Certificado Lei geral de proteção de dados

Certificado Lei geral de proteção de dados
Certificado Lei geral de proteção de dados

quinta-feira, junho 24, 2021

Variante Gama (P.1) é mais mortífera e transmissível, alerta estudo

 


Investigadores norte-americanos examinaram 7.548 amostras de doentes brasileiros com Covid-19 e identificaram uma mutação que provoca um aumento vertiginoso na letalidade do novo coronavírus, SARS-CoV-2

Variante Gama (P.1) é mais mortífera e transmissível, alerta estudo
Notícias ao Minuto Brasil

24/06/21 05:25 ‧ HÁ 4 HORAS POR NOTÍCIAS AO MINUTO BRASIL

LIFESTYLE COVID-19

De acordo com um artigo publicado na revista Galileu, investigadores da Escola T.H. Chan de Saúde Pública, da Universidade de Harvard, e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, identificaram pela primeira em vez em dezembro de 2020 uma mutação com a capacidade de modificar a proteína spike — usada pelo coronavírus para entrar e se fixar nas células humanas —, que tornava o agente infecioso ainda mais fatal. Os acadêmicos juntaram-se assim com o intuito de iniciar um estudo de associação ampla do genoma do novo coronavírus Sars-Cov-2, causador da Covid-19, usando o método que é conhecido internacionalmente pela sigla GWAS. 

Na altura, a variante foi detectada em amostras de 7.548 amostras de pacientes brasileiros, presentes na plataforma internacional de dados genômicos GISAID.

Posteriormente, explica a Galileu, essa mutação foi denominada de Gama (P.1) ou 'variante de Manaus' e incluída na lista de 'Variantes de Preocupação' da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

No estudo divulgado no jornal Genetic Epidemiology, na última terça-feira, dia 22 de junho, os autores do estudo apontam também que essa mutação foi associada a um grau impressionantemente veloz de transmissibilidade. Sendo atualmente, a estirpe predominante em todo o Brasil.

Num comunicado, Christoph Lange, professor de bioestatística  na Escola T.H. Chan de Saúde Pública, disse: "com base em nossa experiência, a metodologia GWAS pode fornecer ferramentas adequadas que podem ser usadas para analisar ligações potenciais entre mutações em locais específicos em genomas virais e o resultado da doença.

Acrescentando: "tal pode permitir uma melhor detecção em tempo real de novas mutações deletérias [consideradas desfavoráveis para o hospedeiro] e novas cepas virais em pandemias". 

O estudo destaca igualmente a importância da metodologia GWAS como uma ferramenta útil para detectar mutações virais mais transmissíveis em tempo real, tendo como base a análise de bancos dados de bancos genômicos, como é o caso do GISAID.

"Esperamos também que essa abordagem funcione em cenários semelhantes envolvendo outras doenças, desde que a qualidade dos dados coletados em bancos de dados públicos seja suficientemente alta", afirmou, em nota, Georg Hahn, investigador associado e professor de bioestatística na  Escola T.H. Chan de Saúde Pública e coprimeiro autor do estudo.

Em destaque

Relatório robusto da PF comprova que golpismo bolsonarista desabou

Publicado em 28 de novembro de 2024 por Tribuna da Internet Facebook Twitter WhatsApp Email Charge do Nando Motta (brasil247.com) Pedro do C...

Mais visitadas