em 2 abr, 2025 8:25
Adiberto de Souza
Os conselheiros do Tribunal de Contas de Sergipe ganham salários de marajás. Uma ampla reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostra que os integrantes do nosso TCE recebem o equivalente à elite do Judiciário. Para se ter uma ideia, enquanto a remuneração líquida mensal de um ministro do Supremo Tribunal Federal é, em média, R$ 30 mil, a dos conselheiros da Corte de contas sergipana fica em R$ 40 mil. O jornal paulista explica que, assim como acontece com juízes, os tribunais de contas tratam como se não fossem parte do salário os ganhos adicionais somados aos contracheques. Certo mesmo está o internauta Luiz Alberto de Araújo Ramos, para quem o Tribunal de Contas “é o guardião da moral, porem por trás da toga não passa de um arranjo informal. Enquanto o povo paga a conta da farra, a Corte se cala e a verdade escarra. E o Brasil, com a cara de paisagem, assiste ao teatro da velha engrenagem”. Home vôte!
Grana bloqueada
Sergipe está entre os oito estados que tiveram suspensos o repasse de recursos das emendas Pix por não terem informado como aplicaram a grana liberada pelo Congresso. A suspensão foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino, e atinge universidades e suas respectivas fundações de apoio. A decisão também determina que estados e municípios têm 90 dias para prestarem contas sobre os planos de trabalho não cadastrados que envolvem as chamadas “Emendas Pix”. Além de Sergipe, tiveram a liberação de emendas suspensas os estados do Acre, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rondônia. Misericórdia!
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