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sexta-feira, janeiro 29, 2021

COVID-19 Publicado em 29/01/2021 às 15h13. Juízes do TRF-4 demonstram interesse em comprar vacina na rede particular

Entidade afirma que não se trata de fura-fila; vacina desejada é a da indiana Bharat Biotech, que não está autorizada pela Anvisa



Fotos: Jefferson Peixoto/Secom
Fotos: Jefferson Peixoto/Secom

 

Responsável por julgar processos da Operação Lava Jato em segunda instância, juízes e desembargadores do TRF-4 (Tribunal Regional Federal) demonstraram interesse em comprar vacinas contra Covid-19 na rede particular para a própria imunização e de suas famílias.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a consulta interna feita pela Associação dos Juízes Federais do Rio Grande do Sul (Ajufergs) teve sinal positivo da maioria dos seus integrantes para comprar doses da Covaxin, da fabricante indiana Bharat Biontech, ao preço de R$ 800 (primeira e segunda dose). O produto, contudo, não tem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e também não está em fase de testes no Brasil.

A aquisição de vacinas por empresas privadas está sendo discutida em um momento em que há escassez de imunizantes no país na rede pública, que estabeleceu grupos prioritários para imunização. Em Porto Alegre, por exemplo, sede do TRF-4, apenas 33,82% do público-alvo da primeira fase de vacinação (101.170 pessoas) foi vacinado.

Presidente da Ajufergs, Rafael Martins Costa Moreira disse que não se trata de uma estratégia para “furar fila”. “Não há nenhum dinheiro público envolvido nessa operação. Não se trata de vacinas da rede pública ou do SUS, não há fura-fila, não afeta o plano nacional. [A Ajufergs] é uma entidade privada, mantida por recursos privados provenientes das mensalidades dos associados. Outras associações devem ter demonstrado interesse nessa reserva”, relatou ao jornal Folha de S.Paulo.

E acrescentou: “É uma situação totalmente incerta porque não sabemos se a vacina será aprovada e se a compra será autorizada. Não se pode fazer aversão ideológica à iniciativa privada sem avaliar os prós ou contras. É o governo que tem que fazer essa opção [autorizar compra particular]”. 

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