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domingo, julho 31, 2022

Filas, sujeira, péssimo atendimento, desprezo pelo ser humano. É a saúde pública em Jeremoabo, faltando álcool e medicamentos no Hosptal.

 

                                                       Foto Divulgação - 


Um cidadão de Jeremoabo agora à tarde enviou uma passagem ao tempo em solicitor o aninmato denunciando que hoje domindo 31.07, no hospital de Jeremoabo está faltando álcool, faltando medicamentos, um vergonha e irresponsabilidade, com estão publicando no Blog talvez amanhã comprem para dizer que é mentira.

Qualquer denúncia que chegar ao nonosso conhecimento fiquem tranquilos que publico, muirto embora sabendo que em Jeremoabo não tem para quem apelar, a impunidade impera.

Porém pior é ficar calado.

Como não existe problema sem solução, e com em Jeremoabo as portas estão fechadas é procuram outras instrancias, como diz  Alexander Graham Bell   "Quando uma porta se fecha outra se abre; mas nós quase sempre olhamos tanto e de maneira tão arrependida para a que se fechou, que não vemos aquelas que foram abertas para nós."

Infelizmente os vereadores de Jeremoabo não sabem procurar outras portas que não sejam fora de   Jeremoabo.

Hoje mesmo recebi uma materia de um comapanheiro de Ipojuca onde o Presiden da Câmara de Veredaaores denunciou o prefeito na ouvidoria do Minstério Público  alegando que a prefeitura daquele Município está superlotada com 1500 servidores entre cargos comssionados e contratados, o TCE puniu a prefeitura e exigiu a exoneração imediata destes servidors.

Enquanto isso caso semelhantes está acontecendo em Jeremoabo, só que os vereadores não sabem bater nas portas certas.

Datafolha: 53% deixaram de postar sobre política em aplicativos de mensagens para evitar atritos

 

O uso da internet também foi afetado pelo acirramento político em ano eleitoral. Dados levantados pelo Datafolha na última semana e divulgados neste domingo mostram que 53% dos eleitores mudaram a postura nas redes sociais para evitar atritos com amigos e familiares. Este é o percentual de entrevistados que relataram ter passado por algum tipo de problema relacionado a política em aplicativos de mensagens.

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No mais popular deles, o WhatsApp, 43% pararam de falar sobre política. Entre os eleitores de Lula, o percentual é de 46%. O índice é de 38% entre os bolsonaristas.

Em outras plataformas, 41% dos entrevistados deixaram de comentar e publicar conteúdo eleitoral. A maioria é apoiadora de Lula: 44%. E 35% é de eleitores do atual presidente da República.

O Datafolha também mostra que 19% dos entrevistados saíram de algum grupo de WhatsApp, por motivação política. O índice mais alto, novamente, é entre apoiadores de Lula, 23%, ante 13% de eleitores de Bolsonaro.

Aplicativos de mensagens

Os entrevistados do Datafolha foram consultados sobre o uso de dispositivos digitais. Ao todo, 78% afirmaram que fazem uso de algum aplicativo de mensagens, mas somente 8% participam de grupos de apoio a Lula ou Bolsonaro, sendo 4% para cada candidato.

Entre eleitores do presidente, 12% estão em algum grupo. O percentual é menor entre os eleitores de Lula: 9%.

O WhatsApp é o aplicativo mais popular entre os eleitores: 78% disseram utilizá-lo para troca de mensagens.

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O Telegram, por sua vez, é usado por 21% do eleitorado. Entre os eleitores que usam o aplicativo russo, 32% são eleitores de Ciro Gomes (PDT), 26% de Jair Bolsonaro, 17% de Lula, 15% de Simone Tebet (MDB) e 12% de André Janones (Avante).

Segundo o Datafolha, o Telegram é mais usado entre empresários (37%) e estagiários (41%), pessoas de 16 a 24 anos (36%) e apoiadores do PL (37%).

Redes sociais

O Facebook segue como a rede social mais utilizada pelos eleitores brasileiros. De acordo com o Datafolha, 62% dos entrevistados disseram que fazem uso da plataforma. Em seguida, vem o Instagram, utilizado por 56% dos participantes da pesquisa.

