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quarta-feira, junho 26, 2024

Ciro Gomes elogia Caiado e diz que Janja irá atrapalhar Lula em 2026

Publicado em 26 de junho de 2024 por Tribuna da Internet

Ciro Gomes

Ciro diz que Janja se intromete demais na política de Lula

Luísa Marzullo
O Globo

O ex-ministro e ex-aliado do presidente Lula, Ciro Gomes (PDT) critica a primeira-dama Janja e diz que o “janjismo” irá atrapalhar o desempenho da esquerda nas eleições municipais. O termo cunhado pelo político cearense faz referência a uma militância mais aguerrida. As declarações foram dadas em entrevista na última quinta-feira.

— Pelo movimento da economia, a população vai votar contra o governo, mas pela guerra cultural e o janjismo, o governo vai perder a eleição. Não vai só perder 2026, vamos acompanhar as eleições municipais nas capitais brasileiras, que são uma pista nos grandes centros — analisou Ciro ao canal do Youtube “My News”.

JÁ TINHA CRITICADO – Esta não é a primeira vez que Ciro faz críticas públicas a Janja. No mês passado, em seu perfil no X (antigo Twitter), o ex-presidenciável questionou a postura do Palácio do Planalto em relação às fake news da tragédia no Rio Grande do Sul, e envolveu a primeira-dama numa polêmica de ataques a uma pesquisadora nas redes.

Na entrevista, após dizer que o governo deve perder as eleições de 2024 e 2026, Ciro foi questionado sobre os possíveis postulantes pelo campo da direita na disputa à Presidência, uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está inelegível após sofrer duas condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ex-governador do Ceará considera Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) e Romeu Zema (Novo-MG) os mais cotados ao espólio de Bolsonaro.

FIM DA PICADA – Para Ciro, Zema representa “o fim da picada”, enquanto Tarcísio faz acenos ao bolsonarismo, como a solidariedade prestada ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu no contexto da guerra contra o Hamas.

Quem recebe elogios é o goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), que segundo Ciro “tem dotes”.

— Essa cara (Caiado) tem dotes. É um belo de um cara, eu conheço mais de perto: um médico, tem espírito público, é um bom administrador. Esse reacionarismo dele, que é fundador da UDR, já foi candidato a presidente lá atrás e tal, mas esse reacionarismo dele não impediu de ficar contra as posições malucas e negacionistas do Bolsonaro na pandemia. Ele foi pela vacina, foi pelo isolamento social, só que tá em uma província. (…) Mas é um quadro, acho que é um quadro — analisa.


A Sombra da Impunidade paira sobre Jeremoabo: Uma análise da conduta do Prefeito Deri do Paloma

A Sombra da Impunidade paira sobre Jeremoabo: Uma análise da conduta do Prefeito Deri do Paloma

Introdução:

O relato apresentado denuncia um cenário preocupante em Jeremoabo, onde o Prefeito Deri do Paloma, amparado por uma casta privilegiada e pela omissão das autoridades, utiliza descaradamente os recursos públicos para promover a si mesmo, seus familiares, aliados políticos e até mesmo seu sobrinho pré-candidato a prefeito. Essa conduta, além de afrontar o princípio constitucional da impessoalidade (art. 37 da CF), configura-se como crime de improbidade administrativa e nepotismo, corroendo a democracia e os valores republicanos.

Desvendando os Esquemas:

O modus operandi do Prefeito Deri do Paloma parece seguir um roteiro já conhecido: a exploração dos festejos juninos para autopromoção e favorecimento de seus apadrinhados. Essa prática, financiada com o dinheiro do povo, configura-se como um desvio de finalidade dos recursos públicos, transformando um evento cultural em palanque eleitoral particular.

Um Comício Indecente:

O relato menciona a realização de um comício em cima de um trio elétrico durante o primeiro São João do mandato do Prefeito Deri do Paloma. Essa atitude, além de ser um acintoso ato de autopromoção em um evento público, demonstra a desfaçatez com que o gestor opera, ignorando princípios básicos da ética e da responsabilidade com o erário.

