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segunda-feira, setembro 28, 2020

Polícia Federal vai intimar Boulos, do PSOL, por ataques ao presidente Jair Bolsonaro

 

Lideranças comunitárias trocam PT por Boulos em SP | A Gazeta

Guilherme Boulos é candidato à Prefeitura de São Paulo

Mônica Bergamo e Joelmir Tavares
Folha

A Polícia Federal procurou os advogados do pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos para intimá-lo a prestar esclarecimentos sobre postagens feitas por ele em que criticava o presidente Jair Bolsonaro.

A investigação acontece no âmbito de um inquérito aberto no Departamento de Inteligência Policial (DIP). O advogado Alexandre Pacheco Martins, que representa Boulos, vai à PF em Brasília, nesta segunda (28), para entender do que se trata. “Vamos verificar o conteúdo da investigação para então nos manifestarmos nos autos”, diz Martins.

Boulos e Tatto se embolam em propostas e discursos na briga por voto da esquerda em SP

PSOL CONTRA PT – Em guerra pelo voto da esquerda na eleição municipal de São Paulo, as campanhas de Guilherme Boulos (PSOL) e Jilmar Tatto (PT) têm propostas coincidentes em várias áreas, repetem a estratégia de mirar a periferia e já enfrentaram nos bastidores até suspeita de plágio.

Temas como tarifa zero no transporte coletivo, desapropriação de imóveis para programas de moradia e renda básica são ouvidos frequentemente nos discursos de ambos. Neste domingo, por exemplo, os dois candidatos escolheram o mesmo bairro da zona leste de São Paulo para o início de suas campanhas.

O risco de o psolista ficar à frente do petista durante a corrida eleitoral, como indicam as pesquisas mais recentes, preocupa setores do PT. À margem disso, Boulos e Tatto têm mantido um clima de cordialidade e descartam por ora atiçar a batalha que agita a militância esquerdista.

RIXA VELADA – Em um dos episódios dessa rixa velada, apoiadores de Boulos levantaram a hipótese de que o PT tivesse copiado a campanha do PSOL ao realizar a convenção que oficializou o candidato petista na laje de uma casa em uma comunidade da zona sul.

Uma semana antes, o oponente havia sido confirmado como postulante em um evento semelhante, em um campo de futebol também em um bairro da zona sul. A legenda propagandeou a iniciativa como a primeira convenção partidária da capital sediada na periferia.

Mais do que uma questão meramente geográfica, a ida às franjas da cidade tinha por trás, nos dois casos, a estratégia de colocar os bairros periféricos como centro da campanha e de um eventual governo na prefeitura.

CENÁRIO DE GRAVAÇÕES – A equipe de Tatto nega ter imitado a ideia do adversário, diz que ele já vinha usando uma laje como cenário para gravações e fotos e que o evento estava sendo preparado antes da convenção do PSOL.

Líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto), Boulos ganhou concorrência nesse terreno nos últimos meses com a disposição do oponente em debater o uso de imóveis abandonados na região central para atender à demanda por habitação.

A “reabilitação de edifícios vazios ou subutilizados nas áreas centrais da cidade para as famílias de baixa renda” foi listada no site de Tatto como uma de suas principais propostas para o tópico.

FUNÇÃO SOCIAL DO IMÓVEL – Assim como o oponente, o candidato do PT tem feito a defesa da função social da propriedade para justificar a destinação de prédios já existentes para os sem-teto.

Associado pejorativamente à figura do invasor, Boulos fala em aproveitar a campanha para desmistificar a atuação do movimento de moradia e defender que “o MTST nunca invadiu a casa de ninguém”.

Em 2013, Tatto e Boulos já faziam um enfrentamento indireto, em diferentes lados da catraca, sobre uma política de passe livre. O petista era secretário municipal de Transportes da gestão Fernando Haddad (PT) quando eclodiram os protestos pela redução das tarifas. Agora, os dois se sobrepõem nessa pauta, com argumentos semelhantes para justificar o benefício —ambos defendem uma implementação por etapas, até se universalizar a tarifa zero.

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