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quarta-feira, outubro 02, 2019

Augusto Aras toma posse e diz que ‘não se renderá’ a pressões no cargo

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PGR disse que buscará ampliar o combate à corrupção 
Paulo Roberto Netto
Estadão
O novo procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta quarta-feira, dia 2, que o Ministério Público deve ser “atuante, mas responsável” com a Constituição em suas ações. O novo PGR tomou posse na manhã desta quarta, dia 2, para um mandato de dois anos.
“Evidente que o Ministério Público deve ser atuante, mas deve ser responsável com o verdadeiro espírito da Carta magna”, afirmou. Aras se comprometeu a ‘não trair’ os objetivos da instituição e ‘não se render’ a pressões no cargo. “Não concebemos um Ministério Público ausente das vastidões do nosso território, omisso na defesa de nossas riquezas ou de nossa gente”.
COMBATE À CORRUPÇÃO – O Procurador-Geral também enfatizou que buscará ampliar o combate à corrupção e o crime organizado, citando as grandes operações conduzidas pelo Ministério Público, em especial a Operação Lava Jato. “Não há poder do Estado que esteja imune à ação do Ministério Público”, disse.
Nesta quarta, em meio à posse de Aras, o Ministério Público Federal deflagra operação contra auditores acusados de cobrar propinas de réus e delatores da Lava Jato em troca de suspensão de multas. O procurador afirmou que os quadros do Ministério Público deverão ser ‘qualificados e continuamente aperfeiçoados’ para afastar ‘compadrio ou seu aparelhamento’.
“Onipresente, [o Ministério Público] exige dos seus membros equilíbrio, competência e posicionamento firme”, afirmou. Aras também disse que buscará transformar o Ministério Público em um órgão que ‘procure soluções para os problemas de interesse nacional’. O procurador-geral já havia sinalizado que sua gestão também seria voltada para o crescimento da economia, mencionando a bandeira do “liberalismo” pregada pela equipe econômica de Bolsonaro.
ATENTADO A BOLSONARO – Em entrevista ao Estado, Aras defendeu buscar a “verdade real” da facada sofrida por Bolsonaro em setembro do ano passado, durante a campanha eleitoral. Para o novo PGR, “não parece crível” que Adélio Bispo tenha agido sozinho no atentado ou que a ação tenha sido um “surto”.
“Ainda é tempo de a Polícia Federal, do Ministério Público Federal, atuando em conjunto, buscar a verdade real do atentado”, disse.

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