A desgraça em razão da ambição política partidária de alguns, costuma chegar a galope e, servindo de regra, sempre se acomoda ao lado dos menos favorecidos. Acontecimentos climáticos tendem a constituir uma série histórica, isto é, um registro de fatos semelhantes em períodos distintos e podem variar por anos e décadas. Faço aqui esta referência para relembrarmos das cheias do Rio Vasa Barris, o qual corta o nosso município de oeste para leste por mais de 100 km. Cheiras dos anos 60 e 70 do século passado ainda são notórias na memória dos habitantes mais velhos. Tempos passaram, clima mudou, chuva foi ficando mais escassa e os mais novos, passaram a acreditar que eram histórias do passado, que já não ocorreriam mais chuvas como antigamente, com isso, desceram dos altos leitos do rio e foram e aproximando das margens, um privilégio ter um rio passando no quintal da casa. Chegou o desenvolvimento agrícola através da irrigação e até o assoreamento foi promovido, enquanto dezenas de quilômetros das margens eram modificadas, era a natureza apanhando calada, sequer um gemido era ouvido, senão das matas siliares ao tombarem pela força das motoserras; eis que chega 2024 e a natureza reproduz seis feitos históricos: o Rio Vasa Barris volta a mostrar o seu poder de banhar estas terras, e como sofreu calada sem uma voz para defende-la, calada chegou sem a ninguém avisar, embora já houvesse prenúncio daquilo que ora ocorre, a cheia está lavando o seu leito e com ela, levando o que estava sendo a sobrevivência de muitos. Culpar alguém, não, agora é hora de ações mitigadoras dos danos que serão contabilizados, cabendo ao Poder Público a maior parte da responsabilidade.
Diante desta realidade, uma coisa me chamou atenção, debates inflamados sobre perseguição ao grupo dissidente, que tem como candidato ao cargo de vice-prefeito, um filho da região afetada, como já não pode recorrer ao prefeito, hoje seu adversário político, o que irá fazer para ajudar tantas famílias que já foram prejudicadas pela cheia, será que o candidato à chapa majoritária, mesmo sigla do governo do estado, conseguirá recursos para amenizar os danos sofridos por tantas famílias? Tenho cá as minhas dúvidas, considerando que o estado da Bahia está mais quebrado do que arroz de terceira!
Outra coisa a ser considerada é a seguinte: sendo um ano de eleições municipais e tendo rachado o grupo da SITUAÇÃO, será que o prefeito vai bancar os festejos juninos com os mesmos gastos exorbitantes do ano passado (2023), ou vai fazer uso de bandas locais, revertendo a maior parte dos recursos para mitigar os problemas oriundos da cheia que acontece neste momento?
Vou pagar para ver, já que uso do bom senso não é o forte!
(texto enviado pelo watsApp)
Nota da redação deste Blog -
Açude Cocorobó sangra: Governador visita Canudos, mas providências urgentes são necessárias!
Governador Jerônimo Rodrigues Souza finalmente visita Canudos após sangramento do Açude Cocorobó, mas a população espera ações concretas para amenizar os estragos e a calamidade pública.
Situação precária:
- As fortes chuvas provocaram o sangramento do Açude Cocorobó, causando inundações e perdas materiais para as famílias que residem abaixo do açude.
- Os prejuízos são incalculáveis, com casas danificadas, plantações perdidas e a necessidade de ajuda humanitária para as pessoas afetadas.
Falta de ação do governo:
- A demora do governo em tomar providências após o sangramento do açude gerou grande insatisfação na população.
- A visita do governador Jeronimo é vista como um passo positivo, mas a comunidade espera ações concretas para resolver a situação.
Calamidade pública:
- A situação precária das famílias afetadas pela inundação configura-se como calamidade pública, exigindo medidas urgentes por parte do governo.
- É necessário o fornecimento de cestas básicas, água potável, kits de higiene e abrigo para as pessoas que possam estar com suas casas inundadas ou mesmo perderam
Prefeito de Jeremoabo:
- A comunidade espera que o prefeito de Jeremoabo não utilize a situação para fins políticos, mas sim se concentre em ajudar as pessoas necessitadas.
- A prioridade deve ser o bem-estar da população e a busca por soluções para os problemas causados pela inundação.
Mobilização social:
- A comunidade se mobiliza para pressionar o governo a tomar providências urgentes.
- É importante que a população se mantenha unida e cobre ações concretas das autoridades.
O que precisa ser feito:
- Ações de apoio às famílias afetadas, como fornecimento de cestas básicas, água potável e abrigo.
- Reparos nas casas danificadas e recuperação das plantações perdidas.
- Investimento em medidas de prevenção para evitar que situações como essa se repitam no futuro.
O futuro de Canudos:
- A comunidade espera que o governo se comprometa com a reconstrução dos ribeirinhos após a inundação.
- É necessário um plano de ação concreto para garantir a segurança e o bem-estar da população.
Ações conjuntas:
- Governo, prefeitura e comunidade devem trabalhar juntos para encontrar soluções para os problemas causados pelo sangramento do Açude Cocorobó.
- A união de todos é fundamental para a reconstrução de Canudos e para garantir um futuro melhor para a população.
Mobilização da mídia:
- A cobertura da imprensa sobre a situação em Canudos é fundamental para sensibilizar a sociedade e pressionar o governo a tomar providências.
- A mídia tem um papel importante na busca por soluções para os problemas da comunidade.
Esperança:
- A comunidade de Canudos espera que a visita do governador seja um marco na busca por soluções para os problemas causados pela inundação.
- A esperança é que o governo se comprometa com a reconstrução dos estragos na cidade e garanta um futuro melhor para a população.
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