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quinta-feira, maio 11, 2023

Polícia Federal quer apurar se Braga Netto também participou dos preparativos do golpe

Publicado em 11 de maio de 2023 por Tribuna da Internet

Senador diz que contou a Braga Netto o plano golpista de Bolsonaro | VEJA

General Braga Netto agora é empregado do PL

Andréia Sadi
g1 Brasília

Como o blog mostrou, a corporação flagrou diálogos entre Ailton Barros, autointitulado “01 de Bolsonaro”, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente da República. Ambos estão entre os seis presos na investigação sobre suposta fraude em registros de vacinação de integrantes do governo e familiares.

Agora, a Polícia Federal apura se o general Braga Netto participou de conversas sobre planos de golpe de Estado com presos na operação sobre fraude em cartões de vacinação contra covid, deflagrada na quarta-feira (3).

Na ação, foram detidas 6 pessoas, entre elas Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e Ailton Barros, capitão reformado do Exército e advogado, eleito deputado suplente se apresentando como o “01 do Bolsonaro”.

PLANO GOLPISTA – A investigação visou a apurar um esquema de fraude na emissão de cartões de vacinação do próprio Cid, de Bolsonaro e de familiares dos dois. Na apuração, entretanto, foram descobertas mensagens de áudio em que Ailton Barros e Mauro Cid conversam sobre um plano golpista para manter Bolsonaro no poder.

Agora, a PF quer apurar se houve alguma ação de Braga Netto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil de Bolsonaro e vice do ex-presidente na chapa derrotada à reeleição, no roteiro do golpe. Segundo um ex-integrantes do governo ouvido pelo blog, Ailton Barros visitou Bolsonaro algumas vezes em Brasília.

Assessores de Braga Netto refutam a participação do ex-ministro em qualquer irregularidade, e dizem ver as investigações como oportunidade para “elucidar com clareza” uma série de questões.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Após a vitória de Lula, o general Braga Netto continuou dando experiente no comitê de campanha do PL, recebendo aliados parlamentares e manifestantes bolsonaristas que estavam acampados no QG do Exército. O site Metrópoles colocou uma equipe diante da casa, entrevistando quem saía. E vários eles declararam que Braga Netto afirmava que ninguém deveria esmorecer e que ainda tinha muita coisa para acontecer, dando a entender que aconteceria o golpe. Mas juridicamente isso não prova nada, porque no Brasil não existe crime de conspiração. E Braga Netto agora é funcionário do PL, recebendo alto salário para não fazer rigorosamente nada, que é a sua especialidade. (C.N.)

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