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sábado, julho 04, 2020

Caso de José Serra explode no PSDB e o governador João Dória teme os estilhaços


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Candidato à Presidência, João Doria se preocupa com os estilhaços
Pedro do Coutto
O senador José Serra foi denunciado pela Polícia Federal, que, depois de uma investigação complicada, desvendou as manobras do senador paulista para ocultar propina recebida da Odebrecht quando foi governador de São Paulo. O dinheiro segundo a PF, saltou vários obstáculos e depois foi estacionar na Suiça.
Este foi mais um fato que abalou os tucanos, porque antes de Serra outras investigações envolveram Eduardo Azeredo, Aécio Neves e outros políticos de destaque.
REFLEXOS ELEITORAIS – O choque causado por José Serra preocupou o governador João Doria, que é um potencial candidato à sucessão de 2022. É lógico que os reflexos preocupam Doria, sobretudo porque sua candidatura a presidência da República pode ser considerada uma opção entre Jair Bolsonaro e o candidato do PT.  Isso de um lado.
De outro, a ação desencadeada pela Polícia Federal traz consigo um aspecto relevante no plano político administrativo, pois comprova que a PF não necessitou de apoio do Ministro da Justiça e, ao que se pode perceber não teve também concordância prévia do Diretor Geral da PF.
O caso complica bastante e tinge a imagem de José Serra, porque João Dória deu ênfase a seu apoio sobre as investigações, ressaltando, entretanto, que aguarda o desfecho final do processo.
No Globo a reportagem está assinada por Sérgio Roxo e Dimitrius Dantas. Na Folha por José Marques.
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À VENDA O HISTÓRICO PRÉDIO DE “A NOITE”
O governo federal colocou à venda por 90 milhões de reais o tradicional edifício de “A Noite” na Praça Mauá, grande palco e testemunha do êxito que a Rádio Nacional alcançou nas décadas de 1940 e 1950. Foi o chamado maior arranha-céu da América do Sul quando de sua inauguração em 1929. Ficou na história por dois motivos principais. No andar térreo erai impresso o jornal A Noite e, a partir de 1936, lá funcionou a Rádio Nacional, que foi um sucesso absoluto.
“A Noite” enfrentou uma crise quando sua linha editoria (jornal) pendia mais para o lado do fascismo, pois 90% da população brasileira condenavam tanto o nazismo quanto o fascismo de Mussolini. No final de 1940, o governo Vargas incorporou o jornal ao patrimônio público. Fazia parte assim das empresas incorporadas.
RÁDIO NACIONAL – A partir de 1936, surgia a rádio nacional na voz de Celso Guimarães e ao som de Luar do Sertão. A rádio Nacional tornou-se um símbolo da comunicação brasileira. Com ela surgiram os grandes shows, principalmente o programa Cesar de Alencar. O programa era sucesso absoluto nas tardes de sábado, porém Cesar de Alencar terminou mal sua carreira acusado de apontar companheiros esquerdistas às inquisições de 1964.  Mas esta é outra questão.
Na década de 30 iniciaram-se as transmissões das partidas de futebol. Galeano Neto tornou-se o locutor na Rádio Nacional. O grande ArY Barroso, na Rádio Tupi, e Oduvaldo Cozzi, na Rádio Mayrink Veiga. Um detalhe. Galean Neto veio da Mayrink Veiga para a Nacional, decorrência de intensa manifestação pública que refletia um caráter condenatório. Os ouvintes acharam que ao transmitir a Copa de 1938 Galeano, filho de italianos, deu ênfase exagerada aos gols marcados contra nós pela seleção da Itália. Na Copa de 38, vencida pela Itália, Mussolini foi a Paris para comandar a torcida italiana. Oduvaldo Cozzi, na Mayrink Veiga, tornou-se sem dúvida o locutor que melhor transmitiu a emoção causada pelo futebol.

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