BRASÍLIA - O presidente do PTB, deputado cassado Roberto Jefferson (RJ), disse ontem que não foi seu partido que indicou o nome de Walfrido dos Mares Guia para uma vaga no Ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"A indicação do Walfrido foi feita pelo Marcos Valério. Eles são ligados umbilicalmente", acusou Jefferson. Ele foi cassado justamente por ter denunciado o escândalo do mensalão, esquema que teria sido montado pelo empresário Marcos Valério.
"Lembram-se que o Walfrido largou a campanha do Ciro Gomes e foi fazer a do Lula? Foi nesse momento que ele levou o Marcos Valério para o governo de Lula", afirmou Roberto Jefferson, num dos intervalos da reunião da Executiva nacional do PTB, realizada em Brasília, quando o partido fechou questão contra um terceiro mandato para o presidente da República e liberou a sua bancada de senadores a votar a prorrogação da CPMF do jeito que cada um quiser.
Jefferson comentou ainda o mensalão do PSDB que, de acordo com o procurador-geral da República, surgiu na campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) ao governo de Minas Gerais, em 1998, e tem muitas semelhanças com o escândalo que envolveu o PT, em 2005.
"O Azeredo é uma figura apagada. Quem mandava no governo era o Walfrido. Ele era o Zé Dirceu (ex-ministro José Dirceu, da Casa Civil de Lula, também cassado por causa do mensalão) do Azeredo".
Responsabilidade
O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende Roberto Jefferson no processo do mensalão, informou que nos embargos de declaração que impetrou no Supremo Tribunal Federal (STF) ele reivindica dos ministros que informem por que deixaram o presidente Lula de fora da lista dos 40 processados pelo mensalão.
"Na decisão foi dito que três ministros (Dirceu, Luiz Gushiken e Anderson Adauto) compraram o voto no Congresso para os projetos de interesse do Poder Executivo. Ora, o chefe do Executivo é o presidente Lula. Quero que os ministros informem por que o deixaram de fora".
Barbosa disse ainda que se o STF não permitir que todos os defensores de todos os 40 envolvidos no mensalão interroguem cada um dos processados, ele recorrerá aos tribunais do mundo para dizer que o Brasil não permite a ampla defesa.
"Vou começar pela Organização dos Estados Americanos (OEA); depois, vou à Corte Internacional do Tribunal de Haia e, por fim, à Assembléia-Geral das Nações Unidas (ONU)".
Fonte: Tribuna da Imprensa
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