A rede social chinesa TikTok é o terceiro app mais usado pelo eleitorado: 26% informaram ter conta no aplicativo. Por último vem o Twitter, com 15%.

O percentual de eleitores de Bolsonaro que usa pelo menos uma dessas redes sociais é maior: 76%. Entre os apoiadores de Lula, o índice é de 64%.

YAHOO

PF pede a Moraes prisão por tempo indeterminado de homem que ameaçou ministros do STF

 Mariana Muniz

Alexandre de Moraes, ministro do STF (EVARISTO SA/AFP via Getty Images)
Alexandre de Moraes, ministro do STF (EVARISTO SA/AFP via Getty Images)

A Polícia Federal (PF) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a decretação da prisão preventiva de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, o homem que foi preso no último dia 22 após fazer um vídeo com ameaças a ministros da Corte e a políticos de esquerda, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido de prisão preventiva, que não tem prazo para acabar, foi encaminhado a Moraes na noite de sábado.

Boa Pinto cumpre prisão temporária no presídio Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na última terça-feira, Moraes chegou a prorrogar a detenção, a pedido da PF, por cinco dias.

Veja como foram as últimas pesquisas eleitorais de 2022:

Agora, segundo a PF, "a exploração do material apreendido durante a busca e apreensão" feita na residência do homem, embora ainda esteja em curso, apresentou "elementos informativos" que demonstram a intenção de praticar os crimes e "continuar a pratica delitiva".

No vídeo que motivou a prisão do ex-candidato a vereador de Belo Horizonte, que aparece com a data "7 de setembro de 2022", o homem disse que a direita caçaria ministros do STF, Lula e outros políticos de esquerda, como a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e o candidato a governador do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo. Disse também para os ministros da Corte saírem do Brasil, porque eles seriam pendurados "de cabeça para baixo".

De acordo com os investigadores, "a análise do aplicativo de mensagens WhatsApp instalado no aparelho celular apreendido identificou várias trocas de mensagens relacionadas ao objeto da presente investigação". No pedido, a PF relata que Ivan Rejane criou pelo menos nove listas de distribuição no WhatsApp e denominou-as de “Papo Reto”.

"É possível concluir que, ao criar tal procedimento de divulgação, o investigado teve a intenção de potencializar o compartilhamento dos vídeos, imagens e textos produzidos, na maioria das vezes, com conteúdo criminoso, proferindo ofensas, intimidações, ameaças e imputando fatos criminoso a ministros do STF e integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico", diz o documento.

Ainda segundo a investigação feita junto ao material apreendido pela PF, "a adesão de seguidores ao objetivo de atingir mediante violência a integridade física de ministros do STF ficou também demonstrada em mensagens no aplicativo de WhatsApp".

"A analise preliminar identificou uma mensagem enviada por um interlocutor, com um número de telefone, aparentemente cadastrado na Inglaterra sugerindo a Ivan Rejane que “junte no mínimo umas 100 mil pessoas e invadir o STF e enforcar os ministros. Ivan Rejane concorda com a sugestão", aponta.

Por isso, o delegado da PF Fábio Alvarez Shor afirma a Moraes que a conduta do homem está "inserida em um contexto mais abrangente de acirramento dos ânimos, do estímulo ao enfrentamento a oponentes políticos e de tentativas de enfraquecimento do Poder Judiciário, o qual inclusive é incumbido da realização do pleito eleitoral que se avizinha".

"Ao conclamar seguidores a agir violentamente, IVAN REJANE adere a um projeto de enfraquecimento das bases do Estado Democrático de Direito que tem sido intensificado nas mídias de comunicação (inclusive com emprego de notícias falsas e incitação ao crime), ao mesmo tempo em que ele próprio abre canais de adesão de outras pessoas que concordam com a ideia de migrar as proposições ali lançadas para o campo das ações", diz a PF.

Agora, caberá ao ministro do STF decidir sobre o pedido da PF. Ao autorizar a prorrogação da prisão temporária na última terça, Moraes apontou possíveis novos crimes em razão de um outro vídeo feito pelo homem. Nessa gravação, ele citou o artigo 142 da Constituição, que costuma ser invocado erroneamente para defender uma intervenção militar. Moraes avalia que ele fez referência à possibilidade de rompimento institucional do Estado Democrático de Direito e pode ter incitado a animosidade entre as Forças Armas e os poderes constitucionais.

