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sábado, janeiro 01, 2022

Bolsonaro distorce dados e omite fatos na TV e é alvo de panelaço antes do Réveillon

 Foto: Reprodução TV Globo

Jair Bolsonaro em pronunciamento na TV31 de dezembro de 2021 | 20:50

O presidente Jair Bolsonaro (PL) omitiu fatos e distorceu informações relacionadas ao combate à pandemia e às ações do governo nos últimos anos durante o pronunciamento de seis minutos que foi ao ar em rede nacional de rádio e TV na noite desta sexta-feira (31).

Durante a fala, panelaços foram registrados em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Florianópolis, além de Brasília.

Numa tentativa de justificar o atraso da imunização contra a Covid-19 no país, que começou em janeiro apenas em grupos prioritários, Bolsonaro afirmou que em 2020 “não existia vacina disponível no mercado”.

Ele não comentou, no entanto, a decisão do governo brasileiro de rejeitar, naquele ano, uma proposta da farmacêutica Pfizer que previa 70 milhões de doses de vacinas a serem distribuídas ao longo de 2021.

A oferta estipulava o início de imunização em dezembro de 2020, com 1,5 milhão de doses e mais 3 milhões no primeiro trimestre de 2021. O Ministério da Saúde só firmou acordo com o laboratório em março de 2021, quando adquiriu 100 milhões de doses.

Somente no fim do discurso, Bolsonaro falou sobre a situação da Bahia e do norte de Minas Gerais, locais atingidos pelas fortes chuvas.

“Lembro agora dos nossos irmãos da Bahia e do norte de Minas Gerais, que neste momento estão sofrendo os efeitos das fortes chuvas na região. Desde o primeiro momento, determinei que os ministros João Roma [Cidadania] e Rogério Marinho [Desenvolvimento Regional] prestassem total apoio aos moradores destes mais de 70 municípios atingidos”, disse.

Ao longo da semana, o chefe do Executivo foi criticado por manter o descanso em Santa Catarina no momento em que os baianos enfrentam os prejuízos provocado pela tragédia.

Ainda no contexto da pandemia, o presidente destacou como um dos feitos do Planalto a criação do auxílio emergencial, mas não citou as mudanças feitas pelo Congresso na iniciativa, que ampliaram o valor do benefício.

“Para aqueles que perderam sua renda, criamos o auxílio emergencial, onde 68 milhões de pessoas se beneficiaram. O total pago em 2020 equivale a mais de 13 anos de gasto com o antigo Bolsa Família”, afirmou.

No início da crise provocada pelo coronavírus, em março de 2020, a equipe econômica pretendia distribuir R$ 200 aos trabalhadores informais. Somente após críticas, Bolsonaro começou a defender o valor de R$ 600, que foi aprovado pelos parlamentares.

No pronunciamento, ele ainda voltou a criticar o passaporte da vacina e a imunização de crianças de 5 a 11 anos de idade, ambos recomendados pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária).

“Não apoiamos o passaporte vacinal nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar. Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, defendemos que as vacinas para as crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada”, disse.

A postura do presidente sobre esses assuntos tem sido considerada inadequada por especialistas, que avaliam que a Anvisa já forneceu todas as informações técnicas necessárias para justificar a necessidade do comprovante de vacinação e de se vacinar os mais jovens.

Bolsonaro também repetiu o ataque aos governadores e prefeitos pelas restrições adotadas durante a pandemia com o objetivo de conter a disseminação do vírus.

“Com a política de muitos governadores e prefeitos de fechar comércios, decretar lockdown e toques de recolher a quebradeira econômica só não se tornou uma realidade porque nós criamos o Pronampe e o BEM, programa para socorrer as pequenas e médias empresas, bem como fomentar acordos entre empregadores e trabalhadores para se evitar demissões.”

Nos outros trechos do pronunciamento, o presidente citou ações realizadas pela gestão desde 2019 e disse que completa “três anos de governo sem corrupção”.

A realidade, porém, é outra. O combate à corrupção, enaltecido por Bolsonaro, é tratado de maneira pouco enfática no governo. Sempre que confrontado com suspeitas envolvendo aliados, amigos e familiares, o presidente critica imprensa, Ministério Público e Judiciário, enquanto alvos são mantidos nos cargos.

Em novembro de 2018, após eleito, Bolsonaro afirmou que ministros alvo de acusações contundentes deveriam deixar o governo, o que não se concretizou na prática.

O ministro Marcelo Álvaro Antônio (Turismo), por exemplo, seguiu no governo após ter sido indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público de Minas sob acusação de envolvimento no caso das candidaturas laranjas do PSL.

Washington Luiz/Thiago Resende/Folhapress
https://politicalivre.com.br/

FELIZ 2022

 


AOS NOSSOS LEITORES(AS) DESEJAMOS UM ANO DE 2022 REPLETO DE REALIZAÇÕES. 

COM MUITA SOLIDARIEDADE, O FIM DA FOME NO BRASIL E NO MUNDO, O FIM DOS PRECONCEITOS RELIGIOSOS, DE RAÇA E DE COR. 

