Mariana Paiva | A TARDE*
Os servidores do judiciário baiano decidiram em assembleia realizada na manhã desta terça-feira, 8, a permanência da greve por tempo indeterminado. A categoria, em greve desde 7 de maio, discutiu os rumos do movimento e uma nova reunião foi marcada para o dia 17 deste mês. De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (Sinpojud), Maria José Santos da Silva, a categoria exige que seja retirado da assembleia o projeto que incorpora o adicional de funções, que complementa os salários.
Além disso, a categoria reclama de não participar das decisões do Tribunal sobre as medidas que serão tomadas para adequar a folha de pagamento à Lei de Responsabilidade Fiscal e pede a revogação do decreto 152/2010, que corta a Gratificação Especial de Eficiência (GEE) dos salários mais baixos, além da extinção dos cargos do Reda. Eles também são contra o corte da gratificação dos funcionários.
Durante a greve, são realizados apenas serviços considerados essenciais, como emissão de guia de sepultamento, alvará de soltura, habeas corpus, liminar para casos de saúde e de ligação de água e luz.
Nesta segunda, sindicalistas tiveram uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, a desembargadora Telma Britto. A desembargadora não quer comentar sobre a greve, mas disse, por meio da assessoria de imprensa do Tribunal, que aguarda que os funcionários retornem ao trabalho. De acordo com a assessoria, os grevistas apresentaram cinco propostas para a desembargadora, sendo que uma foi o pedido para que o ponto dos dias não trabalhados não seja cortado. Segundo a assessoria, a desembargadora disse que não pode atender a esse pedido porque é uma decisão do Plenário.
*Com redação de Paula Pitta | A TARDE ON Line