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domingo, fevereiro 27, 2022

Tropas russas chegam a Kiev

 




Capital ucraniana amanhece ao som de explosões de mísseis. China se opõe às sanções contra a Rússia.

    Tropas russas chegam a Kiev

    Rússia promove invasão em grande escala da Ucrânia

    Rússia afirma que objetivo é desmilitarizar a Ucrânia

    Uefa transfere final da Liga dos Campeões de São Petersburgo para Paris

    França diz que Rússia quer apagar Ucrânia do mapa

    China se opõe às sanções contra a Rússia

    UE e EUA incluem Putin e Lavrov na lista de sanções

Transmissão encerrada.

04:40 – Zelenski anuncia mais armas do Ocidente para a Ucrânia

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou neste sábado que "parceiros" iriam enviar mais armas para ajudar Kiev a combater os militares russos, e que havia conversado ao telefone com o presidente da França, Emmanuel Macron.

"Um novo dia na frente diplomática começou com uma conversa com Emmanuel Macron", escreveu Zelenski no Twitter. "Armas e equipamentos dos nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia. A coalizão antiguerra está funcionando!".

Macron, por sua vez, afirmou a jornalistas na França que o mundo precisa se preparar para uma longa guerra entre a Rússia e a Ucrânia. 

"Se eu posso dizer uma coisa nesta manhã é que esta guerra irá ser demorada", disse o presidente francês. "Esta crise irá durar, esta guerra irá durar e todas as crises que virão com ela terão consequências duradouras", acrescentou Macron, alertando: "Precisamos estar preparados." 

04:20  – Assessor de Zelenski ressalta resistência ucraniana

Mykhailo Podolyak, assessor do presidente Volodimir Zelenski, afirmou neste sábado que há muitos confrontos em Kiev e no sul do país, mas que os militares ucranianos estariam tendo sucesso em repelir os ataques russos.

Podolyak disse que pequenos grupos de forças russas se infiltraram em Kiev e entraram em confronto com militares ucranianos. Ele afirmou que Moscou deseja assumir o controle da capital e destruir a atual liderança do país, mas que os militares russos não obtiveram ganhos.

Segundo Podolyak, as forças russas estão priorizando o sul do país, onde há intensos combates nos portos de Mykolaiv, Odessa e Mariupol, mas não conseguiram obter vitórias significativas. "A Ucrânia não somente resistiu. A Ucrânia está vencendo", afirmou.

Já o Ministério da Defesa russo afirmou na manhã de sábado que seus militares haviam assumido o controle da cidade de Melitopol, que tem cerca de 150 mil habitantes e também fica no sul da Ucrânia. Se confirmado, seria a primeira cidade relevante a cair sob o domínio de Moscou desde o início da invasão, há três dias.

04:10 – Russos teriam assumido controle de usina hidrelétrica próxima a Kiev

A agência de notícias ucraniana Interfax informou no sábado, citando o ministro da Energia da Ucrânia, que militares russos haviam tomado o controle de uma usina hidrelétrica que fica ao norte de Kiev. 

Mais tarde, o jornal Kyiv Independent informou que militares ucranianos haviam recuperado o controle da hidrelétrica após uma batalha intensa.

04:00 – Míssil atinge edifício residencial 

Um míssil russo atingiu um prédio de apartamentos em Kiev, próximo ao aeroporto da capital ucraniana. Não há informações sobre vítimas.

03:40 – Zelenski afirma que seu país não irá se render

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, publicou um vídeo na manhã deste sábado, gravado em frente à residência presidencial, dizendo que seu país não irá se render à Rússia. 

"Vamos proteger nosso país, porque nossa armas são a nossa verdade. A verdade é que esta é a nossa terra, nosso país, nossas crianças, e vamos protegê-los todos. Glória à Ucrânia", afirmou.

02:20 – Autoridades relatam combates em ruas de Kiev

Autoridades públicas de Kiev informaram os moradores da cidade que há combates ocorrendo em ruas da capital contra militares russos, e orientaram os cidadãos a buscarem abrigo.

O aviso pede que os moradores permaneçam abrigados, evitem se aproximar de janelas ou varandas e tomem precauções para evitar serem atingidos por destroços ou tiros.

02:00 – Acesso à internet sob instabilidade na Ucrânia

A organização NetBlocks, que monitora instabilidades e bloqueios de acesso à internet em todo o mundo, afirmou neste sábado que o acesso à rede a partir da Ucrânia está enfrentando "disrupções significativas". 

A entidade diz que houve uma disrupção de grande escala na manhã de sábado no provedor GigaTrans, um dos principais do país, que afetou Kiev. "A conectividade segue disponível por meio de outras rotas, mas o incidente deverá ter um impacto significativo na infraestrutura, limitando a possibilidade dos cidadãos se comunicarem", afirmou. 