Em sua decisão permitindo a prorrogação da prisão, Moraes disse que a medida é "imprescindível para que a autoridade policial avance na análise do material apreendido e na elucidação das infrações penais atribuídas à associação criminosa em toda a sua extensão; bem como analise se há nas informações contidas nos bens e documentos recolhidos elementos que possam ensejar a realização de novas atividades investigativas, além de mitigar as oportunidades de reações indevidas e impedir a articulação com eventuais outros integrantes da associação, que obstruam ou prejudiquem a investigação".

YAHOO

Ciro Gomes: 'se eu quisesse vender o Brasil', já teria sido presidente




Ciro Gomes disse que quer mudar a história brasileira e não apenas ser presidente do país

Ciro Gomes (PDT), ex-governador do Ceará e candidato à Presidência da República, também criticou Bolsonaro e Lula em rede social

Por Victor Correia 

O ex-governador do Ceará e candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) disse neste sábado (30/7) que já teria sido presidente "há uns oito, 12 anos atrás"  se quisesse "vender o Brasil". Ele também criticou seus adversários, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL), e os mandou "brigar lá fora".

"Me perguntam porque as pesquisas são tão hostis e porque eu tenho dificuldade de firmar alianças. Gente boa, se eu quisesse vender o Brasil e vender minha palavra, acreditem: eu já teria sido presidente há uns oito, 12 anos atrás", escreveu o candidato em seu Twitter. "O problema é que eu não quero só ser presidente do Brasil, eu quero mudar a história brasileira. E pra isso, eu não posso e não não vou vender minha alma pro sistema".

"Vão brigar lá fora"

Ciro também afirmou que Lula e Bolsonaro são irresponsáveis ao se candidatar à presidência sem formular estratégias, prazos e sem "dizer de onde vem o dinheiro". O candidato também criticou a polarização entre os dois, que lideram as pesquisas de intenção de voto. "Ora, vão brigar lá fora e deixe a gente cuidar da vida do povo, que precisa comer, trabalhar e ter dignidade!", exclamou.

Ciro defendeu que é preciso mudar o sistema econômico atual, afirmou que a taxa de juros atual é "a mais selvagem e criminosa" de todo o mundo e criticou a Medida Provisória (MP) 1.106/2022, que permite que beneficiários dos programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil, contratem crédito consignado pagando até 40% do benefício por mês. A medida foi aprovada em 7 de julho pelo Senado Federal.

O ex-governador participou na manhã deste sábado (30/7) da convenção estadual do PDT em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, que oficializou a candidatura de Ricardo Gomyde (PDT) ao governo estadual. Ainda neste sábado ele segue para Minas Gerais, onde homologará o apoio do PDT à candidatura de Marcos Pestana (PSDB) ao governo mineiro.

Correio Braziliense / Estado de Minas

Plano macabro




Fazer de Bolsonaro senador vitalício não garante impunidade

Por Hélio Schwartsman 

O plano da direita para poupar Jair Bolsonaro de uma temporada na prisão é aprovar a PEC que cria o cargo de senador vitalício para ex-presidentes. Não acho que daria certo. O que efetivamente blinda Bolsonaro de problemas com a Justiça é o artigo 86 da Constituição, que lhe confere dupla proteção.

Ele estabelece que o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. Na interpretação que lhe é dada, o dispositivo assegura que Bolsonaro não seria processado mesmo se emboscasse um desafeto na praça dos Três Poderes e o estripasse diante das câmeras de TV. Esse seria um ato estranho a suas funções, pelo qual ele só responderia ao término do mandato. Se o ato não for estranho a suas funções —corrupção ou prevaricação por exemplo—, a situação melhora, mas não muito. Nesse caso, o mandatário pode ser responsabilizado, mas só se a Câmara autorizar a abertura de processo por maioria de 2/3.

