Segundo o Dieese, cálculo considera gastos fundamentais com alimentação, moradia, vestuário, educação, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família de quatro pessoas
Por O Tempo Publicado em 1 de maio de 2023 | 18h17 - Atualizado em 2 de maio de 2023 | 09h24
O novo salário mínimo no valor de R$ 1.320,00, que entrou em vigor nesta segunda-feira (1/05), está longe de conseguir arcar com todas as despesas básicas do brasileiro. O último levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que o mínimo deveria ser de R$ 6.575,30, ou seja, quase cinco vezes a mais do valor pago neste ano.
O cálculo considera despesas básicas com alimentação, moradia, vestuário, educação, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família de quatro pessoas. Os itens são garantidos pela Constituição Federal de 1988.
O novo salário mínimo é aplicável a todas trabalhadoras e todos os trabalhadores do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões. Segundo o Dieese, a inflação acaba corroendo essa renda mínima no Brasil. Só para comprar uma cesta básica em Belo Horizonte, que está em R$ 654,5, segundo o Dieese, o trabalhador gastaria 53,6% do atual salário mínimo.
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