As causas ainda estão sob investigação. Interrupções nas telecomunicações na Ucrânia tem sido atribuídas a interrupções no fornecimento de energia, ataques cibernéticos e físicos e sabotagem.

01:40 – Ucrânia diz que repeliu ataque russo contra base do exército em Kiev

Militares russos atacaram uma base militar em Kiev neste sábado, mas o ataque foi repelido, disseram militares ucranianos.

O conflito teria ocorrido na Avenida Peremohy (Vitória), na região oeste da cidade. "Militares criminosos da Rússia atacaram uma das unidades militares de Kiev na Avenida Vitória. O ataque foi repelido", disseram as forças armadas da Ucrânia em um post no Facebook.

As forças russas estão dentro dos limites da cidade, de acordo com as autoridades ucranianas.

23:45 – Ucranianos e jornalistas relatam confrontos em Kiev

As forças armadas da Ucrânia afirmaram na madrugada de sábado que repeliram um ataque russos que buscava controlar uma base do exército ucraniano em Kiev, e repeliram outro ataque russo na Avenida Vitória, a principal da capital.

A agência ucraniana de notícias Interfax também afirmou que militares russos estavam tentando controlar uma das estações geradores de energia de Kiev.

Jornalistas e testemunhas relatam sons frequentes de explosões e uso de artilharia em diversas partes da cidade, como no subúrbio de Troieschyna e na região da estação de metrô Beresteiska.

Milhares de moradores de Kiev passaram a noite em abrigos antibomba e estações de metrô.

23:30 – Ucrânia indica disposição para dialogar com Rússia

Representantes da Ucrânia e da Rússia deve entrar em contato nas próximas horas para discutir local e horário para uma reunião, afirmou Sergii Nykyforov, porta-voz do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

O Kremlin havia sugerido uma reunião em Minsk, capital de Belarus, depois de a Ucrânia ter indicado disposição em considerá-la um país neutro. O governo ucraniano, porém, sugeriu Varsóvia, capital da Polônia, como local. A divergência provocou uma "pausa" nos contatos, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"A Ucrânia estava e permanece pronta para conversar sobre um cessar-fogo e paz", disse Nykyforov em um post no Facebook. 

O porta-voz do Departamento de Estado americano, Ned Price, disse que a oferta da Rússia era uma tentativa de realizar diplomacia "na mira de uma arma", e que as forças de Vladimir Putin precisavam interromper o bombardeio da Ucrânia se a Rússia tivesse uma proposta séria sobre negociações.

22:40 – República Tcheca, Polônia e Bulgária banem empresas russas de seu espaço aéreo

A República Tcheca, a Polônia e a Bulgária afirmaram nesta sexta-feira que proibiram empresas áreas russas de utilizarem seu espaço aéreo, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

A decisão segue medida semelhante adotada pelo Reino Unido na quinta-feira, que proibiu a empresa russa Aeroflot de entrar no espaço aéreo britânico.

22:00 – Ucrânia diz ter derrubado um avião militar russo 

As forças armadas da Ucrânia afirmaram que derrubaram um avião de transporte russo Ilyushin Il-76 com paraquedistas a bordo.

O chefe militar do país, Valerii Zaluzhnyi, escreveu no Facebook que o avião caiu na região de Vasylkiv, perto de Kyiv.

Ele chamou o ocorrido de vingança por um avião com paraquedistas ucranianos que foi abatido no aeroporto de Lugansk em 2014.

Os aviões da IL-76 estão entre as maiores aeronaves do mundo. Os militares russos não comentaram o incidente. A DW não conseguiu verificar a alegação de forma independente.

20:07 – Rússia veta resolução da ONU condenando invasão da Ucrânia

A Rússia vetou no Conselho de Segurança da ONU uma resolução que condenava a invasão da Ucrânia. A China, os Emirados Árabes Unidos e a Índia se abstiveram na votação, mas os 11 demais membros do Conselho, incluindo o Brasil, votaram a favor do texto. 

O resultado foi considerado uma vitória do Ocidente, por revelar o isolamento da Rússia no cenário internacional. A resolução será agora submetida aos 193 Estados-membros na Assembleia-Geral da ONU. 

O voto do Brasil a favor da resolução marcou o primeiro posicionamento claro do país contra a invasão da Ucrânia pela Rússia. O presidente Jair Bolsonaro evita se manifestar a respeito, e chegou a repreender seu vice-presidente, Hamilton Mourão, que condenou publicamente a intervenção militar de Moscou.

Em seu perfil no Twitter, Zelenski agradeceu aos países que votaram a favor da resolução.

19:47 – Zelenski diz que russos tentarão tomar Kiev durante a noite

O presidente Zelenski alertou a população de Kiev que as tropas russas devem tentar tomar a capital durante a noite. “Atenção especial para Kiev, não podemos perder a capital”, disse o líder ucraniano em mensagem de vídeo. “Essa noite eles vão tentar um ataque” alertou.