Como senador vitalício, Bolsonaro teria uma proteção bem mais modesta, que é a prerrogativa de foro. Por esse mecanismo, ele só poderia ser denunciado pelo procurador-geral da República e seria julgado pelo STF. Augusto Aras tem sido camarada com o presidente, mas, se Bolsonaro perder a eleição, o procurador-geral não duraria muito mais no cargo. E Bolsonaro não é muito popular no STF. Tirando os dois ministros que ele indicou, os demais não enfrentariam dilemas existenciais para condená-lo.

Numa discussão puramente abstrata, senadores vitalícios podem fazer sentido. Na situação vivida pelo Brasil hoje, porém, essa é uma péssima ideia. Seria visto como lançar uma boia para um político encrencado com a lei. Eu faria o oposto, reduzindo a blindagem dada ao presidente, e cogitaria até de eliminar o foro especial. Se as pessoas não se veem como iguais diante da lei, a ideia de República fica comprometida.

Folha de São Paulo

Pesquisa refuta explicação comum da tolerância à lactose




Por muitos anos, achava-se que alguns humanos desenvolveram a capacidade de digerir a lactose permanentemente depois que começaram a beber leite de animais. Um novo estudo aponta para uma história diferente.

Por Esteban Pardo

Há uma boa chance que você tenha intolerância à lactose – e você não está sozinho. Apenas um terço dos humanos consegue atualmente digerir esse açúcar presente no leite, e há 5 mil anos esse percentual era ainda menor.

Uma pesquisa

publicada na quarta-feira (27/07) na revista Nature, realizada por pesquisadores da University of Bristol e da University College London, descobriu que a capacidade de algumas pessoas de digerir a lactose tornou-se mais comum cerca de 5 mil anos depois dos primeiros sinais de consumo de leite humano, que datam aproximadamente do ano 6.000 a.C.

Usando novos métodos de modelagem computadorizada, eles também descobriram que o consumo de leite não foi o motivo para o aumento da tolerância à lactose entre os humanos.

"O leite não ajudou em nada", afirmou Mark Thomas, um dos autores do estudo e pesquisador da University College London, à DW. "Estou empolgado com o método de modelagem estatística que desenvolvemos. Até onde sei, ninguém fez isso antes."

O que é intolerância à lactose?

Todos os bebês podem digerir a lactose normalmente. Mas, para a maioria deles, essa capacidade começa a diminuir depois que param de consumir leite materno.

Cerca de dois terços das pessoas são lactase não persistentes, o que significa que elas perdem ao longo da vida a capacidade de digerir a lactose, o principal açúcar do leite.

'Na fase de amamentação, os bebês têm capacidade de digerir a lactose'

As pessoas que são lactase não persistentes não produzem a enzima lactase, que decompõe a lactose. Quando essa enzima está ausente, a lactose chega até o cólon, no intestino, onde bactérias alimentam-se dela.

Isso pode causar efeitos colaterais desagradáveis, como cólica, flatulência ou diarreia, alguns dos sintomas da intolerância à lactose.

Análise de DNA e histórico médico

Os resultados da pesquisa são contrários a uma crença generalizada de que o consumo de leite por nossos ancestrais pré-históricos levou à evolução de uma variação genética que lhes permitiu digerir a lactose na idade adulta.

Essa suposição pode ser parcialmente atribuída à comercialização dos supostos benefícios à saúde da tolerância à lactose. Por anos, a indústria do leite, médicos e nutricionistas apresentaram o leite e os laticínios como importantes suplementos de vitamina D e cálcio.

Os pesquisadores descartaram essa ideia depois de analisar um enorme conjunto de DNAs e de informações médicas de pessoas no Reino Unido. Eles descobriram que ser ou não tolerante à lactose tinha pouco efeito sobre a saúde das pessoas, seus níveis de cálcio ou se elas bebiam leite ou não, disse Thomas.

Por que a persistência da lactase evoluiu?

Estudos genéticos mostram que a persistência da lactase é "a característica genética única mais fortemente selecionada que evoluiu nos últimos 10 mil anos", disse Thomas.

Por volta do ano 1.000 a.C., 5 mil anos após começarmos a consumir leite de animais, o número de humanos com capacidade de digerir a lactose, que está codificada em um gene, começou a aumentar rapidamente.

