoal Ataca a Soberania Nacional


Por José Montalvão

A máxima popular, "Nunca devemos querer o que não podemos ter," encontra um eco sombrio na recente crise política envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro, apelidado de "Dudu Bananinha". Impulsionado por uma ambição desmedida – o desejo de ostentar mais prestígio e poder do que o próprio presidente da República e de subverter a ordem democrática em prol de interesses pessoais –, o deputado iniciou uma ofensiva que visava, em última instância, prejudicar a soberania nacional.

A narrativa de que ele poderia manobrar o cenário político internacional para livrar seu pai das garras da justiça, apostando na impunidade, demonstrou uma perigosa falta de limites. Sua "missão impossível" não visava o bem-estar da nação, mas sim a concretização de um desejo pessoal e familiar.

O Freio da Diplomacia e o Triunfo do Estado de Direito

A reação do Estado brasileiro foi a prova de que a República não se curva a arroubos individuais. O Presidente Lula, agindo com a diplomacia que lhe é característica e respaldado pela maioria do povo brasileiro, conseguiu levar a verdade e a gravidade da situação às autoridades dos Estados Unidos.

Essa ação diplomática eficaz interrompeu o que se pode chamar de "voo curto" do deputado, desfazendo a arbitrariedade e a tentativa de interferência externa, inclusive contra a honra do Ministro Alexandre de Moraes e sua esposa. A democracia brasileira, neste episódio, venceu pela via pacífica e institucional.

O Preço da Aposta Fracassada

O resultado dessa aventura política é um revés categórico: Eduardo Bolsonaro não apenas caiu em desgraça junto a uma parcela significativa do povo brasileiro, como enfrenta as consequências jurídicas de seus atos. A perda iminente do mandato de deputado e a obrigação de permanecer foragido para evitar a prisão são o preço amargo da tentativa de usurpar o poder e de subverter as instituições.

Este caso serve como uma lição inescapável para todos que tentarem atentar contra a democracia e a soberania do Brasil. Venceu a República, venceu o povo, e caiu a tentativa de instituir uma "lei magnífica" que imunizasse políticos e seus familiares da justiça.

O Brasil demonstrou que a lei é para todos e que a soberania nacional, quando defendida com firmeza e apoio popular, é inabalável.

fim da Magnitsky contra Moraes

A divulgação oficial por parte do governo dos EUA de que a aplicação da draconiana Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci de Moraes, está suspensa definitivamente fez com que Eduardo Bolsonaro corresse às redes sociais para dar início a um verdadeiro chororô interminável. Patrocinador das sanções e ataques ao Brasil, o deputado lesa-pátria foragido fez um textão hilário que já está sendo muito ridicularizado pelos internautas.




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