“O destino de nosso país está sendo decidido agora. O inimigo tentará com todas as suas forças romper nossa resistência.” Zelenski pediu aos ucranianos que “detenham o inimigo onde for possível”.

O presidente ucraniano divulgou na noite de sexta-feira um vídeo em frente ao palácio presidencial para mostrar que permanecia em Kiev.

18:53 – Ucrânia e Rússia definem diálogo

O porta-voz do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse que Ucrânia e Rússia discutem um local e horário para conversações entre os dois governos. Kiev “permanece pronta para conversar sobre um cessar-fogo e sobre a paz”, informou Sergii Nykyforov.

18:02 – UE e EUA incluem Putin e Lavrov na lista de sanções

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos incluiram o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu ministro do Exterior, Seguei Lavrov, em suas listas de sanções aplicadas após a invasão da Ucrânia pelas forças russas.

As medidas, anunciadas no dia anterior, congelam bens e ativos russos no exterior e suspendem o acesso dos bancos do país a mercados financeiros estrangeiros, além de serem voltadas contra um grande número de oligarcas e membros da elite russa.

16:51 – Otan destaca Força de Resposta pela 1ª vez para defesa coletiva

A Otan anunciou nesta sexta-feira que começou a destacar integrantes de sua Força de Resposta para a parte leste de sua área de atuação, pela primeira vez no contexto da defesa coletiva, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.

"Não deve haver espaço para mal-entendidos: protegeremos cada aliado e cada centímetro do território da Otan", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, no final de uma cúpula de líderes da aliança militar, realizada por videoconferência e convocada em regime de urgência.

A cúpula aconteceu após a reunião do Conselho do Atlântico Norte, na qual oito nações do Leste Europeu invocaram o artigo 4 do tratado fundador da Otan, que prevê consultas quando qualquer um dos aliados sente que sua integridade territorial está ameaçada.

Os aliados decidiram então ativar os planos de defesa da Otan, o que lhes permite destacar capacidades, incluindo a Força de Resposta, onde for necessário.

"Temos que levar isso a sério, e é exatamente o que estamos fazendo. E estamos agora destacando Forças de Resposta da Otan pela primeira vez em uma defesa coletiva. E estamos falando de milhares de militares, estamos falando de capacidades aéreas e marítimas. Todos eles fazem realmente parte dos grupos capacitadores permanentes", disse Stoltenberg, ressaltando que são incluídas tropas americanas e europeias.

16:25 – Rússia restringe acesso ao Facebook, alegando "censura"

A Rússia decidiu restringir parcialmente a partir desta sexta-feira o acesso ao Facebook no país, devido ao que considera censura da rede social à imprensa russa em meio à guerra informativa e propagandística sobre a intervenção militar lançada pelo Kremlin contra a Ucrânia.

O órgão regulador das comunicações russo, Roskomnadzor, anunciou a medida dias após a empresa de tecnologia americana ter restringido as contas oficiais de quatro veículos de comunicação russos: o canal de televisão militar Zvezda, a agência de notícias oficial RIA Novosti, o portal Lenta e o jornal Gazeta.ru.

A Procuradoria-Geral da Rússia afirmou que o Facebook "restringiu ilegalmente a difusão através de usuários da internet de informações socialmente importantes no território da Federação Russa, incluindo mensagens e materiais de veículos registrados, em conexão com a imposição de sanções políticas e econômicas por parte de países estrangeiros em relação à Rússia".

As autoridades russas argumentam que isto viola o direito dos cidadãos contido no artigo 29 da Constituição russa de ter livre acesso, receber, transmitir, produzir e divulgar informações de maneira legal", analisou a Procuradoria.

Roskomnadzor disse ter pedido na quinta-feira à Meta, matriz do Facebook, a suspensão das restrições e uma explicação das razões, mas a rede social ignorou o pedido russo.

Desde que a Rússia lançou a ofensiva militar sobre a Ucrânia na quinta-feira, a desinformação e a propaganda do Kremlin se multiplicaram pelas redes sociais.

15:05 – Conselho da Europa suspende representação da Rússia

Os representantes permanentes dos 47 Estados-membros do Conselho da Europa – a organização pan-europeia de defesa dos direitos humanos – decidiram suspender a representação da Rússia na entidade, em razão das agressões do país à Ucrânia.

A decisão, de efeito imediato, não exclui Moscou do Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH), que é parte integrante do Conselho.

O juiz russo na corte permanecerá como um de seus membros e as ações contra a Rússia continuaram a ser avaliadas e decididas pelo TEDH, informou a entidade.

“A suspensão não é uma medida final, mas sim, temporária, e deixa abertos os canais de comunicação”, ressaltou o Conselho, em nota.

