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quinta-feira, maio 11, 2023

PF mira empresários e ruralistas em operação contra os financiadores dos atos golpistas


Dinheiro apreendido pela PF na casa de Geraldo Cesar Killer, em Bauru, em operação contra financiadores de 8/1

Polícia aprendeu dinheiro vivo na casa de Geraldo Killer

Fabio Serapião
Folha

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a 11ª fase da Operação Lesa Pátria com o objetivo de identificar pessoas que financiaram e fomentaram os ataques golpistas de 8 de janeiro. Ao todo, forak cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná. A ação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Estão entre os alvos produtores rurais e empresários suspeitos de financiar as invasões e depredações dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo.

BLOQUEIO DE BENS – Um dos alvos é o empresário Geraldo Cesar Killer. Ele aparece como doador de R$ 10 mil para a campanha de Jair Bolsonaro (PL) e também fez outra doação do mesmo valor para o senador Marcos Pontes, ex-ministro de Ciência e Tecnologia. A PF cumpre busca em sua residência, mas ele não foi encontrado no local.

Foi determinado o bloqueio de bens, ativos e valores dos investigados até o limite de R$ 40 milhões para cobertura e ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público.

A operação da PF tem origem nas quatro frentes de investigação abertas após os atos de 8 de janeiro. Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que pode alcançar Bolsonaro. Outra tem como objetivo mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

VÂNDALOS E OMISSÃO – O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores querem identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios históricos da capital federal. E a quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas. Essas investigações deram origem as 11 fases ostensivas da Lesa Pátria até o momento.

Até o momento, outras 550 pessoas já se tornaram réus no Supremo devido aos atos golpistas. Também nesta semana o ministro Alexandre de Moraes votou para tornar réus mais 250 denunciados após os ataques golpistas às sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro.

Essa é a quarta análise de casos referentes aos ataques. Nas três primeiras, o tribunal abriu 100, 200 e 250 ações penais, respectivamente, contra acusados pelos atos. Ao todo, 1.390 pessoas foram denunciadas pela PGR por envolvimento nos ataques.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Como dizem os detetives americanos, é fácil achar os financiadores. Basta seguir o dinheiro. Mas no caso da corrupção, a Polícia está demorando muito a investigar e processar os envolvidos. (C.N.)

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