Câmeras de Segurança do Planalto mostram o agora ex-ministro do GSI Gonçalves Dias (à esquerda, com jaqueta verde e camiseta azul) e militares orientando vândalos que destruíram as sedes dos Três Poderes
Por Cláudio Humberto
Lideranças do Congresso relatam tentativa do governo de “retardar” o início efetivo da CPMI do 8 de Janeiro, impulsionada após imagens revelarem o ministro do GSI de Lula negligenciando a defesa do Planalto no dia da quebradeira. O palácio procurou os presidentes da Câmara e do Senado para tentar atrasar as indicações de quem vai compor a comissão e até tenta um acordo para as sessões começarem após a votação da regra fiscal. Mas o acordão é rechaçado entre opositores.
Autorizado
Nas contas governistas, a CPMI “pode” começar entre a última semana de maio e a primeira semana de junho, com a regra fiscal já aprovada.
Releitura
À coluna, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) disse que o governo tenta transformar a CPMI em “circo”, como foi com a CPI do Covid.
Translator
Para Valares, não dá para condicionar o início da CPMI à aprovação de “uma mera tradução do Inflation Reduction Act do Joe Biden”.
Temor governista
“Não tem a mínima condição, a oposição não abre mão”, diz o senador Izalci (PSDB-DF) ao lembrar que Lula “sempre quis a postergação”.
Contra censura, Google e Meta devem banir notícias
As gigantes Google (Youtube etc.) e Meta (Facebook, Instagram e Whatsapp) não têm a menor intenção de remunerar a imprensa pelas notícias que reproduzem. Como em outros países, caso prevaleça o Projeto da Censura do Brasil, devem abolir as notícias, como esta coluna alertou domingo. A inglesa BBC informa que o Google repetirá no Brasil a atitude no Canadá, banindo notícias das buscas. Talvez seja a intenção do governo brasileiro: impedir que denúncias cabeludas se espalhem.
Sem final feliz
Gigantes de tecnologia enfrentaram na Austrália e Canadá, nos últimos anos, surtos autoritários semelhantes ao Projeto da Censura brasileiro .
Os sem-remuneração
Na Austrália, as notícias foram abolidas das redes sociais e a esperada “remuneração” ninguém sabe, ninguém viu. O governo teve de recuar.
Sem perigo de dar certo
Ajustando-se à lei australiana, Facebook, Instagram e Whatsapp baniram links de notícias, reduzindo seu alcance. E a decisão acabou revertida.
Que vergonha, AGU
Manobra jurídica a Advocacia Geral da União (AGU), a mando de Lula, irá prejudicar milhares de aposentados, muitos doentes e bem idosos, que aguardam na “revisão da vida toda”, aposentadorias mais dignas.
$$ não é problema
Adail Filho (Rep-AM) é o deputado federal que este ano mais obteve ressarcimento de despesas por meio do “cotão parlamentar”, sem contar salários e oura verbas, segundo a ONG OPS. Torrou mais de R$101 mil.
Justiça como arma
Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, acha Jair Bolsonaro “cafajeste” por haver “defendido tortura”. Porém, “o que está em questão não é o crime de Bolsonaro, mas a utilização da Justiça como arma política”.
Os discriminados
O conselhão de Lula desagradou a bancada evangélica no Congresso. Mesmo com 245 membros, não sobrou espaço para o setor. Mas o conselhão garantiu cadeira para o padre marqueteiro Júlio Lancellotti.
Deu ruim
O Ministério Público foi contra a o nome de Simone Denarium, casada com o governador Denarium (Roraima), para vaga vitalícia no tribunal de contas estadual. O cargo oferece salário de R$35 mil e outras regalias.
Quando quiserem
Rodrigo Pacheco e Arthur Lira terão que explicar a manobra malandra que deu ao governo controle na CPMI do 8 de Janeiro. Sem pressa, Luís Roberto Barroso (STF) nem mesmo fixou prazo para as manifestações.
Vassalagem?
O vereador Carlos Bolsonaro (Rep-RJ) denunciou nesta segunda (8) a retirada pela Apple do aplicativo Bolsonaro.tv da App Store do iPhone e iPad. “Sem qualquer explicação”, disse ele nas redes sociais.
Faltam dólares
O ministro Fernando Viajando Haddad, em viagem ao Japão, levou na bagagem a questão Argentina para a reunião do G7. O país, além da inflação altíssima, está “sem divisas”, diz o ministro. E o Brasil com isso?
Pensando bem…
…ter o cliente certo é melhor que notório saber jurídico.
Diário do Poder