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segunda-feira, novembro 26, 2007

Justiça solta três dos 17 presos na Operação Jaleco


Sílvio Ribas e Deodato Alcântara, do A TARDE
Três dos 16 presos da operação Jaleco Branco – que tem como alvo a máfia das licitações na Bahia – foram libertados, neste domingo, 25, em Brasília, após prestarem depoimento a delegados da Polícia Federal (PF). Depois de 11 horas de depoimento, o empresário Afrânio de Mattos foi liberado esta manhã. Com depoimentos de duas e três horas foram liberados, também, a procuradora-geral da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Anna Guiomar Nascimento, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Honorato.
Anna Guiomar e Honorato se apressaram para embarcar de volta à Bahia e, acompanhados de seus advogados, deixaram a capital federal às 13h20. Os dois desembarcaram às 15h20, em Salvador, despertando a curiosidade de pessoas que circulavam pelo terminal aéreo.
Os advogados do Marcelo Guimarães, Sérgio Habib e Fabiano Pimentel, que antes comemoravam por terem conseguido que o cliente prestasse depoimento diretamente à ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), agora estão tentando falar com ela, para que o cliente deponha ainda hoje à PF.
É que na sexta-feira, supostamente com temor de que Guimarães tivesse de prestar depoimento à PF, depois aguardar preso para depor à ministra – o que poderia resultar na prorrogação de sua prisão, por mais cinco dias –, eles solicitaram, em petição, e ela deferiu o pedido, para que o depoimento do ex-deputado e ex-presidente do Esporte Clube Bahia fosse diretamente a ela, nesta segunda, 26, às 9 horas.
Agora, os advogados estão na casa da ministra, tentando demovê-la da decisão, para que Guimarães seja ouvido ainda hoje, por um delegado, com a esperança de que ele seja liberado logo em seguida.
Os outros 12 detidos pela PF, entre esses o ex-procurador do Estado, Francisco Gomes, e um dos três líderes da organização, Clemilton Rezende – quase todos custodiados em carceragem da Polícia Civil, uma vez que na sede da PF não havia vagas –, estão "na fila" dos depoimentos, que continuam ocorrendo e estão sendo tomados por quatro delegados federais. As prisões temporárias expiram na terça-feira, caso não sejam prorrogadas por mais cinco dias ou convertidas em prisões temporárias.
A expectativa dos advogados é de que não haja prorrogações. Quem saiu da carceragem na Policia Civil disse que o ambiente lá é tranqüilo. Alguns se queixaram do "mau estado" da carceragem, que está passando por reforma e reúne presos envolvidos nos mais diversos tipos de crimes. Todos os detidos pela operacão Jaleco Branco foram obrigados a usar camiseta branca e chinelos, na prisão.
Fonte: A TARDE

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