Impunidade: Uma Doença Crônica:

A omissão das autoridades diante das denúncias e a impunidade que parece cercar o Prefeito Deri do Paloma são elementos que agravam ainda mais a situação. A sensação de que "o crime compensa" corrói a confiança das pessoas nas instituições e alimenta a cultura da ilegalidade.

Consequências Amargas:

As ações do Prefeito Deri do Paloma não se limitam a prejuízos financeiros. Elas corroem a lisura do processo eleitoral, fragilizam as instituições democráticas e perpetuam a lógica clientelista e nepotista, onde o bem-estar do povo é relegado a segundo plano em favor de interesses pessoais e políticos.

Um Basta Urgente:

É necessário que a sociedade civil, os órgãos de controle e o Ministério Público se mobilizem para colocar fim à impunidade que protege o Prefeito Deri do Paloma. Ações como denúncias formais, cobrança por parte da imprensa e manifestações públicas pacíficas são ferramentas essenciais para pressionar por justiça e responsabilizar o gestor por seus atos.

Conclusão:

A situação em Jeremoabo serve como um lembrete de que a luta contra a corrupção e a impunidade é um dever de todos. Somente com o engajamento da sociedade e a atuação firme das instituições é que poderemos construir um futuro mais justo e transparente para o nosso país.

Lembre-se:

  • A impunidade não pode ser tolerada.
  • A defesa dos princípios da democracia e da justiça é um dever de todos.
  • A mobilização da sociedade civil é fundamental para combater a corrupção.

Juntos, podemos construir um Jeremoabo livre da sombra da impunidade!



Flávio Dino rejeita habeas corpus a Filipe Martins, ex assessor de Bolsonaro

 Foto: Antonio Augusto/ STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino25 de junho de 2024 | 20:30

Flávio Dino rejeita habeas corpus a Filipe Martins, ex assessor de Bolsonaro

BRASIL

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino negou nesta terça-feira, 25, o pedido de habeas de Filipe Garcia Martins, ex-assessor do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Martins está preso preventivamente desde 8 fevereiro deste ano. Ele estava entre os suspeitos na investigação Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF) por tentativa de Golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

O acusado foi citado na delação de Mauro Cid, o qual disse que o ex-assessor teria entregado a Bolsonaro uma minuta de Golpe de Estado. À PF, ele contradisse o depoimento de Cid e negou as acusações.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino negou nesta terça-feira, 25, o pedido de habeas de Filipe Garcia Martins, ex-assessor do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).

Martins está preso preventivamente desde 8 fevereiro deste ano. Ele estava entre os suspeitos na investigação Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF) por tentativa de Golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.

O acusado foi citado na delação de Mauro Cid, o qual disse que o ex-assessor teria entregado a Bolsonaro uma minuta de Golpe de Estado. À PF, ele contradisse o depoimento de Cid e negou as acusações.

Jean Araújo/EstadãoPolíticaLivre

Lira reage ao STF e instala comissão para analisar PEC das drogas na Câmara

Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados/Arquivo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)25 de junho de 2024 | 20:15

Lira reage ao STF e instala comissão para analisar PEC das drogas na Câmara

BRASIL

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), oficializou a designação da comissão especial que irá analisar a PEC (proposta de emenda à Constituição) das Drogas. O ato foi publicado nos canais oficiais da Casa nesta terça-feira (25), após decisão do Supremo Tribunal Federal em julgamento sobre o tema.

O STF formou maioria a favor da descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. A PEC das Drogas foi aprovada pelo Senado por ampla maioria neste ano e na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara no último dia 12.

Com a aprovação na CCJ, cabe ao presidente da Câmara designar a comissão especial para tratar do mérito da proposta —algo que ainda não havia sido feito. Há um prazo de 40 sessões para votar o texto no âmbito do colegiado, sendo que o período para emendas se esgota nas 10 primeiras sessões.

O ato da presidência é do dia 17, mas foi publicado nos canais oficiais da Casa e disparado pela assessoria de imprensa do alagoano na noite desta terça. Segundo o texto, a comissão será formada por 34 membros titulares e 34 suplentes, que ainda precisam ser designados.

