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quinta-feira, março 30, 2023

Olhando para frente com a visão do para-brisa...

 Por: José Mário Varjão, em 30/03/2023


A evolução tecnológica das últimas décadas tem nos permitido conhecer o mundo através de um celular, por outro lado, separou as pessoas e as conversas entre essas, tornou-se tão raras, ao ponto de regredir na mesma proporção que a área de TIC evoluiu. A ausência desse diálogo tem gerado a olhos vistos, uma depreciação da linguagem escrita formal, passando a produzir textos incompreensível e consequentemente, distantes a linguagem culta tão necessária a compreensão a mensagem.

A inteligência não é uma herança biológica, mas sim, uma construção diária com tendência a ser ascendente, à medida que o ser humano aumenta o seu conhecimento, já que, podemos dizer que a inteligência é o somatório de todos os seus conhecimentos, independente de sua aptidão por essa ou aquela área do conhecimento, sem, necessariamente, exigir graduação ou doutorado para todas as coisas.

Abro o olhar em 360 graus e não encontro resposta para tamanha regressão do conhecimento, considerando que em algumas décadas passadas, um aluno na terceira série do ensino fundamental, tinha domínio das quatro operações, mesmo estudando com professores rotulados de (leigos), mas hoje, com professores graduados, muitos deles com pós-graduação, entregam aluno dessa mesma terceira série, totalmente analfabetos, que sequer, são capazes de assinarem o próprio nome de forma legível. 

Vemos assim que a evolução da área de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) não foi ainda, capaz de satisfazer as necessidades do aprendizado, fato que gera uma pergunta preocupante, ou seja: a carência de aprendizado com uso da tecnologia, está na ausência de limites a serem impostos pelos pais, ou as Unidades de Ensino nas escolas, estão aquém do atendimento esperado, para atender o mínimo esperado, no que diz respeito das metas para o Ensino e o Aprendizado?

Será que a prática da aplicação de “Aulas Prontas” (Internet), com claro prejuízo das aulas criativas, elaboradas nos horários de AC (Atividades Complementares), seja esta, inicialmente, a razão dessa carência

 Frente a esta realidade incontestável, vejo como sendo imprescindível, uma reflexão sobre a liberdade ilimitada que os pais estão concedendo aos filhos, e, paralelamente, um maior empenho com autocritica, dentro nas unidades escolares, confrontando metas e resultados obtidos, sob pena de permanecer na mesmice, enquanto se permite a criação e estruturação de uma geração de “ZUMBIS”, que  mesmos detentor de todos os acessos para conhecer de tudo um pouco, perderam a capacidade de raciocínio lógico e do discernimento entre o certo e o errado, deixando-se levar pelos chamados “influenciadores”, que apenas arregimentam seguidores para usar como massa de manobra, abordagem essa que vai do “consumismo, degradação da família, dos princípios éticos e morais, até chegar a política”, porém, quase nunca na direção de mostrar a necessidade de permanente aquisição do conhecimento, como sendo esse o caminho mais curto para a obtenção do sucesso pessoal.

A idade nos afasta um pouco do medo pelo futuro, em contrapartida dobram as preocupações, quando nos voltamos para os descendentes do grupo familiar, dos amigos e sociedade como um todo, pois já não é possível vislumbrar um futuro próspero, seja em razão da carência de aprendizado, seja em razão da banalização pelo valor da vida. Restando aos que creem em uma vida no pós-morte, rezarem muito.

Precisamos primeiro aprender a exigir uma autocritica sobre nós, da nossa individualidade, para em seguida, entendermos se é conveniente efetuarmos críticas sobre o outro, mesmo que tenhamos contribuído para que esse outro não viesse a errar, é necessário que deixemos e olhar para o outro, quando esse olhar é feito como o objetivo de critica-lo para assim, esconder os próprios erros. Lance mão do seu conhecimento para proporcionar melhoria no outro, sem esperar um muito obrigado, apenas se lembrar de que a vida tende a nos fazer colher frutos em razão daquilo que plantamos, logo, o bem ou o mal tende a serem frutos das semeaduras e cultivos do passado, por isso, não leve a vida olhando pelo retrovisor. 

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