Depois de descobrir que o consumo de leite não estava por trás desse crescimento acelerado, os pesquisadores testaram duas hipóteses alternativas.

'Indústria do leite em todo o mundo conta com cerca de 1,5 milhão de vacas e valia 830 bilhões de dólares em 2020'

Uma hipótese era que, quando os humanos ficaram expostos a mais doenças, os sintomas de intolerância à lactose combinados com os novos patógenos poderiam se tornar mortais.

"Sabemos que a exposição a patógenos cresceu nos últimos 10 mil anos, à medida que as densidades populacionais aumentavam e as pessoas viviam mais perto de seus animais domésticos", disse Thomas.

A outra hipótese tinha a ver com a fome. Quando as colheitas plantadas por populações pré-históricas intolerantes à lactose não vingavam, o leite e os produtos lácteos se tornaram algumas de suas únicas opções de alimentação.

"Se você é uma pessoa saudável, você fica com diarreia. É embaraçoso. Se você está gravemente desnutrido e contrai uma diarreia, há uma boa chance de que você irá morrer", disse Thomas.

Os pesquisadores usaram os mesmos métodos de modelagem computadorizada para examinar se essas ideias poderiam explicar melhor a evolução da persistência da lactase.

"E eles explicaram muito, muito melhor", disse Thomas. "Todas essas teorias que, em última análise, relacionam-se ao uso do leite não parecem úteis".

O estudo concentrou-se principalmente nas populações europeias, e seriam necessárias mais pesquisas para populações de outros continentes.

Deutsche Welle

Descobertas reações químicas que podem ter dado origem à vida




Há tanta vida em nosso planeta que não se sabe onde na Terra a vida não é possível. Mas como ela começou é um enigma.

Transição prebiótica para biótica

Esta é uma das maiores questões científicas de todos os tempos: Como as moléculas inorgânicas do recém-nascido planeta Terra se combinaram para formar as moléculas que fizeram a transição para a vida orgânica?

Em termos gerais, a ciência moderna propõe que a vida começou por um processo chamado abiogênese, ou geração espontânea. Existem muitas hipóteses, mas nunca se conseguiu reproduzir em laboratório todo o caminho da não-vida para a vida, quando a química virou biologia.

Agora, uma equipe de quatro químicos do Centro de Pesquisas Scripps, nos EUA, descobriu um novo conjunto de reações químicas que usam cianeto, amônia e dióxido de carbono - todos considerados comuns na Terra primitiva - para gerar aminoácidos e ácidos nucleicos, os blocos de construção das proteínas e do DNA.

"Nós criamos um novo paradigma para explicar essa mudança da química prebiótica para a química biótica," disse o professor Ramanarayanan Krishnamurthy, coordenador da equipe. "Acreditamos que o tipo de reação que descrevemos é provavelmente o que pode ter acontecido na Terra primitiva."

Além de fornecer uma nova visão da química da Terra primitiva, as reações químicas recém-descobertas também são úteis em processos industriais, como a geração de biomoléculas personalizadas a partir de materiais iniciais mais baratos.

Reações químicas na origem da vida

No início deste ano, o mesmo grupo mostrou como o cianeto pode permitir as reações químicas que transformam moléculas prebióticas e água em compostos orgânicos básicos necessários à vida. Ao contrário das reações propostas anteriormente, esta funciona à temperatura ambiente e em uma ampla faixa de pH.

Eles agora demonstraram que, nas mesmas condições, existe um caminho para gerar aminoácidos, moléculas mais complexas e que compõem as proteínas em todas as células vivas conhecidas.

Nas células de hoje, os aminoácidos são gerados a partir de precursores chamados alfa-cetoácidos, usando nitrogênio e proteínas especializadas, chamadas enzimas. Há indícios de que os alfa-cetoácidos existiram na Terra primitiva, mas muitos cientistas acreditam que, antes do advento da vida celular, os aminoácidos devem ter sido gerados a partir de precursores completamente diferentes, aldeídos, em vez de alfa-cetoácidos, uma vez que as enzimas para realizar a conversão ainda não existiam.

