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terça-feira, fevereiro 03, 2009

Para Dilma, 'base do governo foi vitoriosa'

BRASÍLIA - Principal nome do PT para a sucessão presidencial, a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, levou ontem ao Congresso Nacional a mensagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que o tema central foi a crise econômica mundial e, ao mesmo tempo, comemorou a vitória do PMDB na Câmara e no Senado. No entanto, baixou o tom de euforia dos peemedebistas. Evitou falar em poderes extremos para o partido nas negociações eleitorais e desvinculou o resultado de hoje da disputa do ano que vem. Por fim, evitou a tese de que o PMDB agora se torna candidato natural a vice na chapa do PT.
"A base do governo foi vitoriosa. Estamos agora falando de 2009, esta vitória é em 2009. A vitória tem de ser vista como uma contribuição à governabilidade", afirmou o ministra, que chamou os eleitos José Sarney e Michel Temer de "dois grandes brasileiros com competência para dirigir a Câmara e o Senado".
Dilma disse acreditar em uma relação melhor do Legislativo com o Executivo. "A disputa é democrática. Acho muito importante que tenham sido eleitos parlamentares que são integrantes da base. Se houver alteração (na relação Executivo-Legislativo), é para melhorar a governabilidade. Vai ser uma relação melhor porque a gente tem que apostar que as pessoas aprendem e progridem. Acredito no aperfeiçoamento", afirmou a ministra, ao deixar a Câmara, depois da sessão do Congresso Nacional.
Na mensagem presidencial, encaminhada todo ano no início dos trabalhos legislativos pelo presidente da República, Lula não minimizou a gravidade da crise. Disse que será "inevitável a economia desacelerar", mas prometeu "todos os esforços para o País continuar crescendo". Afirmou ainda que as reservas de US$ 207 bilhões dão "uma significativa margem de manobra para vencer os desafios" e reiterou que medidas de emergência já foram tomadas para manter o crédito e preservar os setores que mais geram empregos. "A crise, embora séria, deve continuar a ser enfrentada com serenidade", afirmou o presidente na mensagem ao Congresso.
Ao deixar o Congresso, a ministra Dilma Rousseff repetiu o tom da mensagem. "Podemos ter desaceleração no crescimento, mas o governo não está parado. A crise não foi produzida aqui. Estamos em condições melhores para enfrentá-la", declarou Dilma.
Embora tenha ressaltado avanços como o controle da inflação, a redução da pobreza e a expansão da produção e do consumo, como fez em mensagens anteriores, o presidente Lula falou em vários momentos da gravidade da crise. Procurou mostrar otimismo ao dizer que o País tem "todas as condições de enfrentar os períodos mais agudos desta crise internacional".
Na mensagem de 2008, o presidente Lula ressaltou o bom desempenho da economia no ano anterior e o controle da inflação. Também destacou a "consolidação" do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), o projeto mais ambicioso do segundo mandato, entregue para a coordenação da ministra Dilma Rousseff, e a criação de mais de 1,6 milhão de empregos. Ontem, voltou a falar do PAC. "Se não tivéssemos criado o PAC em 2007, teríamos que criar agora, em uma conjuntura mais complicada", afirmou.
Em 2007, a mensagem do presidente voltou-se principalmente para a redução da pobreza, para a ampliação dos programas sociais e para o aumento do salário mínimo.
Em 2006, um dos pontos destacados pelo presidente foi o combate à corrupção, depois de um 2005 marcado por escândalos envolvendo parlamentares governistas e ministros, durante a investigação do mensalão.
Fonte: Tribuna da Imprensa

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