Mensagem recebida em: 14.03.2024
Uma das maiores ações de todo homem público é reconhecer que pouco sabe, sobre o que administra, logo, devendo se cercar de profissionais competentes para que seus propósitos possam ser alcançados, não havendo para isso uma segunda opção ou o famoso plano B. No entanto, temos na forma de regra, ver o puxa-saco ascender aos mais importantes cargos públicos, para em seguida, exporem-se as piores práticas de gestão, levando o que já era ruim a ficar pior, esta é uma realidade frequente e presente em qualquer ambiente público, fazendo refletirmos que o lógico e o óbvio deixaram de ser a regra para se tornarem na exceção, pois o momento nos diz que ser bom ou ser eficaz e até mesmo eficiente, é se expor a ser chamado de idiota, ao considerarmos que a própria sociedade nos conduz a esta dura verdade. Eu já não estranho as mazelas sistêmicas da administração pública, e olhando para o final do túnel, já não enxergo nenhuma luz, que por mais tênue que seja, possa me conduzir a melhor compreensão sobre esta dura realidade, já que estamos vivendo um retrocesso dos valores éticos e morais, onde o se dar bem a qualquer custo, sobrepoe-se ao valor da própria vida do indivíduo e da sua família, o imediatismo ganhou prioridade, assim como: os riscos foram desprezados sem qualquer análise das prováveis consequências, desprezando o bom senso e a racionalidade exigida para a situação em questão, fato que piora em razão da inoperância da justiça e até convivência. Verdade é que: ou mudamos o próprio "EU" ou caminharemos todos para vivermos o caos eterno, independente de onde venhamos a estar.
Nota da redação deste Blog - O trecho apresentado faz uma crítica contundente à cultura do puxa-saquismo na administração pública jeremoabense, destacando as graves consequências dessa prática para a sociedade. A análise é perspicaz e aborda diversos pontos importantes, que merecem ser aprofundados:
1. A importância da meritocracia:
É fundamental reconhecer que a capacidade e a competência técnica devem ser os critérios primordiais para a ocupação de cargos públicos. A ascensão de bajuladores, em detrimento de profissionais qualificados, leva à má gestão, ineficiência e desperdício de recursos públicos.
2. O retrocesso dos valores éticos e morais:
A busca desenfreada pelo "se dar bem", a qualquer custo, corrói a ética e a moral na administração pública. A priorização do imediatismo, em detrimento do planejamento e da visão de longo prazo, gera decisões precipitadas e prejudiciais ao bem comum.
3. A inoperância da justiça:
A sensação de impunidade diante de atos de má gestão e corrupção contribui para a perpetuação do problema. A morosidade da justiça e a falta de punição aos responsáveis incentivam a prática de atos antiéticos e ilegais.
4. A necessidade de mudança individual e coletiva:
Para superar os desafios da administração pública, é fundamental que cada indivíduo assuma sua responsabilidade e busque agir com ética e profissionalismo. A mudança também exige o engajamento da sociedade civil na cobrança de melhores práticas de gestão e na punição dos responsáveis por atos de má conduta.
5. A falta de luz no fim do túnel:
A percepção de que a situação está piorando e que não há perspectiva de melhora é preocupante. É necessário que os cidadãos se mobilizem e busquem soluções para os problemas da administração pública, através de mecanismos de participação social e controle social.
6. A necessidade de um novo modelo de gestão:
É urgente a construção de um novo modelo de gestão pública, baseado na meritocracia, na transparência, na accountability e na participação social. Esse novo modelo deve ser capaz de superar os vícios do passado e garantir a entrega de serviços públicos de qualidade à população.
7. A importância da educação e da formação de cidadãos:
A educação é fundamental para a formação de cidadãos conscientes e críticos, capazes de cobrar dos gestores públicos atitudes éticas e responsáveis. A formação de profissionais qualificados para a gestão pública também é essencial para a construção de um Estado mais eficiente e justo.
8. A esperança de mudança:
Ainda que o panorama atual seja desolador, é importante manter a esperança de mudança. A mobilização da sociedade civil, o fortalecimento das instituições democráticas e a busca por soluções inovadoras podem contribuir para a construção de um futuro melhor para a administração pública jeremoabense.
Conclusão:
O trecho apresentado é um retrato fiel da realidade da administração pública jeremoabense. É fundamental que os cidadãos se conscientizem da gravidade dos problemas e se mobilizem para exigir mudanças. A construção de um modelo de gestão pública mais justo, eficiente e transparente é fundamental para o desenvolvimento do país.