Desde janeiro deste ano, o Ministério Público Federal em Sergipe (MPF/SE) instaurou procedimento, para apurar a notícia de que os terminais de auto-atendimento bancário estariam fornecendo algumas cédulas falsas. A notícia surgiu em inquéritos da Polícia Federal, que apuram o crime de moeda falsa, em que os cidadãos declararam haver sacado as notas falsas nos terminais.
O procurador da República Paulo Gustavo Guedes Fontes, que instaurou o procedimento, requisitou informações a alguns bancos e no dia 23 de julho realizou reunião envolvendo os setores de tesouraria e operacional de algumas instituições financeiras, ocasião em que lhe foi explicado o procedimento de abastecimento dos terminais.
Na manhã desta quarta-feira, 15 de setembro, o procurador tomou o depoimento de dois vigilantes de uma empresa de transporte de valores e tesouraria.
O procurador pretende manter contatos com o setor competente do Banco Central e da Polícia Federal para verificar se os bancos e as empresas de transporte de valores e tesouraria estão adotando procedimentos de segurança suficientes para evitar tais ocorrências. Um desses procedimentos seria a adoção da conferência mecanizada da autenticidade das cédulas, através do maquinário apropriado, o que, segundo as apurações realizadas até aqui, só é feito pelo Banco do Brasil.
"O que não deve acontecer de maneira alguma é o cidadão sacar notas falsas nos terminais, ficando sujeito a vexames e até a procedimentos criminais quando vier utilizar, sem saber, a nota falsa", declarou o procurador.
Fonte: MPF/SE