por Mauricio Leiro
Nem uma ou duas. Foram várias as oportunidades onde a participação do senador Otto Alencar (PSD) durante as sessões da CPI da Covid teve destaque (aqui, aqui e aqui também). Com os holofotes virados para Otto, o nome do parlamentar começa ganhar ainda mais corpo na disputa nas eleições de 2022, para a chapa majoritária na Bahia. Apesar disso, o senador diz não ter imaginado ter tamanha evidência durante as sessões.
"Estou me aprofundando nos estudos. As pessoas parecem que nao estão estudando. Busco esclarecer. Estou estudado sobre a doença. Nunca imaginei isso. Acho que as pessoas podem ter essa visão pois tenho estudado muito. Todos os exames. Fui professor de biologia e química, [conheço] as manifestações de um vírus. Não tenho culpa disso estar na minha cabeça ainda", disse ao Bahia Notícias.
Colega de partido e de casa legislativa, o senador Angelo Coronel (PSD) enxerga o nome de Otto como "consolidado" pensando na disputa de 2022. "Ele tem feio um bom trabalho, tem estudado a matéria para discutir o assunto, isso é importante. Está fazendo o trabalho perfeito. A CPI é focada nas questões médicas", comentou.
O senador acredita também que uma terceira via deve ser capitaneada por Otto e com a parceria do PP. “É importante que o PP e o PSD estejam juntos. O segundo turno é outra coisa. Para estar na CPI, ele está se embasando. A Chapa 55 e 11 é para sair desse bipartidarismo, para dar opção para o nome. Luto para nosso partido colocar um nome. Dar densidade", disse.
Apesar disso, aliado do PT na Bahia há mais de 10 anos, o vice-governador João Leão (PP) revelou que a parceria com o partido deve continuar, porém não descarta que outras legendas assumam o protagonismo da chapa (relembre aqui). "Eu concordo com Angelo Coronel, a chapa tem que ser PP, PSD e PT também. O que o senador Angelo Coronel quis dizer é que você pode dar uma 'vezinha' ao PP, ao PSD, e ao PT para participar do jogo conosco. Não queremos menosprezar", disse.
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