14:44 – Ataque russo contra Ucrânia deixa ordem mundial em ruínas

A invasão ordenada por Vladimir Putin mudou os parâmetros da política global da noite para o dia. Políticos e especialistas se perguntam agora o que o Ocidente fez errado para permitir que a situação chegasse a tal ponto. Uma análise do jornalista da DW, Christoph Hasselbach.

14:29 – UE concorda em congelar bens de Putin e Lavrov

O ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgard Rinkevics, disse que a União Europeia (UE) concordou em congelar os bens do presidente russo, Vladimir Putin, e do ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, juntamente com outras sanções atreladas à invasão da Ucrânia.

A medida indica que as potências ocidentais estão implementando ações sem precedentes para forçar Putin a encerrar a invasão ao país vizinho e, consequentemente, impedir uma grande guerra em solo europeu. A medida da UE foi anunciada por Rinkevics via mensagem no Twitter. Ele disse ainda que outro pacote de sanções deve ser preparado em breve pela UE.

14:22 – ONU: mais de 50 mil pessoas fugiram da Ucrânia em 48 horas

Mais de 50 mil pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da invasão russa, segundo Filippo Grandi, o Alto Comissário da ONU para Refugiados (Acnur).

"Mais de 50 mil refugiados ucranianos fugiram de seu país em menos de 48 horas, a maioria para a Polônia e a Moldávia", disse Grandi em uma mensagem no Twitter. Ele alertou que "muitos mais estão se movendo em direção às duas fronteiras".

Em uma mensagem separada, o Alto Comissário da ONU para Refugiados expressou agradecimentos especiais à presidente da Moldávia, Maia Sandu, "por permitir que pessoas em fuga da Ucrânia cruzem com segurança a fronteira com a Moldávia".

"Nós da Acnur faremos o máximo para ajudar a mobilizar o apoio internacional à medida que você [Maia Sandu] os recebe e os hospeda", disse Grandi.

13:56 – Tropas russas a 50 quilômetros de Kiev, aponta inteligência britânica

O Ministério da Defesa do Reino Unido comunicou que a maior parte das forças russas que avançam em direção à capital ucraniana estão a cerca de 50 quilômetros do centro da cidade. O ministério britânico relatou que continua monitorando "confrontos esporádicos" entre forças russas e ucranianas nos subúrbios de Kiev.

A atualização da inteligência britânica, divulgada via twitter, também apontou que unidades blindadas foram forçadas a abrir uma nova rota para Kiev depois de não terem conseguido capturar Chernihiv, uma cidade a nordeste de Kiev perto da fronteira com Belarus. ​​​

13:39 – Excluir Rússia do Swift seria prejudicial para o Ocidente, diz especialista

Um especialista em comércio internacional afirmou acreditar que os líderes mundiais estão relutantes em exlcuir a Rússia do sistema Swift de transações financeiras porque esta seria a "opção nuclear" das sanções. Desconectar a Rússia do sistema Swift para tentar forçar o presidente russo, Vladimir Putin, a encerrar sua invasão na Ucrânia teria grandes custos econômicos para os países ocidentais, segundo Hosuk Lee-Makiyama, diretor do Centro Europeu de Economia Política Internacional.

Em entrevista à BBC, Lee-Makiyama disse que se a Rússia fosse cortada dos pagamentos estrangeiros por seu gás e petróleo, começaria rapidamente a expropriar os 300 bilhões de euros que os investidores da União Europeia (UE) investiram no país. "É uma opção nuclear que basicamente vai exterminar você e seu inimigo", exemplificou.

Os líderes mundiais, que até então descartaram uma intervenção militar na Ucrânia, têm poucas boas opções para dissuadir Putin porque o mandatário russo sabe que temem um confronto direto com a Rússia, segundo Lee-Makiyama. 

13:05 – Putin acusa Ucrânia de usar civis como escudo

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, congratulou suas tropas por sua coragem enquanto avançam na Ucrânia em direção à capital Kiev.

Durante reunião do Conselho de Segurança da Rússia, Putin afirmou que a maioria das unidades militares ucranianas estão relutantes em combater as forças russas. Ele não mencionou as alegações da Ucrânia de baixas russas nos combates. A Rússia ainda não emitiu nenhum comunicado oficial sobre perdas de soldados ou equipamentos.

Putin disse que as unidades que oferecem resistência são principalmente batalhões voluntários compostos por nacionalistas de direita. Ele não forneceu nenhuma evidência para suas alegações, que não puderam ser verificadas de forma independente.

Putin reiterou uma declaração militar russa e acusou as forças ucranianas de distribuir armas pesadas em áreas urbanas em várias grandes cidades, incluindo Kiev e Kharkiv, para usar civis como escudo. O presidente russo instou os militares ucranianos a encerrar sua resistência e que combatam a liderança do próprio país.

