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domingo, dezembro 02, 2007

Renan em contagem regressiva

Brasília. O presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), vai convocar já na semana que vem novas eleições para a presidência da Casa Legislativa caso o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) renuncie ao cargo antes de seu julgamento no plenário, marcado para a próxima terça-feira.
A expectativa é a de que o parlamentar alagoano seja novamente absolvido, agora pelas acusações de ter usado laranjas para comprar emissoras de rádio em Alagoas, e depois renuncie a presidência.
Parlamentares de situação e de oposição estão unidos na dúvida e não arriscam dizer quando Renan deve deixar o posto, se antes ou depois da votação da matéria que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).
- Se fosse para pacificar a Casa, Renan já deveria deixado a presidência. Sua teimosia em sair transformou um caso particular em crise política e o Planalto tornou-se refém dele, pois teme que seus aliados retaliem o governo votando contra a CPMF - resume um deputado da bancada governista, que acompanha a crise com olhar crítico.
Foi por essa razão que Renan já sinalizou que não retornará à presidência da Casa. Percebeu que não existe o menor clima político para reassumir a condução dos trabalhos. E é com essa perspectiva que Tião Viana planeja o que virá.
- Vou seguir o regimento, que estabelece que novas eleições sejam convocadas em até cinco dias úteis. Porém se houver acordo e ele (Renan) renunciar ou perder o cargo posso convocar eleição já na quarta mesmo - disse Viana, na última sexta-feira.
Tião não pretende pedir esquema especial para a sessão que vai decidir o futuro político de Renan, pois acredita que os incidentes da votação anterior não se repetirão. Desta vez, o julgamento contra o presidente licenciado será aberto e apenas a votação será secreta. No primeiro processo, toda a sessão foi fechada e a briga aconteceu pois deputados foram inicialmente impedidos de entrar no Plenário do Senado.
- As medidas serão normais, sem nenhum esquema especial. A imprensa tem que ter o direito de trabalhar e a sociedade de acompanhar o julgamento. Não acredito que deva haver novo impasse, pois felizmente a sessão será aberta.
Fonte: JB Online

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