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quarta-feira, novembro 14, 2007

CALAR?

Por: Espedito Lima

Mesmo sem sermos jornalistas, escritores, poetas ou qualquer do povo; sem profissão, arte, ofício, autônomo, simplesmente um cidadão, devemos calar? Se nos calarmos, não estaremos cedendo à ofensa, seja que natureza for, como autor e vítima ao mesmo tempo? É evidente que primeiro vejamos, ouçamos, analisemos e com responsabilidade, opinemos, critiquemos e até, se for o caso, acusemos e defendamos; mas falemos, não nos calemos, é a regra geral e natural. É apenas um mostrar, um querer, um desejar de um ou vários membros de uma sociedade que se diz democrática e que a cidadania deve ser exercida; como aonde e quando? Mas podemos falar? Dependendo do que falarmos, não seremos censurados por nós mesmos antes que outrem nos censure, por isto ou por aquilo? Ou devemos ousar falar, mesmo que sejamos encurralados pelo desejo dos que não querem ver a notícia, a crítica ou até mesmo o elogio em evidencia? Calaremos a nossa voz, o nosso comportamento, nossas idéias, nossa visão, o nosso presente e nosso futuro? Se calarmos, quem saberá, quem ouvirá, quem responderá? É certo que uns calam-se por conveniência, por receio, insegurança, falta de conhecimento, porque não quer atacar, contrariar; enquanto que outros falam por necessidade, porque é pago pra isso, porque é conivente, por agradar ou atacar-agredir. Mas alguém fala, mostra, contende, explica, ensina e guia; é a regra do viver, criando, aprendendo e exercitando. Se calarmos, quem nos ouvirá e quem nos falará?Na democracia (essência da palavra), o uso do calar talvez represente a ausência do saber ou do omitir; enquanto que o exercício da cidadania, esta deve ser exercida de forma geral, principalmente quando mostramos os nossos direitos, as nossas garantias, inclusive e principalmente aqueles (as) que nos são assegurados constitucionalmente. É o valer de uma necessidade pessoal, de grupos; isolado ou coletivamente. É o dar e o receber – o dever, a obrigação e a contemplação.
Calar pra que, por quê?\u003cbr\>É difícil responder aos que mandam calar? É difícil ouvir os que falam, reclamam, xingam, ameaçam, corrompem e usam da arbitrariedade; em qualquer lugar, em qualquer setor, em qualquer ação, exercício ou profissão.\n\u003cbr\>Percorramos uma variante – A POLÍTICA. Nesta, a situação não aceita que a oposição lhe critique, nem que esta agrida aquela; a menos que ambas se unam por algum pretexto, particularmente num ano eleitoral, para fins interesseiros. O interesse só não recai sobre o povo, isto é, nada é feito pra ele e por ele, a não ser a exploração, de todas as formas. É o uso e o abuso.\n\u003cbr\>O eleitor não pode abrir a boca, só se for para gritar – MUITO BEM, positivamente. Este é HOMEM, é nele que eu VOU VOTAR. Cale-se, idiota. Ouça e preste atenção. No que, em quem? Palmas! Ele merece, é ele que nós queremos.\n\u003cbr\>Enquanto isto, a imprensa denuncia, mostra às autoridades o que foi e está sendo feito; mas vez por outra o acusado é o denunciante e o denunciado, a vítima (engraçado), e o pior é que ela, a vítima, também é condenada pelo – CALE-SE.\n\u003cbr\>O servidor, o simples empregado, o coitado do operário mostra o erro; mas o errado sempre é ele. O que ele ver, seus olhos não devem enxergar e o que ele ouviu, não deve falar. Assim, talvez ele seja promovido, tenha o salário aumentado; que situação. É a Lei do CALE-SE.\n\u003cbr\>VIVA OUVINDO – CALE-SE!\u003c/strong\>\u003c/span\>\u003c/div\>\n",0]
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Calar pra que, por quê?É difícil responder aos que mandam calar? É difícil ouvir os que falam, reclamam, xingam, ameaçam, corrompem e usam da arbitrariedade; em qualquer lugar, em qualquer setor, em qualquer ação, exercício ou profissão. Percorramos uma variante – A POLÍTICA. Nesta, a situação não aceita que a oposição lhe critique, nem que esta agrida aquela; a menos que ambas se unam por algum pretexto, particularmente num ano eleitoral, para fins interesseiros. O interesse só não recai sobre o povo, isto é, nada é feito pra ele e por ele, a não ser a exploração, de todas as formas. É o uso e o abuso. O eleitor não pode abrir a boca, só se for para gritar – MUITO BEM, positivamente. Este é HOMEM, é nele que eu VOU VOTAR. Cale-se, idiota. Ouça e preste atenção. No que, em quem? Palmas! Ele merece, é ele que nós queremos. Enquanto isto, a imprensa denuncia, mostra às autoridades o que foi e está sendo feito; mas vez por outra o acusado é o denunciante e o denunciado, a vítima (engraçado), e o pior é que ela, a vítima, também é condenada pelo – CALE-SE. O servidor, o simples empregado, o coitado do operário mostra o erro; mas o errado sempre é ele. O que ele ver, seus olhos não devem enxergar e o que ele ouviu, não deve falar. Assim, talvez ele seja promovido, tenha o salário aumentado; que situação. É a Lei do CALE-SE. VIVA OUVINDO – CALE-SE!

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