"Tome o poder em suas próprias mãos! Deveria ser mais fácil para nós chegarmos a um acordo com vocês do que com essa gangue de viciados em drogas e neonazistas que se estabeleceram em Kiev e fizeram todo o povo ucraniano como refém", disse Putin. 

13:02 – Kremlin diz que Putin está pronto para dialogar com Kiev 

O Kremlin comunicou que Putin está pronto para enviar uma delegação para conversas com autoridades ucranianas em resposta à oferta do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, de discutir um status de neutralidade da Ucrânia. Isto indica que Zelenski estaria disposto a negociar a retirada do requerimento de adesão da Ucrânia na Otan, algo exigido há tempos por Moscou.

Antes da invasão, o Ocidente havia rejeitado a demanda da Rússia. Putin alegou que a recusa em discutir manter a uCrânia fora da Otan o levou a ordenar uma ação militar para "desmilitarizar" o país vizinho.

12:48 – Alemanha diz que UE vai acolher todas as pessoas em fuga da Ucrânia 

A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, disse nesta sexta-feira (25/02) que a União Europeia (UE) vai acolher todas as pessoas em fuga da Ucrânia devido ao conflito atual. 

"Precisamos fazer tudo para acolher imediatamente as pessoas que estão agora fugindo de bombas, fugindo de tanques. Para isso que estamos nos preparando nas últimas semanas", disse Baerbock a repórteres em Bruxelas. "Nós tentamos de tudo para que esse dia não chegasse. Veio porque o presidente russo assim decidiu, optou pela guerra e contra as vidas humanas. É por isso que vamos acolher todas as pessoas que estão fugindo agora. Vamos trazer o povo da Ucrânia para a segurança."

12:36 – Turquia diz que não pode impedir que navios russos cheguem ao Mar Negro 

A Turquia emitiu uma nota na qual afirma que não pode impedir que navios de guerra da Rússia acessem o Mar Negro através de seus estreitos, conforme solicitado pela Ucrânia. Uma cláusula em um pacto internacional permite que navios retornem à sua base. Portanto, legalmente, a Turquia pode impedir o trânsito de navios russos pelos estreitos de Dardanelos e Bósforo apenas na saída, navegando para longe de suas bases, mas não o inverso.

A Convenção de Montreux de 1936 definiu a Turquia como guardião dos dois estreitos, mas o tratado determinou também que se deve limitar a passagem de navios de guerra em tempos de guerra ou sob ameaça de um conflito armado.

A Turquia está numa encruzilhada, num momento em que tenta manter suas relações ocidentais e estreitar os laços com a Rússia. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Cavusoglu, disse que especialistas jurídicos turcos ainda estão determinando se o conflito na Ucrânia pode ser definido como um guerra.

Além disso, Cavusoglu disse também que Ancara está estudando o pedido de Kiev, mas reiterou que a Rússia tem o direito sob a Convenção de Montreux de retornar suas embarcações à sua base, neste caso no Mar Negro. 

12:18 – Ucrânia distribui armas e equipamento militar para civis

O perfil oficial do Minstério da Defesa da Ucrânia no Twitter pediu que a população nos arredores de Kiev faça coqueteis molotov para atacar invasores. Já a página oficial das Forças Armadas da Ucrânia divulgou um vídeo que mostra a distribuição de armamento e equipamento militar a civis.

12:03 – Ucrânia detona ponte para dificultar invasão de tanques russos a Kiev

A Ucrânia espera um ataque de tanques russos em Kiev ainda nesta sexta-feira, segundo Anton Herashchenko, um assessor do Ministério do Interior do país. Herashchenko afirmou que as tropas ucranianas estão prontas com mísseis antitanque que foram disponibilizados por aliados estrangeiros.

Além disso, para dificultar a invasão russa a Kiev, tropas ucranianas detonaram uma ponte sobre o rio Teteriv, localizada a cerca de 50 quilômetros ao norte da capital ucraniana. 

11:45 – Míssil atinge barco com bandeira da Moldávia no Mar Negro

A agência naval da Moldávia comunicou que um navio em "águas neutras" no Mar Negro foi atingido por um míssil. Dois tripulantes ficaram gravemente feridos. A agência naval disse em comunicado que a origem do míssil que atingiu a embarcação Millennial Spirit, com bandeira da Moldávia, é desconhecida.

"Um incêndio ocorreu a bordo do navio. Os equipamentos e botes salva-vidas ficaram destruídos", disse a entidade da Moldávia. "A tripulação deixou o navio equipado apenas com coletes salva-vidas." 

A agência disse que a empresa que opera o petroleiro é uma entidade legal ucraniana e os membros da tripulação são cidadãos russos. As operações de resgate foram realziadas por autoridades ucranianas.