Essa ideia levou ao debate sobre como e quando ocorreu a mudança de aldeídos para alfa-cetoácidos como o ingrediente-chave para a produção de aminoácidos. É aqui que entram as novas reações descobertas agora.

'Segundo esta hipótese, o dióxido de carbono foi essencial para a origem da vida, embora atuando em conjunto com outros compostos'.

Vida gerada pelo cianeto?

Após seu sucesso usando cianeto para conduzir outras reações químicas, a equipe suspeitou que o cianeto, mesmo sem enzimas, também poderia ajudar a transformar alfa-cetoácidos em aminoácidos. Como eles sabiam que o nitrogênio seria necessário de alguma forma, eles adicionaram amônia - uma forma de nitrogênio provavelmente presente na Terra primitiva.

Então, por tentativa e erro, eles descobriram um terceiro ingrediente chave: dióxido de carbono. Com essa mistura, eles rapidamente começaram a ver a formação de aminoácidos.

Como a nova reação é relativamente semelhante ao que ocorre hoje dentro das células - exceto por ser impulsionada por cianeto, em vez de uma proteína - parece mais provável que esta seja a fonte do início da vida, em vez de reações drasticamente diferentes propostas até agora, dizem os pesquisadores.

O trabalho também ajuda a reunir dois lados de um debate de longa data sobre a importância do dióxido de carbono para o início da vida, concluindo que o dióxido de carbono foi fundamental, mas apenas em combinação com outras moléculas.

Finalmente, a equipe descobriu que um subproduto da mesma reação, chamado orotato, é um precursor dos nucleotídeos que compõem o DNA e o RNA. Isso sugere que a mesma sopa primordial, nas condições certas, poderia ter dado origem a um grande número de moléculas necessárias para os elementos-chave da vida.

"O que queremos fazer a seguir é continuar investigando que tipo de química pode emergir dessa mistura," disse Krishnamurthy. "Os aminoácidos podem começar a formar pequenas proteínas? Poderia uma dessas proteínas voltar e começar a agir como uma enzima para produzir mais desses aminoácidos?"

Inovação Tecnológica

Relógio de Hitler vendido por US$ 1 milhão em leilão controverso

 




Em carta aberta, dezenas de líderes judeus haviam pedido que casa de leilões americana cancelasse a venda dos itens nazistas, que incluíram ainda pertences da mulher do ditador e papel higiênico das Forças Armadas.

Um relógio de pulso que teria pertencido ao ditador nazista Adolf Hitler foi arrematado por 1,1 milhão de dólares (cerca de R$ 5,7 milhões) em um leilão nos Estados Unidos, apesar de pedidos de líderes judeus para que a venda não fosse realizada.

A peça foi adquirida por um comprador anônimo e tem gravadas as iniciais A.H., bem como uma suástica e uma águia símbolo da Alemanha nazista.

A casa de leilões americana Alexander Historical Auctions, em Maryland, que já ofereceu memorabilia nazista no passado, defendeu a venda, afirmando que seu objetivo é preservar a história.

Hitler comandou a Alemanha nazista entre 1933 e 1945, orquestrando o assassinato sistemático de até 11 milhões de pessoas – das quais 6 milhões foram mortas por serem judias.

Segundo a casa de leilões, o relógio arrematado foi dado de presente ao ditador em seu aniversário em 1933, ano em que foi nomeado chanceler federal alemão em meio a uma tumultuada crise política.

Historiadores acreditam que o acessório foi apreendido por um soldado francês em 4 de maio de 1945, quando sua unidade se tornou a primeira força aliada a chegar à casa de repouso de Hitler em Berchtesgaden, nas montanhas da Baviera. Mais tarde, o relógio foi revendido e esteve na mesma família por gerações.

No mesmo lote, foram leiloados também um papel higiênico da Wehrmacht (Forças Armadas da Alemanha nazista), talheres e taças de champagne pertencentes a líders nazistas e objetos da parceira de Hitler, Eva Braun, incluindo um vestido e uma coleira de seu cachorro decorada com suásticas. Os leilões ocorreram durante dois dias, nesta quinta e sexta-feira (28 e 29/07).

