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terça-feira, junho 25, 2024

A Jeremoabense Nadja Meireles brilhou na sua apresentação no São João em Praia do Forte

 

Nota da redaçao deste Blog -  A Profecia de Maomé e a Realidade de Jeremoabo

A Arte Jeremoaboense em Busca de Reconhecimento: Uma Jornada para Além da Montanha

Em Jeremoabo, a citação "Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha" assume um significado profundo. Os artistas da cidade, talentosos e dedicados, lutam contra a falta de reconhecimento local, buscando oportunidades em outros lugares "mais civilizados", como a Praia do Forte, um destino turístico badalado que valoriza a arte e a cultura local.

A Montanha de Desafios:

Em Jeremoabo, a "montanha" que os artistas precisam escalar se manifesta de diversas formas:

  • Falta de incentivo: A comunidade local não reconhece o valor da arte, limitando o apoio e as oportunidades para os artistas.
  • Escassez de espaços: A cidade carece de galerias de arte, teatros e outros espaços para a exposição e o desenvolvimento da produção artística, os cantores são desprezados.
  • Dificuldades financeiras: Os artistas enfrentam dificuldades para financiar seus projetos e garantir a sustentabilidade de sua carreira, quando chega recursos colocam dificuldades.
  • Falta de visibilidade: Sem canais de divulgação e promoção, a arte jeremoaboense permanece invisível para o grande público.

A Jornada para Além da Montanha:

Cansados de esperar pela "montanha", os artistas de Jeremoabo decidem ir ao seu encontro:

  • Migrando para centros culturais: Buscam oportunidades em cidades como a Praia do Forte, onde encontram um público receptivo e um ambiente propício para o desenvolvimento de sua arte.
  • Utilizando a internet: Criam perfis em redes sociais e plataformas online para divulgar seu trabalho e alcançar um público mais amplo.
  • Participando de eventos: Inscrevem-se em festivais, concursos e mostras de arte, buscando reconhecimento e visibilidade para seu talento.
  • Criando coletivos: Unem-se para fortalecer a comunidade artística local, trocando experiências, colaborando em projetos e buscando soluções conjuntas para os desafios que enfrentam.

A Importância do Reconhecimento:

O reconhecimento da arte jeremoaboense é fundamental por diversos motivos:

  • Enriquecimento cultural: A comunidade local se beneficia da diversidade cultural proporcionada pela arte, que promove reflexão, sensibilidade e criatividade.
  • Desenvolvimento social: A arte pode gerar renda e oportunidades de trabalho para os artistas, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico da cidade.
  • Promoção do turismo: A arte pode ser um atrativo turístico, atraindo visitantes interessados em conhecer a cultura local e a produção artística da cidade.A exemplo de Nadja Meirelles brilhou na sua apresentação no São João em Praia do Forte e muitas outras cidades.

  • Fortalecimento da identidade: A valorização da arte local contribui para o fortalecimento da identidade cultural de Jeremoabo, preservando sua memória e suas tradições.

Um Chamado à Ação:

É hora de a "montanha" se mover em direção a Jeremoabo. A comunidade local precisa reconhecer o valor da arte e o talento dos artistas da cidade. É preciso investir em cultura, criar espaços para a arte e promover o desenvolvimento da produção artística local.

Juntos, podemos construir um futuro onde a arte jeremoaboense seja reconhecida e valorizada, não apenas além da "montanha", mas também em sua própria terra. Chega de gestores arcaicos e ultrapassados.

Lembre-se: A arte é um patrimônio cultural de inestimavel valor. É preciso preservar, incentivar e promover a produção artística local para garantir a riqueza cultural e o desenvolvimento social das comunidades.

Enquanto isso o prefeito demolidor acabou com a cultura e a história de Jeremoabo, o mínimo que fez foi assassinar um juazeiro centenário.

SÃO JOÃO DE JEREMOABO 2024 - RETROSPECTIVA

Nossos políticos são péssimos, e o pior é a gente não conseguir se livrar deles


Datafolha: Lula chega a 47%, e Bolsonaro mantém 33%

A esperança é de que essa polarização vá se desfazendo

José Antonio Perez

Nossos políticos talvez sejam os piores do mundo. Mas é preciso lembrar que são eleitos. Isso significa que não se trata de ditadura. Portanto, refletem uma sociedade no mínimo muito parecida com eles. E o quadro piorou desde 2019, quando o Supremo também passou a fazer política, libertando o presidiário Lula e depois limpando sua ficha, para que pudesse concorrer à Presidência.

