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quarta-feira, agosto 31, 2022

Ucrânia mantém contraofensiva no sul do país




Kiev relata combates intensos na região de Kherson, enquanto Kremlin afirma que suas operações na região prosseguem como planejado.

A região ucraniana de Kherson, ocupada pela Rússia, foi palco de confrontos nesta terça-feira (30/08), após Kiev anunciar no dia anterior o início de uma contraofensiva no sul do país.

A maior parte dessa região, na costa do Mar Negro, assim como a capital de província de mesmo nome, foi tomada pelos russos no início da invasão do território ucraniano, há seis meses.

Tropas russas capturaram a cidade de Kherson, que tem 280 mil habitantes, no dia 3 de março, sendo a primeira das principais cidades ucranianas a cair nas mãos de Moscou.

O gabinete da presidência da Ucrânia afirmou pela manhã que combates intensos vinham ocorrendo em quase todo o território da região de Kherson.

"Explosões poderosas continuaram ao logo do dia e da noite", informou o órgão. "As Forças Armadas da Ucrânia lançaram ações ofensivas em várias direções."

Disputa por Kherson

Desde o início de agosto, o Ministério da Defesa do Reino Unido alerta que a Rússia vinha tentando reforçar suas tropas na margem oeste do rio Dnipro, que atravessa a cidade de Kherson.

A Defesa britânica afirma que "a maior parte das unidades [russas] em torno de Kherson estaria, provavelmente, com poucos homens, e dependente de frágeis linhas de abastecimento e pontes de barcas através do Dnipro". Segundo o órgão, ainda não é possível confirmar a extensão dos avanços ucranianos.

A presidência ucraniana alega que suas forças destruíram quase todas as pontes na região, deixando apenas as passagens de pedestres.

A porta-voz do comando sul do Exército ucraniano, Natalia Humeniuk, disse que Kiev é capaz de destruir qualquer ponte de barcas ou embarcação que possa atravessar o Dnipro. "Todas as áreas onde essas travessias possam ser realizadas estão ao alcance de nossas armas, e serão atingidas."

O comando sul diz que a situação permaneceu tensa. "O inimigo atacou cinco vezes as nossas posições, mas sem sucesso", informou, acrescentando que a cidade de Mykolaiv, a noroeste de Kherson, foi alvo de pesados bombardeios que deixaram 24 mortos.

Com o impasse no conflito na região do Donbass, analistas já previam que os combates se voltariam para o sul do país, em meio à tentativa ucraniana de quebrar linhas de defesa russas antes da chegada do inverno.

Moscou, por sua vez, afirma que as operações no sul da Ucrânia continuam como planejadas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, insistiu que todos os objetivos russos na região serão atingidos.

O Ministério da Defesa da Rússia diz que a Ucrânia teria sofrido "perdas em larga escala" de mais de 1,2 mil soldados e dezenas de equipamentos militares no que chamou de "derrota" nos recentes ataques no sul do país.

Zelenski orienta soldados russos a fugir

O recrudescimento das hostilidades ocorre em um momento em que os estudantes ucranianos se preparam para o retorno às salas de aula, após as escolas fecharem em razão da invasão russa.

Somente as escolas que possuem abrigos antiaéreos poderão reabrir. As demais terão de recorrer ao ensino à distância.

Logo após o início da contraofensiva, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, instou os soldados russos a fugirem e salvarem suas vidas. "Se querem sobreviver, está na hora dos militares russos partirem. Vão para suas casas", disse.

Deutsche Welle

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