10:57 – Papa vai à embaixada da Rússia junto à Santa Sé

O papa Francisco foi pessoalmente à embaixada da Rússia junto à Santa Sé para expressar ao embaixador Alexander Avdeev sua preocupação com o ataque do país à Ucrânia, informou o escritório de comunicações do Vaticano.

O gesto inédito de Francisco faz parte dos esforços da Santa Sé em prol do diálogo e do retorno da Rússia à mesa de negociações em relação à guerra na Ucrânia.

Durante a reunião de meia hora com o embaixador, Francisco manifestou preocupação com a guerra, disse a assessoria de imprensa do Vaticano.

Entretanto, o Vaticano não confirmou que se tratava de uma tentativa de mediação do pontífice, limitando-se a reiterar que se tratava de uma visita para expressar "sua preocupação".

Durante a audiência geral de quarta-feira, o papa evocou "sua grande dor" e pediu a todas as partes envolvidas que "se abstenham de qualquer ação que possa causar mais sofrimento às populações".

10:36 – Fórmula 1 cancela GP da Rússia

A organização da Fórmula 1 cancelou o Grande Prêmio da Rússia, programado para ocorrer em Sochi, em setembro.

"Estamos observando os desenvolvimentos na Ucrânia com tristeza, choque e esperança de uma solução rápida e pacífica para a situação atual", disse a F1 em comunicado.

"A Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e as equipes discutiram a posição do nosso esporte, e a conclusão é, incluindo a visão de todas as partes interessadas, que é impossível realizar o GP da Rússia nas atuais circunstâncias", diz o comunicado.

Mais cedo, a final da Liga dos Campeões de futebol, que ocorreria em maio em São Petersburgo, foi transferida para Paris.

10:11 – Rússia diz estar pronta para negociar com a Ucrânia

Um dia após invadir a Ucrânia, a Rússia afirmou estar pronta para negociar com Kiev. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Moscou está disposta a mandar uma delegação, composta por funcionários dos ministérios de Defesa e do Exterior, para a capital ucraniana. Peskov, no entanto, afirmou que a desmilitarização da Ucrânia é parte essencial das conversas.

O anúncio veio após o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, pedir novamente ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, para se sentar à mesa de negociações com o objetivo de cessar a ofensiva militar iniciada ontem em seu país.

"Gostaria de me dirigir mais uma vez ao presidente da Rússia. Há lutas por toda a Ucrânia. Vamos sentar à mesa de negociações para acabar com a matança de seres humanos", declarou Zelenski.

10:05 – Moldávia abre fronteiras a refugiados ucranianos

A Moldávia demostrou sua disponibilidade em acolher todos os refugiados ucranianos que cheguem ao país fugindo da invasão russa à Ucrânia. O país é um dos mais pobres da Europa e tem uma população inferior a três milhões de habitantes.

"Mesmo que nos próximos dias o afluxo de pessoas da Ucrânia cresça, receberemos todos aqueles que nos pedirem ajuda", disse a presidente do país, Maia Sandu, em um discurso televisionado à nação.

Ela acrescentou que nas últimas 24 horas, mais de 16 mil pessoas da Ucrânia entraram na Moldávia. A maioria delas tem parentes ou amigos no país, mas a mandatária afirmou que a Moldávia ajudará com alojamento e alimentação aqueles que não têm ninguém em seu território.

"Ontem de manhã [quinta-feira] acordamos para um mundo mais violento, mais incerto, mais instável, um mundo onde a guerra não provocada é possível e causa baixas perto de nossas fronteiras", disse Sandu.

A República da Moldávia conquistou sua independência com a dissolução da União Soviética, no início da década de 1990.

Uma das regiões do país, conhecida como Transnístria, encenou uma revolta apoiada por Moscou, que depois proclamou uma república independente de fato neste enclave. Apesar de ser formalmente parte da Moldávia, a Transnístria continua sendo uma região rebelde. Estima-se que a Rússia tenha cerca de 2 mil soldados destacados permanentemente na Transnístria.

Especialistas temem que Moscou ative esse contingente militar contra a Ucrânia, se necessário.

09:20 – Ucrânia convoca europeus para defender o país

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, fez um apelo a europeus com "experiência em combate" para lutarem ao lado do país contra a invasão Russa.

"Se você tem experiência em combate na Europa e não quer apenas olhar a indecisão de políticos, venha para o nosso país e se junte a nós na defesa da Europa, onde isso é muito necessário agora", convocou Zelenski num comunicado.

09:00 – Ucrânia insta residentes de Kiev a se defenderem com coquetéis molotov

Enquanto tropas russas avançam pela capital, o Ministério da Defesa ucraniano pediu que residentes de Kiev preparem coquetéis molotov para deter os invasores. Uma emissora de televisão ucraniana passou a transmitir instruções de como preparar esse tipo de explosivo.

