Papa Francisco disse que sentia uma "ligação especial" com Santa Maria Maggiore a
O papa Francisco revelou que deseja ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, e não no Vaticano, anunciou uma viagem à Bélgica em 2024 e disse que tem "pendente" uma visita à Argentina e outra à Polinésia, em entrevista exibida nesta quarta-feira (13).
"O local já está preparado. Quero ser sepultado em Santa Maria Maggiore", revelou o pontífice argentino, que completa 87 anos neste domingo, em entrevista à televisão mexicana N+.
Jorge Bergoglio, que frequentava este templo aos domingos antes da sua eleição em 2013, afirmou que sente uma "ligação muito grande" com esta basílica situada no centro da capital italiana, onde repousam sete papas, segundo o Vatican News.
O jesuíta argentino tem o costume de rezar neste local antes e depois de cada viagem ao exterior. Ele também compareceu à basílica em junho, depois de deixar o hospital, após passar por uma cirurgia no abdômen.
O papa Francisco disse também que já preparou os detalhes do seu enterro e que simplificou o rito, que é particularmente longo.
Na mesma entrevista, prestou homenagem ao seu antecessor, Bento XVI, por ter tido "a coragem" de renunciar ao cargo.
Em 2013, o teólogo alemão tornou-se o primeiro papa desde a Idade Média a renunciar. Faleceu em 31 de dezembro de 2022 e foi sepultado na Basílica de São Pedro, como João Paulo II.
Francisco, que afirma sentir-se "bem", sempre afirmou que estaria disposto a renunciar ao cargo caso não pudesse mais exercer as suas funções, ao mesmo tempo que destacou que isso não deveria virar "moda".
O chefe da Igreja Católica anunciou ainda que visitará a Bélgica em 2024, sem especificar data, e disse que tem viagens "pendentes" à Argentina e à Polinésia.
Em 2023, o papa fez cinco viagens, mas teve que cancelar a sua participação na cúpula do clima COP28, em Dubai, devido a uma bronquite.
AFP / SWI
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Ministros japoneses renunciam após escândalo de subornos
Três ministros japoneses renunciaram nesta quinta-feira (14) devido a um escândalo de subornos no partido do governo, anunciou a imprensa local.
Os Ministros da Economia e Indústria (Yasutoshi Nishimura), do Interior (Junji Suzuki) e da Agricultura (Ichiro Miyashita) deixaram seus cargos durante a manhã. Segundo a imprensa japonesa, espera-se que o secretário chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, também renuncie nesta quinta, além de cinco vice-ministros envolvidos no caso.
O escândalo eclodiu devido a denúncias de que US$ 3,4 milhões (R$ 17 milhões) em subornos foram pagos a membros do Partido Liberal Democrático, que governa o Japão de forma quase ininterrupta desde meados do século XX.
Reuters / SWI