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sábado, setembro 24, 2022

Lula na linha da maioria absoluta: Diferença nas pesquisas está na faixa dos dois a cinco salários mínimos

Publicado em 24 de setembro de 2022 por Tribuna da Internet

Charge do Nando Costa (Arquivo do Google)

Pedro do Coutto

A pesquisa do Datafolha, divulgada na noite de quinta-feira pela GloboNews, objeto de reportagens no O Globo, na Folha de S. Paulo e no Estado de S. Paulo, edições de ontem, sexta-feira, revela que o ex-presidente Lula já se encontra na linha da maioria absoluta nas urnas de 2 de outubro, o que lhe garante vitória no primeiro turno se as eleições fossem hoje.

O Datafolha apontou 47% para Lula contra 33 % de Jair Bolsonaro e concluiu que em matéria de votos úteis a soma de Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet e Soraya Thronicke alcança também esses 47 pontos. Assim, tanto pelo Datafolha quanto pelo Ipec, praticamente a uma semana das eleições, o candidato do PT está na véspera de obter algum espaço a mais, o que lhe garantirá a vitória na eleição.

MANIFESTAÇÃO DE FHC – Na GloboNews, programa coordenado por Natuza Nery, os números foram comentados por Míriam Leitão, Flávia Oliveira, Ana Flor, Gerson Camarotti e Fernando Gabeira. No O Globo a reportagem é de Marlen Couto. Na Folha de S. Paulo, de Igor Gielow. No Estado de S. Paulo, de Beatriz Bulla, Pedro Venceslau e David Medeiros. Os jornais também focalizaram a manifestação de Fernando Henrique Cardoso que, na prática, significou um apoio a Lula, uma vez que as razões que justificam a sua posição a favor da democracia são teses defendidas pela campanha do ex-presidente da República.

Além disso, os ex-ministros de FHC, José Gregori, Miguel Reale Júnior, Sérgio Amaral e Sérgio Fausto, presidente do Instituto Fernando Henrique Cardoso, manifestaram-se no mesmo sentido, mas revelando o voto em Lula.

Fernando Henrique Cardoso pede o voto dos eleitores e eleitoras a favor do regime democrático. No O Globo a matéria é de Guilherme Caetano, Sérgio Rôxo, Jennifer Goularte e Fernanda Trisotto. Os fatos desta semana, como se constata, estão soprando a favor do ex-presidente da República e contra o Palácio do Planalto. Com eles em seu conjunto, percebe-se uma atmosfera de euforia nas oposições e um retraimento nas bases do governo.

DIVERGÊNCIAS – Ao que se refere às pesquisas do Datafolha e do Ipec na faixa de renda de dois a cinco salários mínimos, trata-se de um ponto fundamental. O Ipec aponta uma vantagem para Lula de 41% a 36% nessa faixa. O Datafolha, ao contrário, aponta 46 % para Bolsonaro e 37% para Lula, caracterizando uma divergência frontal no segmento em foco. Importante o exame da disposição de voto dos segmentos de menor renda. Isso porque ao longo de várias décadas comprova-se que ele decide mais para o final da campanha, crescendo nos últimos dias.

Portanto, pode ser fundamental a identificação absolutamente certa do segmento da classe média inferior (de dois a cinco salários mínimos) para que se defina a maioria absoluta no primeiro turno. Ou seja, está em debate apenas se Lula vencerá no dia 2 ou se a decisão ficará para o dia 30 de outubro.

RESERVISTAS –  Anunciando que vai convocar 300 mil reservistas para a Guerra da Ucrânia, o presidente Putin causou duas reações. Uma delas a de que não se referiu às forças militares permanentes. A outra, a saída em massa do país de milhares de pessoas, demonstrando a aversão à declaração de Putin. Com isso, as passagens de avião subiram de preço.

Portanto, ocorreu o fenômeno previsto há mais de cem anos por Karl Marx, baseado na oferta e na procura, levando à especulação. Putin, assim, de forma indireta, reencontrou-se com o passado e com o exemplo marxista da especulação.

PANORAMA GERAL –   Estamos vendo da ponte, no alto, o panorama geral das eleições no Brasil. Há alterações em disputas estaduais para governos de estados e alterações também sobre a luta das cadeiras do Senado Federal.

A etapa agora é a mais decisiva, as campanhas na realidade jogam o destino de seus candidatos nos dias que faltam para as urnas numa contagem regressiva. Não há mais tempo para a discussão de teses, programas e projetos.  Agora, tudo depende dos eleitores e das eleitoras do país.

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