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sábado, março 16, 2024

PF questiona ex-general sobre participação de empresários Luciano Hang e Meyer Nigri em plano de golpe

 Foto: Divulgação/Arquivo

Empresário Luciano Hang15 de março de 2024 | 14:48

PF questiona ex-general sobre participação de empresários Luciano Hang e Meyer Nigri em plano de golpe

BRASIL

A Polícia Federal questionou o ex-comandante do Exército Freire Gomes sobre a eventual participação de empresários no planejamento de um golpe para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder.

Os policiais perguntaram ao general se ele havia sido procurado por Luciano Hang, da Havan, Meyer Nigri, da Tecnisa, Sebastião Bonfim, da Centauro, e Afrânio Barreira, da Coco Bambu, para pressionar por uma “virada de jogo” depois da eleição de Lula, em 2022.

O militar respondeu que não teve contato com os empresários.

Os quatro foram citados pelo tenente-coronel Mauro Cid em um áudio que ele enviou a Freire Gomes em 2022.

Nele, Cid relata as reuniões que Bolsonaro fazia no Palácio da Alvorada para discutir o cenário político depois da vitória de Lula.

Um dos encontros relatados pelo tenente-coronel foi justamente com os empresários, que teriam pressionado Bolsonaro para que ele exigisse do Ministério da Defesa a divulgação de um relatório “duro” contra as urnas eletrônicas e a integridade das eleições. Com isso haveria clima para “virar o jogo” e manter o então presidente no poder.

Cid disse o seguinte a Freire Gomes: “Na conversa que ele [Bolsonaro] teve depois com os empresários, ele estava, tava o Hang, estava aquele cara da Centauro, estava o Meyer Nigri. É, estava o cara do Coco Bambu também, ele também. Tipo, quem falou, ó… O governo Lula. Vai, vai, vai, vai cair de podre, né. Pessoal ficou um pouco de moral baixo porque os empresários estavam querendo pressionar o presidente a pressionar o MD a fazer um relatório, né, contundente, duro né? Pra virar jogo, aqueles negócios…”.

A reunião com o quarteto ocorreu em 7 de novembro, na época em que Bolsonaro teria discutido o teor da minuta golpista com assessores e juristas.

Os advogados de Hang dizem que ele nega com veemência as acusações e que jamais pressionou quem quer que fosse para adotar qualquer medida contra o ordenamento jurídico e as instituições democráticas.

A defesa de Meyer Nigri afirma que ele jamais atentou contra o sistema democrático, e que o país já presenciou, no passado recente, delatores afirmarem “disparates” mentirosos contra pessoas inocentes.

Afranio Barreira, da Coco Bambu, afirma que esteve com Bolsonaro apenas em 2020, e que não tinha seu telefone nem o de seus filhos.

O empresário Sebastião Bonfim, da Centauro, já disse em nota que “não participou da reunião citada e que jamais defendeu iniciativas para reverter o resultado das eleições ou atentar contra a ordem e as instituições democráticas”.

Mônica Bergamo, FolhapressPoliticaLivre

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