Com a volta de Lula e o acintoso e ilegal desmonte da Lava Jato, corrupção e lavagem de dinheiro deixaram de ser crimes. Se Geddel Vieira Lima e Sérgio Cabral estão em liberdade para curtir o enriquecimento ilícito e José Dirceu já se prepara para voltar à Câmara, é claro que a canalhice está novamente liberada aqui debaixo do Equador.

CONCLUSÃO SINISTRA – Um observador isento, tipo brasilianista, pode raciocinar a respeito e chegar a uma conclusão sinistra: se o Lula, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro em três instâncias, sempre em unanimidade, acabou sendo “descondenado” pelo Supremo, por que Bolsonaro não pode ser anistiado pelo Congresso Nacional? Qual a diferença entre dois governantes que descumpriram claramente as leis?

Em meio a esse afrouxamento jurídico, pois só existe rigor nas mãos do ministro Moraes, perseguidor do bolsonaristas, o momento atual é decisivo para o governo Lula, que está decidido a continuar uma gastança que explodirá a dívida pública, com apoio de notáveis especialistas em macroeconomia, como Gleisi Hoffmann, Rui Costa e principalmente Janja da Silva, que já colocaram Geraldo Alckmin, Fernando Haddad e Simone Tebet no seu devido lugar.

Em matéria de ignorância e soberba, esse governo parece ser imbatível, pretende até reinventar as regras da economia.

PANORAMA SOMBRIO – E não se pode contar com o Congresso, cujos principais líderes são Arthur Lira e Davi Alcolumbre, que têm preocupações políticas verdadeiramente rasteiras. Assim, o panorama dos três Poderes é sombrio.

A única esperança é que se enfraqueça o atual quadro de polarização, porque o eleitor brasileiro não merece ser chamado novamente às urnas para decidir entre dois líderes sem nenhuma grandeza, como Jair Bolsonaro e Lula da Silva.

Ainda é cedo para dizer quais serão os candidatos ou quem poderá vencer a disputa, mas para o Lula não vai dar dessa vez. Acredito que já venceu o prazo de validade dele.

 

Habeas corpus de Filipe Martins, preso há cinco meses, será relatado por Dino


Flávio Dino toma posse como ministro do Supremo Tribunal Federal

Dino decidirá se o assessor de Bolsonaro deve continuar preso

Deu na Folha

O pedido de habeas corpus apresentado na última sexta-feira (21) ao Supremo Tribunal Federal por Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro, foi sorteado para ser relatado pelo ministro Flávio Dino.

O fato foi recebido com preocupação por pessoas próximas a Martins, que temem uma pré-disposição de Dino contra o pedido.

Em 2021, quando era governador do Maranhão, o hoje ministro escreveu no antigo Twitter que Martins “causou danos graves ao Brasil, com uma política externa inconstitucional”.

RISCO DE FUGA – O ex-assessor está preso há quase cinco meses em Pinhais (PR) por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que alega risco de fuga.

Como justificativa, o juiz afirma que ele viajou para os EUA com Bolsonaro no final de 2022 e que poderia repetir a ação agora. Isso é contestado pela defesa, que apresentou declaração do governo dos EUA, passagens de avião, fotos em redes sociais e recibos de Uber e de lanchonetes para provar que Martins estava no Brasil no período.

O ex-assessor é investigado por supostamente ter ajudado a arquitetar um plano golpista de Bolsonaro, o que ele nega.

Assange está cumprindo o acordo que vai lhe garantir liberdade total na Austrália

Publicado em 25 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Montagem mostra avião que leva o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de Londres para as Ilhas Marianas do Norte — Foto: Montagem/WikiLeaks/FlightRadar24

Mais gordo e bronzeado, Assange foi tratado bem na prisão

Daniel Médici
g1

O avião que levou o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para as Ilhas Marianas do Norte, já foi usado por outra passageira ilustre:  Taylor Swift atravessou o Oceano Pacífico com a aronave para ver seu namorado jogar o Super Bowl, no início do ano.

Assange deixou a prisão no Reino Unido nesta segunda-feira (24) após chegar a um acordo com a Justiça dos Estados Unidos para se declarar culpado em acusações de espionagem. “Julian Assange está livre”, anunciou o WikiLeaks.