Lira está fora do país, em Lisboa, Portugal, para participar de evento jurídico. Durante sessão de votações da Câmara nesta terça, o líder do PL na Casa, deputado Altineu Côrtes (RJ), criticou a decisão do Supremo e cobrou providências de Lira e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Hoje foi na matéria da liberação da maconha, mas quantas vezes o Supremo tem invadido a competência do Congresso e legislado por nós? O que vale: o voto popular que coloca aqui deputados e senadores para legislar ou o voto dos ministros do Supremo?”, disse Côrtes.

A PEC constitucionaliza a criminalização de porte e posse de drogas. Ela foi apresentada por Pacheco e aprovada por ampla maioria em abril pelos senadores, em reação ao julgamento do STF.

Mais cedo nesta terça, Pacheco afirmou que respeita o entendimento do STF, mas chamou a medida de inusitada e disse, ainda, que ela criaria um vácuo e uma distorção jurídica. “Acho inusitado que depois de 35 anos de vigência da Constituição Federal, agora se aponte uma inconstitucionalidade no artigo 28, que inclusive coibiu a existência de drogas no Brasil durante muito tempo”, afirmou.

“Respeito decisão, mas o Supremo Tribunal Federal descriminalizar a maconha cria um vácuo e quebra lógica jurídica […] Eu discordo da decisão”, disse Pacheco.

O relator da PEC na CCJ, deputado Ricardo Salles (PL-SP), diz que irá procurar Lira para ser designado o presidente do grupo. “Foi uma ação rápida do presidente da Câmara em defesa das competências e prerrogativas do Legislativo”, afirma.

Victoria Azevedo/FolhapressPoliticaLivre


Governos, Congresso e Justiça liberam 160 autoridades para evento de Gilmar em Lisboa

 Foto: Gustavo Moreno/Arquivo/Divulgação

Gilmar Mendes, ministro do STF26 de junho de 2024 | 07:51

Governos, Congresso e Justiça liberam 160 autoridades para evento de Gilmar em Lisboa

BRASIL

Ao menos 160 autoridades da Justiça, dos governos estaduais, da gestão Lula (PT) e de outros órgãos públicos receberam aval para participar do 12º Fórum de Lisboa, evento capitaneado pelo ministro do STF Gilmar Mendes que ficou conhecido como “Gilmarpalooza”.

Parte dos convidados do evento terá despesas pagas com recursos públicos. Dados de portais da transparência apontam gastos já realizados de ao menos R$ 450 mil para levar 30 dessas autoridades a Portugal, onde ocorre o encontro nesta semana.

O valor ainda deve aumentar, pois há pagamentos que são confirmados após o fim da viagem. Em 2023, o gasto público com diárias e passagens relacionadas ao fórum alcançou ao menos R$ 1 milhão.

O STF (Supremo Tribunal Federal) disse que a organização do evento bancou a ida dos ministros, mas não apontou qual entidade desembolsou esses valores, afirmando que “não compete” ao órgão apresentar os dados.

A corte confirmou a participação do presidente do órgão, Luís Roberto Barroso, e dos ministros Gilmar Mendes e Cristiano Zanin. O Supremo afirmou que Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Dias Toffoli não responderam se estarão no fórum.

Gilmar é sócio do IDP (Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa), centro de ensino que é um dos organizadores do evento e que tem o filho do ministro, Francisco Mendes, como dirigente. A FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa também são organizadoras do encontro.

No ano passado, a reunião de uma série de políticos, advogados, empresários e candidatos a cargos no Executivo e no Judiciário em Lisboa fez o evento ficar conhecido como “Gilmarpalooza”, em referência ao festival Lollapalooza.

Os ministros Anielle Franco (Igualdade Racial), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Jorge Messias (Advocacia-Geral da União), Vinicius Marques (Controladoria-Geral da União) e Alexandre Silveira (Minas e Energia) terão despesas bancadas pelo poder público com a ida ao evento.

Informações das pastas e dados do portal de viagens do governo federal apontam que a ida dos ministros vai custar ao menos R$ 130 mil aos cofres públicos. A AGU e a pasta de Minas e Energia não informaram os valores que devem desembolsar.

