Um estudo publicado pela revista científica Fertility and Sterility apontou que o sexo pode o reduzir o risco de infecção grave pela Covid-19. Realizado por especialistas da Universidade de Bagdá, no Iraque, o estudo analisou mais de 16 mil participantes de 33 países, que foram divididos em dois grupos. O primeiro praticava sexo, pelo menos, três vezes por mês. Já o segundo fazia com uma frequência menor.
Dessa forma, foi observado que 76,6% dos indivíduos do primeiro grupo não foram infectados pela Covid-19, enquanto que na segunda parcela foram 40,4%. A pesquisa durou cerca de quatro meses.
Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, os pesquisadores concluíram que praticar sexo com maior frequência aumenta a capacidade do sistema imunológico de lidar com patógenos. Ou seja, organismos capazes de causar doença em um hospedeiro. Isso explicaria a menor incidência da doença entre aqueles que tiveram três relações sexuais por mês.
Na opinião dos especialistas, “os resultados deste estudo sugerem um papel protetor para o sexo na infecção por Covid-19, independentemente da idade da pessoa ou do comportamento sexual”.
Contudo, por ter sido do tipo observacional, o estudo não identificou a causa exata da relação entre a infecção por Covid-19 e o comportamento sexual dos voluntários. Por isso, os pesquisadores defendem uma análise mais profunda desse resultado.