Ele embarcou no aeroporto de Stansted, a cerca de 100 km de Londres, em direção ao território das Ilhas Marianas do Norte,  que pertence aos EUA, onde ele vai se apresentar a um juiz.

BIMOTOR – A aeronave usada no trajeto é um Bombardier Global 6000, um bimotor de fabricação canadense, da companhia de aviação privada VistaJet.

O mesmo avião, prefixo 9H-VTD, foi usado Pela cantora Taylor Swift em uma outra viagem continental: de Tóquio para Los Angeles –e, finalmente, para Las Vegas– em fevereiro passado, onde ela acompanharia o Super Bowl, a final do campeonato de futebol americano.

Na ocasião, a artista americana saiu direto do palco na capital japonesa, onde apresentava a sua turnê The Eras Tour, para o aeroporto de Haneda, onde embarcou com destino aos EUA. O objetivo era chegar a tempo de ver seu namorado, Travis Kelce, jogador do Kansas City Chiefs, disputar a partida contra o San Francisco 49ers. O time de Kelce terminou com a taça.

SENTENCIADO– Nas Ilhas Marianas do Norte, o acordo firmado por Assange com a Justiça dos EUA prevê que ele seja sentenciado a 62 meses de prisão, tempo que ele já cumpriu no Reino Unido. Após passar pela audiência,

Assange estará oficialmente liberado e espera-se que ele volte para a Austrália, país do qual é cidadão.


Análise Detalhada das Violações Legais e Impactos na Sociedade: estão tentanto melar as eleições com promoção pessoal e propaganda antecipada.





Preocupações com as Publicações no Instagram da Prefeitura:

 A publicação de nomes de pré-candidatos a vereadores, prefeitos e secretários no Instagram oficial da prefeitura levanta sérias preocupações em relação à violação de princípios constitucionais e potenciais danos à sociedade. Vamos analisar em detalhes cada aspecto:

1. Violação do Art. 37 da Constituição Federal:

O Art. 37 da Constituição Federal estabelece que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deve obedecer aos princípios da impersonalidade, legalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

No caso em questão, a utilização do Instagram oficial da prefeitura para divulgar nomes de políticos configura possível violação do princípio da impersonalidade. Isso porque a plataforma se torna um espaço para favorecer candidaturas específicas, em detrimento da neutralidade que a administração pública deve manter durante o período eleitoral.

2. Autopromoção e Propaganda Eleitoral Antecipada:

A publicação de nomes no Instagram da prefeitura pode ser interpretada como autopromoção dos agentes públicos, utilizando recursos públicos para se beneficiarem eleitoralmente. Essa prática configura propaganda eleitoral antecipada, vedada pela Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997).

3. Abuso do Poder Econômico:

O site oficial da prefeitura, incluindo o Instagram, é custeado com dinheiro público. Ao utilizá-lo para fins eleitorais, os gestores públicos demonstram abuso do poder econômico, pois direcionam recursos do Estado para favorecer candidaturas específicas, o que gera desigualdade nas eleições e fere o princípio da isonomia.

4. Corrupção:

Embora a simples publicação de nomes não configure crime de corrupção por si só, a prática pode ser indício de um esquema mais amplo de favorecimento de candidaturas em troca de benefícios ilícitos. Essa conduta caracteriza corrupção passiva e prevaricação, crimes previstos no Código Penal Brasileiro.

5. Impactos na Sociedade:

As condutas descritas acima geram diversos impactos negativos na sociedade, tais como:

  • Deslegitimação das instituições públicas: A utilização de recursos públicos para fins eleitorais mina a confiança da população na administração pública, fragilizando as instituições democráticas.
  • Desigualdade nas eleições: A autopromoção e o abuso do poder econômico conferem vantagens indevidas a determinados candidatos, prejudicando a lisura do processo eleitoral e a participação justa de todos os cidadãos.
  • Estímulo à corrupção: A prática de utilizar a máquina pública para fins eleitorais abre precedentes para outras formas de corrupção, corroendo os princípios da moralidade e da impessoalidade da administração pública.
  • Desvio de recursos públicos: O direcionamento de recursos públicos para fins eleitorais priva a população de serviços essenciais e investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.