A lista das autoridades que devem participar do fórum foi elaborada a partir de informações de Diários Oficiais, agendas públicas e com dados de pagamentos do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira).

Alguns nomes podem ter desistido da viagem mesmo após receber autorização. É o caso do ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos). O portal da transparência estima que a ida dele ao fórum custaria cerca de R$ 20 mil, mas a assessoria da pasta afirmou que ele não irá ao evento.

A Câmara dos Deputados deve enviar 18 integrantes, incluindo o presidente Arthur Lira (PP-AL), deputados e servidores. Procurado, o órgão não informou sobre as despesas envolvidas com a viagem.

A segunda maior comitiva é do Governo do Tocantins, com 14 nomes. A lista é formada pelo governador Wanderlei Barbosa Castro (Republicanos) e por Karynne Sotero, primeira-dama e secretária estadual de Participações Sociais, além de ajudantes de Castro. O governo do estado não se manifestou sobre a viagem.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os governadores Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ronaldo Caiado (Goiás) também devem acompanhar o fórum.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, terá despesas bancadas pela organização do encontro. O STJ e o CNJ afirmaram que também não desembolsaram recursos com as viagens de integrantes desses órgãos a Portugal.

Os ministros do STF, além de autoridades de outros Poderes, têm sido cobrados por causa da falta de transparência sobre as viagens para eventos no exterior.

Em maio, o ministro Dias Toffoli disse que as reportagens a respeito da ida dos magistrados para participar de encontros jurídicos de outras instituições são “absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”.

“É o tribunal que, no ano passado, tomou colegiadamente mais de 15 mil decisões. Então, essas matérias são absolutamente inadequadas, incorretas e injustas”, afirmou.

No mês anterior, ministros do Supremo haviam participado de evento em Londres bancado por empresas com ações nos tribunais superiores. A imprensa foi barrada na agenda.

A participação de ministros e demais servidores públicos em eventos como o Fórum de Lisboa tem sido questionada por causa dos gastos e pela falta de transparência a respeito dessas informações. Também coloca dúvidas sobre possíveis conflitos de interesses.

O Supremo também não detalha as despesas com seguranças dos ministros, sob argumento de que representa “grave ameaça à segurança do servidor, da autoridade protegida e seus familiares”.

Em junho, a corte pagou R$ 39 mil em diárias a um segurança de Toffoli para viagem ao Reino Unido que incluiu a ida do magistrado à final da Champions League.

Integrante do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Carlos Jacques Vieira Gomes fará viagem à Europa de cerca de R$ 70 mil que terá como primeira agenda o Fórum de Lisboa. O conselheiro recebeu o convite para o evento em março, assinado por Gilmar Mendes, e Luis Felipe Salomão, que é ministro do STJ e professor da FGV.

Gomes também participará de encontro com investidores, ainda em Lisboa, e da Cresse (Conferência Anual sobre Concorrência e Regulação), que será realizada em Creta, na Grécia.

O conselheiro do Cade disse à Folha que não está e nem estará de férias no período. “Nem estarei na Europa 1 minuto sequer que não seja para este evento em Lisboa e para a conclusão do curso na Grécia.”

A comitiva do Cade a Lisboa tem seis integrantes. Três conselheiros devem participar do evento na Grécia. O órgão regulador disse que as viagens foram emendadas para reduzir custos, “já que os dois países — Portugal e Grécia— ficam no continente europeu e sediarão eventos que ocorrerão em sequência”.

Procurado, o IDP não respondeu sobre as despesas com viagens de autoridades ao evento.

Mateus Vargas, Lucas Marchesini e Mariana Brasil/FolhapressPoliticaLivre

Cônsul de Luxemburgo dono de resort é citado em investigação que culminou em afastamento de juízes em Porto Seguro

 Foto: Divulgação

Empresário Luigi Rotunno, cônsul de Luxemburgo e dono do Resort La Torre26 de junho de 2024 | 08:14

Cônsul de Luxemburgo dono de resort é citado em investigação que culminou em afastamento de juízes em Porto Seguro

EXCLUSIVAS

Durante as correições da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que culminou no afastamento de três juízes da comarca de Porto Seguro, foi identificado que o empresário Luigi Rotunno, cônsul de Luxemburgo e dono do Resort La Torre, localizado na Costa do Descobrimento, é citado. Rotunno é pré-candidato a prefeito do município.

