São inúmeros os exemplos que temos de mandatários que permanecem no poder apesar de exercerem governos sem programa, bem como administrações medíocres e sem realizações relevantes. Isso demonstra o quão frágil é a percepção do processo político pela coletividade. Os políticos na busca da perpetuação no poder, apostam na sublimação do personalismo, na pirotecnia, na comédia, na camuflagem dos problemas, e especialmente, no comodismo de todos os que aprovam sem questionamentos as mais descabidas proposições, os que não se importam em ter o melhor conquanto não sejam incomodados.
Muitas vezes, alguns políticos se apoiam mesmo em sequazes (capangas), usando o prestígio político e o poder para confrontar a lei e aliciar, subornar, oprimir e humilhar. Os necessitados submetem-se a esses métodos, contrariando as suas consciências de pessoas dignas, com receio de perder o emprego, o serviço e o fornecimento para a prefeitura.
Desde as eleições de 1989 até hoje, temos um quadro de alternância de poder que, mesmo imperfeito, continua a se manter nesses últimos vinte anos. Essa alternância tem sido importante para a política brasileira." (https://www.infoescola.com/politica/alternancia-de-poder/)
Dizia Hernani Sátiro: a política é como nuvem, pela manhã tá um cenário, à tarde a nuvem muda de lugar”.