'Para se proteger de bombardeios, residentes de Kiev buscam abrigo em estações de metrô'

08:56 – Ucrânia neutraliza veículos militares apreendidos por russos

A Ucrânia informou que neutralizou dois veículos das Forças Armadas do país que haviam sido apreendidos pelo exército russo e conduzidos em alta velocidade para o centro de Kiev. Segundo o Ministério da Defesa, membros do exército russo apreenderam dois veículos das Forças Armadas da Ucrânia, vestidos com o uniforme do exército ucraniano, e se deslocavam em alta velocidade de Obolon para o centro de Kiev.

08:45 – Rússia proíbe aviões britânicos no seu espaço aéreo

A autoridade de aviação civil russa proibiu todos os voos do Reino Unido para e sobre a Rússia como retaliação à proibição britânica da companhia aérea russa Aeroflot. Segundo o regulador aéreo russo Rosaviatsia, espaço aéreo está proibido a todas os aviões de propriedade, alugados ou operados por qualquer pessoa ligada ao Reino Unido. A proibição também se aplica a voos em trânsito sobre o território russo. 

Na quinta-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou que ia proibir a Aeroflot no Reino Unido e congelar os ativos do banco VTB, num novo pacote de sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia.  

08:33 – Rússia afirma que objetivo é desmilitarizar a Ucrânia

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que a Rússia quer "libertar os ucranianos da opressão". Ele afirmou que Moscou não planeja ocupar a Ucrânia, informou a agência de notícias Reuters.

O objetivo da invasão, segundo Lavrov, seria desmilitarizar a Ucrânia. O ministro afirmou que a Rússia quer que o povo ucraniano seja independente e determine seu próprio destino.

Lavrov acrescentou que Moscou quer negociar com Kiev, mas somente após os militares ucranianos deporem suas armas.

O Kremlin também reconheceu que as sanções impostas pela União Europeia, Estados Unidos e outros países seriam prejudiciais à Rússia, mas que os problemas poderiam ser solucionados.

"Não é preciso dizer que medidas de retaliação se seguirão", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres, em referência às sanções.

07:20 – Russos desafiam repressão e vão às ruas protestar contra ataque à Ucrânia

Milhares de russos desafiaram as autoridades e saíram às ruas do país nesta quinta-feira protestar contra o ataque à Ucrânia.

A ONU condenou a prisão de manifestantes na Rússia e pediu a libertação imediata de todos os detidos arbitrariamente.

07:00 – Uefa transfere final da Liga dos Campeões de São Petersburgo para Paris

Após a invasão da Ucrânia pela Rússia, a Uefa decidiu transferir a final da Liga dos Campeões de São Petersburgo, na Rússia, para Paris. A final da competição que reúne os maiores clubes de futebol do continente está marcada para 28 de maio.

O Comitê Executivo da Uefa, convocado com urgência para analisar a situação gerada pela invasão militar russa em território ucraniano, anunciou esta medida depois de condenar veementemente a ação do exército russo. A Uefa agradeceu ainda o presidente francês, Emmanuel Macron, pelo apoio.

06:40 – As falsas declarações de Putin sobre a história da Ucrânia

Moscou iniciou uma guerra contra o país vizinho, e como justificativa para a crise o presidente russo fez declarações imprecisas envolvendo o passado ucraniano. A DW checou as afirmações.

06:32 – França diz que Rússia quer apagar Ucrânia do mapa

O ministro do Exterior da França, Jean-Yves Le Drian, afirmou nesta sexta-feira que a segurança pessoal do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, está "em questão" e ofereceu a ajuda do seu país "se necessário".

"A segurança do presidente Zelenski é um elemento central neste momento, estamos em condições de ajudá-lo se necessário. É importante que ele mantenha sua posição", afirmou Le Drian, que também disse estar disposto a "tomar as medidas que forem necessárias" para preservar sua integridade.

O chefe da diplomacia francesa disse à emissora de rádio France Inter que existe preocupação com a segurança da Moldávia e da Geórgia.

"A guerra é total. O presidente Putin escolheu a guerra, uma ofensiva em massa, quer apagar a Ucrânia do mapa com ofensivas regulares e mecânicas de grande vigor", disse Le Drian, observando que a ofensiva agora está focada no leste e sul de Kiev.

Depois de ter afirmado que Putin "vai até o fim", Le Drian o acusou de querer "reescrever a história" com um "triplo autoritarismo": interno, com repressão política, externo, com as intervenções na Geórgia em 2010, na Síria, na Crimeia em 2014 e agora na Ucrânia, e interferência, buscando desestabilizar governos.

"Putin vai ser um pária da comunidade internacional. No Conselho de Segurança ele ficará isolado, ele não vai poder continuar sendo o agressor permanente que quer estender a guerra como forma de governança", afirmou.

