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quarta-feira, dezembro 19, 2007

Alunos são expulsos de escola durante madrugada em São Cristóvão (SE)

RENATA BAPTISTAda Agência Folha
Sem dinheiro ou documentos, 13 alunos da Escola Agrotécnica Federal de São Cristóvão (SE) foram levados de ônibus até o centro de Aracaju, distante 25 km da instituição de ensino, e deixados lá na madrugada de segunda-feira (17), como punição por terem ateado fogo a colchões.
O Ministério Público Federal em Sergipe abriu procedimento para investigar se houve abuso de poder do diretor da escola, José Aelmo dos Santos, que teria dado a ordem para a punição dos garotos --quatro deles eram menores de idade. A reportagem não conseguiu falar com Santos.
A suposta determinação do diretor aconteceu após alguns alunos atearem fogo em colchões num dos alojamentos da instituição, no domingo (16) à noite. Segundo os estudantes, o diretor ordenou que o grupo entrasse em um ônibus da escola que os levaria à rodoviária de Aracaju, a 25 km de distância da escola.
Os alunos foram deixados por volta da meia-noite no local e, segundo eles, não tinham dinheiro ou documentos. Como não possuem parentes em Aracaju, procuraram a Polícia Civil e a Polícia Federal. Eles passaram a noite na delegacia de plantão e, pela manhã, denunciaram o caso ao Ministério Público.
Por determinação da procuradora da República Eunice Carvalho, os alunos retornaram à instituição por volta das 11h da segunda-feira. A maioria deles está realizando provas para conclusão do curso técnico do ensino médio.
Segundo o Ministério Público, Santos disse em depoimento que determinou a saída dos alunos da escola porque eles estavam fazendo um tumulto "grande". Ele declarou, de acordo com o Ministério Público, que ninguém foi expulso e que não sabia da existência de menores de idade no grupo.
Na escola, a reportagem foi informada de que apenas o diretor se pronunciaria sobre o caso. Santos, no entanto, não respondeu às mensagens deixadas no telefone celular.
De acordo com a procuradora, o diretor não poderia ter tomado a atitude e colocado em risco a integridade física dos estudantes.
A escola é ligada ao Ministério da Educação e possui 680 alunos, dos quais 300 no regime de internato.
Fonte: Folha Online

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