em 5 jun, 2023 4:00
Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça
“O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.
E este espaço republica hoje matéria que está circulando em alguns blogs do Nordeste. Um deles o Blog na redação:
E o blog teve acesso as informações que abalou as estruturas do Tribunal de Justiça de Pernambuco, envolvendo dois empresários e alegações de fraude contábil e desvio de patrimônio em um caso de alto valor econômico. O caso chegou no Conselho Nacional de Justiça.
Este caso envolve, também, duas figuras proeminentes da esfera legal de Pernambuco o Juiz Gildenor Eudôcio e o advogado criminalista Paulo César Porto Maia.
O caso do litígio societário
Este incidente controverso decorre de um litígio societário acirrado entre Bruno Marcel Tenório, empresário de Recife, e Aislan Santos Cunha, empresário de Aracaju. Cunha acusou Tenório de fraude contábil e desvio de ativos da empresa. A alegação foi corroborada por um relatório do Ministério Público Federal que apontou inconsistências gravíssimas na contabilidade da empresa.
Desde 2020, o processo estava em andamento e Tenório foi afastado da administração da empresa. No entanto, em uma reviravolta surpreendente, o advogado “criminalista” Dr. Paulo César Porto Maia entrou no caso e as circunstâncias começaram a piorar para Cunha.
O juiz do caso, Dr. Gildenor Eudôcio, concedeu a gratuidade de justiça ao Bruno, antes negada, destituiu Cunha da administração da empresa e nomeou um administrador judicial, Oton Bastos Neto, que acusou, em um simples relatório, Cunha de ter praticado concorrência desleal, apresentando a sua renúncia e caindo fora do processo em seguida.
Ministro Luiz Salomão é o relator da reclamação disciplinar no CNJ
A situação agora está sob o escrutínio da Corregedoria de Justiça do Tribunal de Justiça de Pernambuco e do Conselho Nacional de Justiça. O Ministro Luiz Felipe Salomão, conhecido por sua postura rigorosa, é o relator da reclamação disciplinar sobre a suposta relação de amizade entre o Juiz Eudôcio e o advogado Paulo César Porto Maia.
Evidências apontam para uma série de interações questionáveis entre o juiz e o advogado, incluindo a assinatura, pelo Juiz Eudôcio, de um documento jurídico cujo texto foi apresentado e sugerido pelo próprio Maia, o que pode indicar uma interferência indevida no processo. Além disso, o juiz deferiu várias solicitações feitas pelo advogado e que antes havia negado, comprometendo potencialmente o equilíbrio do julgamento. Aparentemente, ele também reatribuiu a administração do patrimônio milionário da empresa ao sócio Tenório, que ele mesmo havia afastado anteriormente.
Tais circunstâncias se tornaram ainda mais suspeitas diante das interações públicas dos dois profissionais do direito em uma rede social popular, onde mutuamente se seguem e compartilharam curtidas de postagem, levantando questões sobre a imparcialidade do juiz.
As petições do empresário sergipano ao CNJ aqui:
Sergipe del Rey ou melhor casa da Mãe Joana, com todo respeito as joanas. Em Aracaju os espaços públicos viram espaços privados da noite para o dia. Em plena orla de Atalaia, cheia de turistas o Hotel Vidan isolou uma área para o São João e os pedestres circulam pela pista. Já pensou se todos os hotéis fazem isso? Só MPE interferindo.
Posse na Codevasf Sergipe E hoje, 05, a tarde, tomará posse na superintendência Regional da Codevasf em Sergipe, Thomas Jefferson França da Costa. Uma indicação referendada por vários membros da bancada federal de Sergipe.
Reunião do clero Não faltaram fontes para informar da reunião geral do clero de Aracaju, realizada na última quinta-feira, 1, e conduzida pelos pe. Genário, vigário-geral e um dos padres mais rejeitados da arquidiocese, e o pe. Dácio, coordenador de pastoral. Percebeu-se que a indignação parece tomar tons de vozes cada vez mais altos por parte do clero. O blog recebeu 8 gravações na íntegra da reunião e constatou: enquanto o bispo falava, o clero gargalhava. Arrepare, Osmário, quem viveu os tempos áureos do arcebispo d. Luciano Duarte nem consegue imaginar que a mais importante diocese sergipana esteja com um timoneiro aloprado e imediatos atarantados.
Sem rumo Enquanto teve padre cantando “o que é que eu sou sem Jesus? nada, nada, nada”, o clero irritado demonstrava que a arquidiocese de Aracaju está sem rumo com o atual bispo e sua guarda pretoriana. Por causa de d. João Costa, a arquidiocese de Aracaju está sendo motivo de comentários desagradáveis em todos os recantos do Brasil. Crendeuspai.
Representante do clero Na reunião, em resposta ao arcebispo e seus asseclas, o clero, em sua grande maioria formado por padres comprometidos, elegeu um jovem padre do bairro Industrial como o seu representante. A escolha do pe. Anderson Gomes foi um tapa na cara do arcebispo (e de seu grupinho), que torcia pela escolha de outro padre. A reação de surpresa por parte do arcebispo com o resultado foi grande. O candidato do bispo foi um padre bem sucedido no ramo de negócios. Aliás, as bocas miúdas de Sergipe dizem que tal padre está rico e tem até uma fazenda modelo. O pe. Jadilson, que era o representante do clero, não conseguiu emplacar o seu candidato por causa da sua rejeição junto aos colegas. Foi o menos votado. Essa história de delatar os colegas pegou mal.
Um caos Sem um bispo que conheça os padres, o povo, as ruas, as paróquias e os pobres, a última noticia da reunião foi motivo de chacota de todo o clero: “por decisão do arcebispo, estava cancelada, por causa da pandemia, a procissão de Corpus Christi.” Foi uma explosão de gargalhada e chacota por mais de 1 minuto. O pe. Dácio, coordenador de pastoral e membro da cúpula do bispo, teve que implorar para que todos parassem com a algazarra. Misericórdia. Parece que o bispo já perdeu o respeito do clero e do povo faz muito tempo e os bajuladores não se deram conta.
Por causa da pandemia? É do conhecimento dos leitores que o titular deste espaço sempre defendeu, durante a pandemia, que se evitasse a aglomeração de pessoas. Aliás, durante a pandemia, o blog criticou o arcebispo pela aglomeração de pessoas num determinado evento da arquidiocese. Porém, ter usado “a pandemia” como motivo para não realizar a procissão de Corpus Christi foi uma piada de mau gosto. Será que o povo católico é tão besta assim e vai engolir calado esse argumento?
A pandemia acabou Será que o arcebispo e seus asseclas não leram que a OMS já declarou o fim da pandemia? Aliás, o pe. Marcelo Conceição, diretor da rádio Cultura e que faz parte da cúpula do arcebispo, já realizou vários eventos de massa, com aglomeração de inúmeras pessoas. Quanta contradição. Por que será que o arcebispo proibiu apenas a procissão de Corpus Christi? A resposta de inúmeros católicos é: “como o bispo só pensa em dinheiro, a procissão de Corpus Christi só dá prejuízo financeiro e não rola grana. Ninguém paga nada para participar.” Misericórdia. É o fim dos tempos.