6. Medidas Cabíveis:

Diante das graves violações à lei e aos princípios constitucionais, é fundamental que medidas sejam tomadas para coibir tais práticas e garantir a lisura do processo eleitoral. Entre as medidas cabíveis, podemos citar:

  • Ação Popular: Qualquer cidadão pode ingressar com Ação Popular na Justiça para impedir a publicação de nomes de políticos no Instagram da prefeitura e responsabilizar os gestores públicos pelos danos causados.
  • Representação Eleitoral: O Ministério Público Eleitoral pode investigar e propor medidas cabíveis, como a aplicação de multas e a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos.
  • Controle Social: A sociedade civil organizada deve acompanhar as atividades da administração pública e denunciar qualquer indício de irregularidade aos órgãos competentes.

Conclusão:

A publicação de nomes de pré-candidatos, prefeitos, vereadores e secretários no Instagram da prefeitura configura um conjunto de violações à Constituição Federal, à Lei das Eleições e aos princípios da boa administração pública. Tais práticas geram diversos impactos negativos na sociedade, como a deslegitimação das instituições, a desigualdade nas eleições, o estímulo à corrupção e o desvio de recursos públicos. É fundamental que medidas sejam tomadas para coibir tais práticas e garantir a lisura do processo eleitoral, a igualdade de oportunidades para todos os candidatos e o respeito aos princípios da democracia.

Lembre-se:

  • A Constituição Federal e a Lei das Eleições garantem a lisura do processo eleitoral.

O que pode e o que não pode durante a pré-campanha

Comissão da Câmara descumpre promessa e encaminha R$ 4,2 bilhões sem transparência

 

Comissão da Câmara descumpre promessa e encaminha R$ 4,2 bilhões sem transparência

Por Mateus Vargas | Folhapress

Comissão da Câmara descumpre promessa e encaminha R$ 4,2 bilhões sem transparência
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados encaminhou repasses de mais de R$ 4,2 bilhões em 2024 sem apontar quais deputados e senadores são os padrinhos das emendas.
 

A falta de transparência contradiz a promessa do deputado Dr. Francisco (PT-PI), presidente do colegiado líder em emendas. Ele disse, em março, que estabeleceria formas de mostrar os beneficiados políticos da verba. Procurado por meio de assessoria, além de mensagens e ligações, o deputado não se manifestou.
 

O valor considera os repasses solicitados pela comissão ao governo, registrados em painel do Fundo Nacional de Saúde. Cerca de R$ 3,2 bilhões já foram empenhados (etapa que antecede o pagamento) até o dia 20 de junho.
 

A execução das emendas de comissão não é obrigatória. Ou seja, o governo tem uma margem maior para negociar como aplicar o recurso e em qual momento distribuir a verba.
 

Dos pagamentos já solicitados pela comissão, os fundos do estado e de municípios da Bahia concentram R$ 575 milhões. Segundo principal destino das emendas, as secretarias de Saúde de São Paulo devem receber ao menos R$ 487,7 milhões.
 

No fim do ranking estão Mato Grosso, Roraima e Amapá, que até agora acumulam cerca de R$ 21 milhões cada em indicações parlamentares feitas pelo colegiado.
 

Entre os municípios, São Gonçalo (RJ) lidera as verbas indicadas, com R$ 95 milhões. A prefeitura ocupou a lista dos maiores beneficiados com as verbas de emendas de relator durante o governo Jair Bolsonaro (PL), mecanismo que foi derrubado por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
 

Dias após assumir a Comissão de Saúde da Câmara, o deputado Francisco disse à Folha que não via problema em divulgar os autores das emendas do órgão.
 

"Do mesmo jeito que a emenda individual tem lá a nossa indicação, se a emenda de comissão alguém está indicando, eu não vejo problema [em divulgar o autor]", afirmou.
 

O petista declarou que ainda não sabia de que forma apresentaria os dados. Ele também não havia definido os critérios para a partilha do recurso.
 

A Comissão de Saúde começou o ano com R$ 4,5 bilhões em emendas para distribuir. A cifra subiu para cerca de R$ 6,1 bilhões após o Congresso aprovar projeto do governo remanejando verbas das emendas.
 

Para reforçar as ações ligadas à Saúde, deputados e senadores zeraram as emendas reservadas para comissões como a de Educação, que é comandada pelo bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG).
 

As emendas do Ministério da Saúde estão entre as mais cobiçadas em ano eleitoral. A verba serve principalmente para reforçar caixas de estados e municípios e custear ações como mutirões de cirurgias, exames e outros procedimentos realizados em hospitais e ambulatórios.
 

Em março, o deputado Francisco reconheceu que se tornaria alvo de pressão para distribuir as emendas. "Não dá para imaginar que um volume de recurso como este vai ficar discricionário apenas para os membros da comissão. Eu entendo que tem de atender a toda a Câmara", disse ele.
 