Teria sido identificada, segundo o CGJ, suposta atuação imprópria do juiz Fernando Machado Paropat Souza, titular da 1ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis, Comerciais e Registros Públicos, em processos relacionados a Luigi Rotunno. O magistrado foi um dos afastados pelo TJ-BA na última quarta-feira (19), em sessão sigilosa do Pleno do TJ-BA. O relatório ainda aponta que a ex-esposa do juiz foi contratada pelo La Torre.

A Corregedoria ainda trouxe outros elementos probatórios de um outro processo administrativo disciplinar que apurou a conduta do juiz Fernando Machado Paropat Souza em razão de processos da comarca de Barreiras, “fora de sua esfera de competência”. As informações foram disponibilizadas pela desembargadora Maria de Lourdes Pinho Medauar. O magistrado, que para o CGJ atuava de maneira suspeita em processos judiciais junto com o promotor de Justiça de Porto Seguro Wallace Carvalho, teria assinado decisões que implicaram no cancelamento de garantias contratuais no importe de R$ 124.270.000,00, com partes residentes/domiciliadas nos estados de São Paulo e Paraná e cláusula manifesta de eleição de foro no município de São Paulo.

Além de Paropat, os juízes Rogério Barbosa de Sousa e Silva, titular da Vara da Infância e Juventude e Execução de Medidas Sócio Educativa; e André Marcelo Strogenski, titular da 1ª Vara Criminal, Júri e Execuções Penais, também são investigados pela suposta prática dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, grilagem de terra, fraude processual e agiotagem. Todos eles estão proibidos de acessar o Fórum da comarca de Porto Seguro, de manter contato com servidores e magistrados da comarca e de acessar as serventias extrajudiciais. O Pleno do TJ-BA também ordenou o bloqueio de acesso aos sistemas judiciais, extrajudiciais, administrativos e outros vinculados do tribunal e do token institucional de cada magistrado. O corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, autorizou a quebra do sigilo fiscal de todos os magistrados da comarca de Porto Seguro.

Política Livre

Ex-presidente do Vitória diz ter comprado desembargador do Rio de Janeiro e fraudado exame antidoping

 Foto: Reprodução

Ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro26 de junho de 2024 | 09:31

Ex-presidente do Vitória diz ter comprado desembargador do Rio de Janeiro e fraudado exame antidoping

EXCLUSIVAS

Em entrevista ao podcast Zona Mista, na última terça-feira (25), o ex-presidente do Vitória, Paulo Carneiro, afirmou ter comprado um desembargador no Rio de Janeiro pelo valor de R$ 600 mil em um processo contra a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Rede Globo.

“O presidente do Fortaleza saiu, o do Santa Cruz e o do Náutico saíram para poder enfraquecer e dizer que não ia ter campeonato porque os quatro saíram, mas eles que armaram. Aí nós fizemos o campeonato que a gente ganhou até do Fluminense de Feira, em 2003. Aí eu entrei com uma ação contra a CBF e contra Globo, peguei um advogado no Rio, meu amigo Pedro Paulo Magalhães e eu comprei um desembargador no Rio”, disse Carneiro. O ex-mandatário, percebendo que estava “ao vivo” retirou o microfone e pediu para que não fosse mais gravado.

A ação foi feita para garantir que a Copa do Nordeste de 2003 fosse realizada. Na ocasião, o Vitória venceu a competição, superando o Fluminense de Feira na decisão.

O ex-presidente ainda confessou que trocou a urina do jogador Matuzalém para manipular o exame antidoping. “Eu queria pegar era Matuzalém, porque o cínico era Matuzalém, sabe? Eu não estava preocupado com o Preto, que eu dei uma ‘saculejada’, ele bateu no sofá e eu subi a escada atrás de Matuzalém, que o cínico era Matuzalém, o vagabundo. Eu já troquei até a urina para salvar o doping dele, que ele era maconheiro”, contou.

Política Livre

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