Líderes judeus condenam leilão

Antes do leilão, a Associação Judaica Europeia (EJA, na sigla em inglês), baseada em Bruxelas, havia pedido à casa de leilões americana para que abandonasse a venda dos objetos nazistas, em uma carta aberta que foi assinada por 34 líderes judeus.

"Este leilão, inconscientemente ou não, está fazendo duas coisas: uma, socorrer aqueles que idealizam o que o partido nazista representava. Duas: oferecer aos compradores a chance de excitar um convidado ou ente querido com um item pertencente a um assassino genocida e seus apoiadores", escreveu o presidente da EJA, rabino Menachem Margolin, na carta.

Ele disse ainda que "a venda desses itens é uma aversão". "Há pouco ou nenhum valor histórico intrínseco para a grande maioria dos lotes em exposição. Na verdade, só se pode questionar a motivação de quem os compra."

"Embora seja óbvio que as lições da história precisam ser aprendidas – e artefatos nazistas legítimos pertencem a museus ou locais de ensino superior – os itens que vocês estão vendendo claramente não", completou o rabino, dirigindo-se à casa de leilões.

Casa se defende

Mindy Greenstein, vice-presidente sênior da Alexander Historical Auctions, disse à DW que o objetivo da organização era preservar a história e que a maioria de seus colecionadores mantém os itens adquiridos em coleções particulares ou os doa a museus do Holocausto em todo o mundo.

"Se a história é destruída, não há provas de que ela aconteceu", disse ela. "Seja uma história boa ou ruim, ela deve ser preservada."

Greenstein afirmou ainda que a casa de leilões vende todos os tipos de artefatos históricos, mas que a Segunda Guerra Mundial continua sendo um tópico popular devido ao interesse público contínuo e considerável.

Ela perdeu grande parte de sua família judia, baseada em Kiev, na Ucrânia, durante o Holocausto. O marido dela, Bill Panagopulos, é o dono da casa de leilões, e a cidade natal do pai dele na Grécia foi destruída durante a guerra.

Deutsche Welle

WhatsApp diz que nenhum governo o fará enfraquecer sua criptografia




O comando do WhatsApp diz que não vai "baixar a segurança" do aplicativo de mensagens por exigência de nenhum país.

Por Shiona McCallum

Seria uma "tolice" acatar qualquer governo que pedisse que o aplicativo enfraquecesse sua criptografia, afirma Will Cathcart, diretor do WhatsApp, em entrevista à BBC.

No Reino Unido, um projeto do governo para identificar imagens de abuso sexual infantil prevê a possibilidade de analisar mensagens privadas. 

Ante a posição do WhatsApp perante o tema, a Sociedade Britânica para a Prevenção de Crueldade contra Crianças (NSPCC, na sigla em inglês) criticou o aplicativo, alegando que ele é a "linha de frente" do abuso sexual infantil.

O governo britânico afirma que as empresas de tecnologia têm a obrigação de lidar com o problema. Seu projeto é parte de uma Lei de Segurança Online, cuja análise foi adiada para os próximos meses (quando será oficializada a saída de Boris Johnson como premiê, e um novo líder conservador será alçado ao cargo).

"Eles (empresas) não devem ignorar os claros riscos que a criptografia de ponta a ponta possa cegá-los a esse conteúdo (de abuso infantil) e prejudicar os esforços em identificar perpetradores", afirmou um porta-voz do governo britânico.

"Vamos continuar a trabalhar com o setor de tecnologia para apoiar o desenvolvimento de métodos inovadores que protejam a segurança pública sem comprometer a privacidade."

A criptografia de ponta a ponta (E2EE em inglês) oferece o nível mais robusto de segurança às mensagens, porque apenas o destinatário tem a chave para decodificar a mensagem. Isso é considerado essencial para a privacidade da comunicação.

Essa tecnologia escora as trocas online em aplicativos como WhatsApp e Signal e, de modo opcional, pode ser usada no Facebook Messenger e no Telegram.

Apenas o remetente e o destinatário conseguem ler essas mensagens - com isso, nem as empresas de tecnologia nem a polícia têm acesso a elas.