Le Drian afirmou ainda estar convencido de que as sanções decididas pelo Ocidente darão frutos. "Acho que Putin não calculou o alcance das sanções... que buscam sufocar o funcionamento da Rússia, o coração de seu dispositivo financeiro e tecnológico", comentou.

O ministro francês, único país da UE que possui armas nucleares, garantiu que não teme a Rússia no campo militar. "Putin tenta assustar, mostrar sua força, intimidar, mas ele sabe que a Otan também é nuclear. Ele conhece o equilíbrio de forças. Quando ele diz que tem armas importantes, dizemos a ele que também temos", afirmou.

06:14 – Tropas russas chegam a Kiev

Ucrânia informou que as primeiras tropas russas teriam chegado a Kiev. Os militares invadiram a capital pelo norte. O Ministério de Defesa ucraniano pediu que a população não deixe suas casas e informe as autoridades sobre o equipamento militar russo.

Tiros foram ouvidos ainda próximos aos prédios do governo, segundo agência de notícias.

Vídeos postados em redes sociais por moradores do distrito de Obolon, no norte da capital ucraniana, mostram aparentes veículos militares russos circulando em regiões residenciais.

06:00 – Mais de 100 mil já fugiram da Ucrânia

A ONU estima que mais de 100 mil pessoas deixaram a Ucrânia desde o início da invasão russa. A grande maioria está se dirigindo aos países vizinhos, como Moldávia e Polônia. As Nações Unidas acreditam que até 5 milhões de ucranianos pode deixar o país diante da guerra.

Autoridades moldavas confirmaram que já receberam cerca de 4 mil refugiados ucranianos.

05:40 – China se opõe às sanções contra a Rússia

O Ministério do Exterior da China afirmou que Pequim é contra as sanções, que chamou de "ilegais", impostas pelos Estados Unidos e União Europeia contra a Rússia em retaliação à invasão da Ucrânia. O ministério argumentou que esse tipo de restrição nunca foi uma maneira eficaz de resolver questões e acaba criando problemas para países e regiões envolvidas.

O ministério ressaltou ainda que espere que as partes relevantes lidem com questões relacionadas à China sem prejudicar Pequim.

A China também reagiu a um comentário do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden –aparentemente direcionado a Pequim que evitou chamar o ataque russo de invasão e pediu moderação. Biden disse que os países que apoiarem à invasão seriam considerados cúmplices.

Pequim respondeu dizendo que os países que interferirem em assuntos internos de outros são os que terão suas reputações manchadas.

04:35 – Primeiro dia de guerra deixa mais de 100 ucranianos mortos

De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, a invasão russa ao país deixou 137 cidadãos ucranianos, incluindo militares, e mais de 300 feridos. Zelenski afirmou ainda que, apesar de a Rússia afirmar que ataca apenas alvos militares, também foram atingidos locais civis.

Zelenski pediu ainda ao Ocidente apoio para defender o país da invasão. Ele conversou nesta sexta-feira com o presidente polonês, Andrzej Duda, em busca da ajuda da Otan no âmbito da chamada organização Bucareste Nove. "Juntos temos que colocar a Rússia na mesa de negociações. Precisamos de uma coalizão antiguerra", destacou.

Composta por Estados que faziam parte da antiga União Soviética ou estavam dentro de sua esfera de influência, a Bucareste Nova foi criada em 2015 em resposta à anexação da Crimeia pela Rússia. Seus membros são Bulgária, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Polônia, Romênia e Eslováquia.  

04:30 – Ucrânia espera que Rússia use tanques para invadir Kiev

A Ucrânia espera ao longo desta quinta-feira ataques com tanques à capital. Governo ucraniano acredita que será o dia mais difícil. Os militares na linha de frente da defesa de Kiev já estão equipados com mísseis antitanque. Alguns tanques já foram destruídos.

Um alarme de ataque aéreo foi acionado em Kiev no início desta manhã, segundo a imprensa ucraniana. As autoridades pedem à população que se dirija a abrigos mais próximos.

03:20 – Ucrânia diz que seus militares estão resistindo à invasão russa

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, afirmou nesta sexta-feira (25/02) que os militares de seu país estão combatendo os invasores e que o avanço das tropas russas estaria sendo bloqueado na maioria dos casos.

O vice-ministro da Defesa disse que as forças armadas ucranianas estão defendendo o país em quatro frentes, apesar de estarem em menor número do que os russos.

O governo ucraniano avalia que o plano de Moscou é usar tanques para invadir Kiev, mas há forças de defesa na capital equipadas com mísseis antitanques que foram fornecidos por países aliados. Segundo um assessor do governo, "hoje [sexta-feira] será o dia mais difícil".

Deutsche Welle

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