Publicado em 2 de agosto de 2022 por Tribuna da Internet
José Carlos Werneck
Apesar de pouquíssimo noticiado pela grande mídia, o manifesto em defesa da Liberdade de Expressão alcançou 700 mil assinaturas nesta segunda-feira. Encabeçado por advogados de direita, o documento rapidamente ultrapassou as 500 mil rubricas do abaixo-assinado de banqueiros, “intelectuais”, petistas e tucanos contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
“Há em nosso país a gravíssima tentativa da consolidação da ‘ditadura do pensamento único’, que vem impondo a censura e a desmonetização dos meios de comunicação independentes e de perfis de redes sociais”, diz trecho da carta pró-liberdades, divulgada por várias páginas da internet.
CRÍTICAS AO SUPREMO – O documento menciona as investigações criminais do Supremo Tribunal Federal, consideradas inconstitucionais por diversos juristas.
“Testemunhamos a instauração de inquéritos ilegais e inconstitucionais, com o simples objetivo de criminalizar a opinião contrária, pelo órgão que deveria zelar pelos direitos fundamentais da população, abolindo nossas liberdades individuais e garantias fundamentais”, ressalta.
O documento diz ainda que “os brasileiros são um povo pacífico, que ama a sua nação”.
DIREITO DE EXPRESSÃO – “Qualquer pessoa deve ter o seu direito de se expressar livremente, sem qualquer tipo de limites. A liberdade de expressão é o que permite o diálogo entre pontos de vista diferentes, antagônicos”, assinala o texto dos advogados de direita.
O manifesto em defesa das liberdades foi feito em oposição à carta divulgada pela oposição, assinada, na semana passada, por banqueiros, juristas, tucanos e petistas, e também contra o abaixo-assinado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, ambos defendendo as urnas eletrônicas e advertindo para o “risco às instituições”, publicados poucos dias depois do presidente Bolsonaro levantar dúvidas sobre a segurança das urnas e pedir mais transparência nas eleições deste ano.