Agora, o debate na comunidade de tecnologia é que o governo britânico prometeu apoiar o desenvolvimento de ferramentas que possam detectar imagens ilegais dentro ou ao redor do ambiente de E2EE, em tese sem desrespeitar a privacidade do usuário.

Especialistas questionam se isso é algo viável - e muitos avaliam que a única opção seria por meio do chamado "client-side scanning". Trata-se de sistemas que escaneiam mensagens (como textos, fotos, vídeos e arquivos) e comparam seu conteúdo com bases de dados de conteúdo considerado questionável - no caso, material envolvendo abuso infantil. Esse processamento acontece antes de a mensagem chegar ao seu destinatário.

Para críticos, isso, na prática, destrói as bases do E2EE, uma vez que as mensagens deixam de ser privadas.

'Tolice'

"O 'client-side scanning' não funciona na prática", defende Cathcart.

Como milhões de pessoas no mundo inteiro usam o WhatsApp para se comunicar, o aplicativo precisa manter os mesmos padrões de privacidade em todos os países, ele acrescenta.

"Se tivéssemos que baixar a segurança para o mundo inteiro, para acomodar a exigência de um país, (...) seria uma tolice que aceitássemos isso. Tornaria nosso produto menos desejado para 98% dos usuários pela exigência de 2%", declara Cathcart à BBC News.

A Comissão Europeia, por sua vez, afirmou que empresas de tecnologia têm de "detectar, reportar, bloquear e remover" conteúdo de abuso infantil de suas plataformas.

"O que está sendo proposto é que nós - seja diretamente ou indiretamente, via softwares - leiamos as mensagens de todos", defende-se Cathcart. "Não acho que as pessoas queiram isso."

Vigilância em massa

O Reino Unido e a União Europeia planejam ecoar os esforços da Apple, anunciados no ano passado, de escanear fotografias pessoais em iPhones atrás de conteúdo abusivo, antes que ele pudesse ser colocado no iCloud.

No entanto, a Appe recuou depois que grupos de defesa da privacidade alegaram que a empresa estava criando um precedente perigoso e que o sistema poderia ser aproveitado por Estados autoritários para vigiar e agir contra seus cidadãos.

Ella Jakubowska, conselheira do grupo Direitos Digitais Europeus, afirmou que usar o "'client-side scanning' quase equivale a espionar o telefone de todas as pessoas".

"Isso cria um acesso ilegal para agentes maliciosos conseguirem ver as tuas mensagens", ela declarou.

Monica Horten, gerente de políticas da organização Open Rights Group, concordou. "Se a Apple não consegue acertar nisso, como os governos conseguirão? 'Client-side scanning' é uma forma de vigilância em massa. É uma interferência profunda na privacidade."

Alan Woodward, professor da Universidade de Surrey (Reino Unido), disse à BBC News que esse tipo de escaneamento pode ser usado de forma equivocada.

"Claro que se você disser 'acha que devemos proteger as crianças?', todo o mundo vai responder 'sim'. Mas e se você disser 'vou colocar algo no seu telefone que vai escanear todas as suas imagens e compará-las a uma base de dados'. Daí você começa a ver as implicações disso."

'Apenas uma parte dos abusadores é detectada'

Cathcart alega que o WhatsApp já consegue detectar centenas de milhares de imagens de abuso infantil online.

"Reportamos mais (conteúdo danoso) do que qualquer outro serviço de internet no mundo", ele diz.

Mas essa alegação é colocada em xeque pela sociedade de proteção às crianças.

"A realidade é que, atualmente, sob o manto da criptografia, eles (WhatsApp) identificam apenas uma fração dos níveis de abuso que as empresas-irmãs Facebook e Instagram conseguem detectar", argumenta Andy Burrows, chefe de políticas de proteção online da NSPCC.

Burrows afirma que o aplicativo de mensagens diretas virou a "linha de frente" de abuso sexual infantil online.

"Dois terços do (conteúdo de) abuso infantil atualmente identificado e removido são vistos e removidos de mensagens privadas", diz Burrows à BBC News.

"Fica cada vez mais claro que não é preciso opor a proteção infantil à privacidade dos adultos. Queremos uma discussão sobre como fazer um acordo equilibrado."

BBC Brasil

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