Traficantes do Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, atiraram na terça-feira em um helicóptero do Exército. O aparelho Esquilo da Base de Aviação do Exército em Taubaté, no interior paulista, sobrevoava o conjunto de favelas no momento em que policiais militares trocavam tiros com traficantes. Um projétil, provavelmente de fuzil, atingiu o interior da cabine do helicóptero e por pouco não feriu o piloto. A bala, no entanto, não atingiu nenhuma parte mecânica e não prejudicou a performance do aparelho. O helicóptero pousou na Base Aérea do Galeão e retornou a Taubaté ainda na terça.
Na operação de terça-feira do Batalhão de Olaria (16º BPM) na Vila Cruzeiro, duas pessoas morreram: um cabo da PM e um catador de papelão. Além de atirar nos policiais, os traficantes resistiram à incursão usando dois ônibus roubados para fazer barricadas e espalharam entulho pelas vias para impedir o avanço dos carros blindados da PM, os chamados caveirões.
O incidente com o helicóptero do Exército foi confirmado por oficiais do setor de relações-públicas da Base de Aviação de Taubaté. No entanto, o Exército não informa em que altitude o helicóptero foi atingido nem quantos tripulantes ele transportava. O Esquilo geralmente tem seis lugares.
Segundo a Base de Taubaté, o aparelho estava em missão administrativa com destino ao Rio e não tinha qualquer participação na operação da PM. Para os oficiais, a coincidência do sobrevôo no momento da operação policial pode ter levado os traficantes a confundir o Esquilo do Exército com o helicóptero da polícia. Os oficiais também não revelaram se foram ou não alertados pelas autoridades do Rio ou pelo Comando Militar do Leste (CML) sobre o conflito.
O helicóptero foi avaliado no Galeão e imediatamente liberado para retorno, já que não teve danos estruturais ou de equipamentos. Um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto em Taubaté, por causa das exigências de segurança de vôo. A unidade comunicou o incidente ao CML. O Exército confirmou que a bala quase atingiu o piloto, mas nenhum dos tripulantes ficou ferido, nem mesmo de raspão.
No último dia 9, o policial Eduardo Henrique Mattos, atirador de elite da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil, morreu ao ser baleado na cabeça durante uma operação quando sobrevoava o Morro do Adeus, na Zona Norte, a bordo do helicóptero Águia, da polícia fluminense.
Fonte: Tribuna da Imprensa
Em destaque
Dino barra emendas indicadas por Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem
Publicado em 5 de dezembro de 2025 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Ordem será avaliada pelos demais ministros do ST...
Mais visitadas
-
Autor: José Montalvão Tista de Deda é o nome, o prefeito do lugar, Com coragem e justiça, veio o povo amparar. Jeremoabo hoje vibra, com ...
-
Ex-prefeito de Jeremoabo, Deri do Paloma e empresa são condenados pelo TCE-BA a devolverem R$ 1,6 milhão quarta-feira, 12/11/2025 - 18h20 ...
-
Compartilhar (Foto: Assessoria parlamentar) Os desembargadores do Grupo I, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Sergip...
-
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por BandNews TV (@bandnewstv)
-
Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Cledson Santana/Jornalista (@diario_d4_noticias)
-
O problema econômico do nosso vizinho vai requerer um bom caldeirão de feijão e uma panela generosa de arroz. Voltar ao básico Por Felipe Sa...
-
Sejamos francos: a gente deu sorte que era um Bolsonaro, e essa sorte não se repete mais. Então, não dá para vacilar de novo. Não, você nã...
-
. Nota da redação deste Blog - Que Deus dê todo conforto, força e serenidade para enfrentar este luto.