Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quarta-feira, novembro 03, 2010

PMDB diz que assumirá papel de oposição

Lílian Machado

O processo eleitoral chegou ao fim e, neste novo contexto, líderes peemedebistas no Estado afirmam que a recomposição com o PT do governador Jaques Wagner está longe de acontecer. Ao menos por enquanto, os partidos (PT e PMDB) que juntos irão comandar o país não pretendem se dar às mãos na Bahia. Pelo menos, é o que deixa claro o presidente estadual do PMDB e deputado federal eleito, Lúcio Vieira Lima.

A sigla, que tem como vice-presidente eleito - o líder nacional, Michel Temer -, segundo ele, pretende ser a principal protagonista do grupo de oposição à gestão petista no Estado.

O rompimento ocorrido em 2009 e os caminhos opostos nas eleições estaduais deste ano, com embate direto entre o governador reeleito e o deputado federal Geddel Vieira Lima, deixaram marcas que resistiram até mesmo à aliança para o segundo turno da eleição de Dilma Rousseff (PT).

Segundo Lúcio, a grande tendência do partido é a de protagonizar a atitude de oposicionista. “Foi onde as urnas nos coloraram”, frisou ao ser questionado sobre a possibilidade de retorno da aliança. Com a queda do Democratas, que reduziu sua bancada no parlamento estadual baiano, conforme o dirigente, cabe agora ao PMDB aproveitar o contexto e comandar a liderança da oposição na Bahia.

Recentemente em entrevista à Tribuna da Bahia, o ex-ministro do governo Lula, Geddel Vieira Lima, deixou claro a condição de adversário político do governo do PT na Bahia.

De acordo com ele, que ficou em terceiro lugar na briga pelo Palácio de Ondina, essa é a hora de os vitoriosos falarem. “O momento para quem, como eu, perdeu a eleição é de assuntar o quadro político, mas posso adiantar que meu partido perdeu a disputa nas urnas por buscar um projeto novo e é na oposição que deve ficar”.

O líder peemedebista reiterou ainda que é preciso ficar claro que ele não é inimigo de Wagner, mas sim adversário político. “Se algum dia precisarmos conversar sobre os interesses da Bahia, conversaremos”, admitiu. Ao comentar uma resposta do governador sobre a “traição” do PMDB, ele disparou: “Quem se sente traído é o PMDB, por ele (Wagner), inclusive.

Toda traição começou pelo PT, partido do governador, ainda quando era aliado do prefeito João Henrique, que abandonou o barco aos 45 minutos do segundo tempo para lançar candidato. Ao contrário de nós, que fizemos as coisas às claras”, rebateu, enfatizando que a posição do PMDB é a de opositor. “Wagner precisa tirar a pele de cordeiro para passar sinceridade. Isso já não convence mais”, bombardeou.

Fonte: Tribuna da Bahia

Em destaque

Contratação de advogados causa renúncia de medalhões em ação bilionária no STF

Publicado em 30 de setembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Desastres ambientais serão julgados em Brasília ...

Mais visitadas