O parlamentar também afirmou que o PT não desejava ser o maior beneficiado, mas disse que iria "prezar que [o partido do presidente Lula] não seja preterido".
 

O Orçamento de 2024 reserva cerca de R$ 52 bilhões para três tipos de emendas. Além das indicações de comissão, existem as individuais e aquelas que são definidas pelas bancadas estaduais.
 

Os parlamentares controlam mais de 40% das verbas discricionárias do Ministério da Saúde por meio de emendas. Trata-se do recurso que não está comprometido com salários e outras obrigações, e pode ser aplicado em investimentos e programas do governo.
 

Em março, o deputado Francisco reconheceu que a dependência de emendas pode embaralhar a gestão do SUS.
 

"Existe hoje uma dependência muito grande de emendas parlamentares na saúde. Eu sou um pouco refratário à ideia de que o gestor faça um planejamento daquele ano baseado numa expectativa de uma receita, de um incremento temporário. Então, eu acho que tem que repactuar", afirmou.
 

"A população hoje não visualiza que o deputado federal fez algo concreto com as suas emendas, pois o recurso que eu mando está só ajudando a pagar a conta do custeio habitual. Com a revisão da forma de financiamento, a gente chega com algo novo, o município pode abrir serviços especializados, fazer um mutirão", declarou ainda o deputado após assumir a comissão.
 

Após o fim das emendas de relator, o Congresso turbinou a verba das indicações de comissões temáticas do Congresso. Há R$ 15,5 bilhões reservados para este tipo de emenda em 2024, valor superior aos cerca de R$ 300 milhões registrados em 2022, último ano de Bolsonaro.
 

Depois do colegiado da saúde, a Comissão de Desenvolvimento Regional do Senado tem a maior fatia desse recurso, cerca de R$ 3,2 bilhões.
 

As distribuição da verba de comissão, porém, repete a falta de transparência da emenda de relator ao não apontar quem são os padrinhos das emendas. Por isso, o tema voltou ao STF e o ministro Flávio Dino determinou uma audiência de conciliação em 1º de agosto com diversas autoridades para avaliar se as práticas já declaradas inconstitucionais pela corte se mantêm.
 

"Fica evidenciado que não importa a embalagem ou o rótulo (RP 2, RP 8, 'emendas pizza' etc.). A mera mudança de nomenclatura não constitucionaliza uma prática classificada como inconstitucional pelo STF, qual seja, a do 'orçamento secreto'", afirmou Dino em decisão.

Não há clima no Brasil para anistia pelo 8/1, diz Gilmar Mendes em Portugal

 


Por Folhapress

Não há clima no Brasil para anistia pelo 8/1, diz Gilmar Mendes em Portugal
Foto: Carlos Moura/SCO/STF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes disse nesta segunda-feira (24) não acreditar no avanço de propostas legislativas para anistiar os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro.
 

Ele disse que às vésperas de eleições municipais é natural que haja esse tipo de diálogo retórico e político. "Não acredito que haja clima no Brasil para um debate sobre anistia diante da gravidade dos fatos que ocorreram", afirmou ele em entrevista à CNN Portugal.
 

Gilmar disse ainda ver pouca chance de o Supremo reverter a decisão que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030. "Acho muito difícil. Vamos aguardar a deliberação do tribunal, mas tudo tende a manter a decisão que já foi tomada, essa tem sido a rotina em casos semelhantes", respondeu.
 

Tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei para anistiar os acusados e condenados de envolvimento na invasão e depredação das sedes dos três Poderes. No início de junho, o deputado bolsonarista Rodrigo Valadares (União Brasil-SE) foi escolhido para ser o relator da proposta na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa.
 

O STF já condenou mais de 110 pessoas pelos ataques golpistas, com penas que variam de 3 a 17 anos. Os crimes vão de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado a abolição violenta do Estado democrático de Direito e golpe de Estado.
 

Gilmar está em Portugal para a 12ª edição do Fórum Jurídico do IDP (Instituto de Direito Público), capitaneada pelo ministro e, por isso, apelidada de "Gilmarpalooza", em referência ao festival musical Lollapalooza.
 

O evento, que acontece entre esta quarta-feira (26) e sexta-feira (28), reunirá seis ministros da corte superior brasileira, nove ministros do governo Lula (PT) e os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), respectivamente.

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