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sábado, agosto 30, 2008

RETA DE CHEGADA


Escrevo o artigo hoje, 30.08, sábado, e até 05.10, dia das eleições municipais serão 36 dias, contagem regressiva que está sendo feito pelo TSE. Ao se adentrar no mês de setembro estaremos na chamada reta de chegada. Ganha as eleições quem tiver capacidade para crescer, demonstrar densidade eleitoral e atrair os indecisos.
Como não se divulgou nenhuma pesquisa registrada no Juízo Eleitoral o eleitor fica perdido com os números extra-oficiais que lhes chegam aos ouvidos. Como cada candidato encomenda sua pesquisa para consumo interno, a boca miúda, se divulga os números que bem se entender, embora a pesquisa verdadeira aconteça quando da apuração dos votos no dia 05.10. No último sábado (23.08), na feira se distribuiu uma pesquisa que é pelo menos cínica.
Aqui entre nós disputavam a Prefeitura três (3) candidatos, Tista, Deri e Jadson. Não sei se Jadson conseguiu manter a legenda do PSDB e a sua candidatura. Se não a manteve, hoje, estamos restritos a uma candidatura, a de DERI, em razão do indeferimento da candidatura de Tista.
Quanto a Tista, como ele teve pedido de registro de candidato indeferido, a partir da última 5ª feira, ele não pode ser considerado candidato porque o recurso eleitoral não tem efeito suspensivo. Caso venha obter sucesso em recurso interposto perante o TRE – BA, volta a ser candidato. Se não passar no TRE – BA ou TSE, terá que lançar outro nome.
De qualquer forma a disputa se afunilou e o embate é entre Tista, ou seu substituto, e Deri, sem menosprezar Jadson, se ainda for candidato. Como a partir de segunda feira estaremos nos mês de setembro, ai terá lugar à chamada reta de chegada e ganha tem que tiver pano nas mangas.
Quando Spencer desistiu de concorrer e Deri saiu candidato, dentre os correligionários de Tista, havia um julgamento de que a candidatura de DERI seria galinha morta. Tista ou qualquer outro que ele lançasse ganharia fácil. No início, as campanhas estavam mornas, sem um aparente engajamento popular.
Nos últimos dias e agora no início da reta de chegada o quadro político aparentemente sofreu profundas alterações (isso a partir de avaliação empírica por não se dispor de pesquisa registrada). O comício de lançamento das candidaturas da Coligação de Deri, as carreatas e caminhadas dão a impressão de que há uma disputa real e que as eleições somente serão decididas pelo voto do eleitor indeciso. Em paralelo, persiste a pergunta: Tista será ou não candidato? Aparentemente a coisa mudou.
Em Jeremoabo nenhum meio de comunicação teve a iniciativa de bancar uma pesquisa, registrá-la no juízo eleitoral e divulgá-la. A Rádio Vaza-Barris, de forma escandalosa, tomou partido de um candidato e não demonstra interesse em encomendar pesquisa. A FM Jeremoabo não tem ainda funcionamento normal. Se estivesse, patrocinaria e divulgaria pesquisas.
Cada coligação sempre encomenda sua própria pesquisa para consumo interno e avaliar o desempenho de cada candidato. Se ela é quantitativa, no momento de sua realização, se tem uma idéia do desempenho de cada um em cada povoado, bairro ou na cidade. O Governo do Estado realiza pesquisa em cada Município e não divulga, embora seja bom que se diga que a pesquisa é como uma fotografia. Ele traduz apenas o momento de sua realização. No dia imediato a coisa já pode mudar.
Na reta de chegada a disputa tende a afunilar com ascensão e queda de candidatos, acontecendo que o outrora favorecido tenda a cair e quem está embaixo subir, como está acontecendo no Rio de janeiro, São Paulo e, especialmente, Belo Horizonte. Nesta cidade um candidato saiu de 9% para 42%. Quem tiver mais capacidade para atrair os eleitores fica mais bem posicionado. Nas várias eleições que acompanhei e com dados obtidos, verifiquei que o grosso dos indecisos se posiciona nos 10 dias que antecedem as eleições.
O que se pede é que o eleitor não deixe de comparecer as urnas e votar, mesmo porque, se faltoso, sem justificativa, pagará multa, e comparecendo, que não vote em branco e nem anule o seu voto. O fundamental é exercer o seu direito de cidadania.
Fernando Montalvão. Paulo Afonso, 30.08.2008.

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