O FIM DOS INÚTEIS EMBATES IDEOLÓGICOS. AO INVÉS, QUE O BOM SENSO E A RAZÃO PREVALEÇAM.

O FIM DAS GUERRAS QUE ATRASAM A ELEVAÇÃO ESPIRITUAL DO PLANETA TERRA.

PAZ NO MUNDO.

Em pronunciamento, Bolsonaro volta a criticar passaporte da vacina


Em pronunciamento, Bolsonaro volta a criticar passaporte da vacina
Foto: Secom/PR

O presidente Jair Bolsonaro fez na noite desta sexta-feira (31) um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão no qual voltou a se posicionar contra o passaporte vacinal. O presidente  também falou que crianças entre 5 e 11 anos devem se imunizar contra a covid-19 com a autorização dos pais e prescrição médica.
    
 "Não apoiamos o passaporte vacinal, nem qualquer restrição àqueles que não desejam se vacinar”, disse. “Defendemos que as vacinas para as crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada”, completou. Ele relembrou também a distribuição de 380 milhões de doses de vacina contra a covid-19 neste ano. 

 
O presidente destacou que o governo federal dispensou “recursos bilionários para que estados e municípios se preparassem para enfrentar a pandemia” e voltou a criticar governadores e prefeitos por políticas de fechamento de comércio e restrição da circulação. 

 

“Com a política de muitos governadores e prefeitos de fechar comércios, decretar lockdown e toque de recolher, a quebradeira econômica só não se tornou uma realidade porque nós criamos o Pronampe [Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte] e o BEm [Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda]”, disse o presidente, que acrescentou que essas medidas garantiram a preservação de mais de 11 milhões de empregos. 

 

O Auxílio Emergencial também foi citado no pronunciamento. O presidente afirmou que 68 milhões de pessoas se beneficiaram com o programa e o total pago somente em 2020 foi equivalente a 13 anos de gasto com o programa Bolsa Família.

Bahia Familia

Fake news sobre presidenciáveis proliferam nas redes e desafiam Justiça Eleitoral para 2022


Perigos das fake news

Charge do Duke (O Tempo)

Bernardo Mello e Marlen Couto
O Globo

Conteúdos falsos e enganosos já disseminados nas redes sociais contra pré-candidatos à Presidência, inclusive por agentes públicos e políticos com mandato, antecipam desafios que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as plataformas terão pela frente na campanha de 2022.

A facada sofrida pelo presidente Jair Bolsonaro em 2018, por exemplo, voltou a suscitar, nos últimos meses, teorias conspiratórias de petistas e bolsonaristas que ignoram pontos comprovados na investigação da Polícia Federal (PF), que concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho no ataque.

NOTÍCIAS FALSAS – Ciro Gomes (PDT) sofreu ataques de deputados bolsonaristas, que produziram desinformação com trechos de entrevistas do pedetista. Sergio Moro (Podemos) e João Doria (PSDB), por sua vez, foram alvos de fake news com elementos de suas vidas privadas veiculados sem embasamento.

O TSE aprovou resoluções para coibir notícias e mensagens falsas sobre o processo eleitoral, e acenou com a possibilidade de cassação de candidaturas que fizerem uso de disparos em massa, precedentes que não existiam na campanha de 2018.

Ainda há, por outro lado, dificuldades e dúvidas sobre o controle exercido pelas plataformas sobre postagens de usuários.

NOIVINHA DO ARISTIDES – No início de dezembro, um suposto xingamento homofóbico que teria sido feito a Bolsonaro mobilizou as redes sociais. No dia seguinte à detenção de uma mulher que xingou o presidente e teria lhe chamado de “noivinha do Aristides”, em Resende, no interior do Rio, o termo disparou no Twitter e no Google. Porém, a ofensa não partiu da suposta autora, mas de um perfil de rede social, o “Felipe do PT”.

O senador Rogério Carvalho (PT-SE) e a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) foram algumas das lideranças da esquerda que amplificaram nas redes a versão falsa, atribuindo o episódio a um suposto evento da vida privada do presidente. No boletim de ocorrência, a expressão utilizada pela motorista, detida na Via Dutra, foi “filho da puta”.

CARIMBO DE FALSO – Em novembro, o Instagram chegou a marcar como falso um post em que o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) sugeria que Lula havia entregado refinarias da Petrobras à Bolívia sem contrapartida financeira.

Na publicação, Carlos usou trecho de um seminário de 2015 em que o ex-presidente falava sobre relações diplomáticas com a Bolívia quando o país vizinho tentou nacionalizar refinarias.

No trecho em questão, Lula se disse aberto a reconhecer a nacionalização de combustíveis. O vereador escreveu, na legenda, que Lula e o PT “priorizam outros países com seu dinheiro (dos eleitores)”. À época, no entanto, o governo federal não entregou, mas sim vendeu as refinarias.

FACADA DO ADÉLIO – Outros dois filhos do presidente, o senador Flávio (PL-RJ) e o deputado Eduardo (PSL-SP), fizeram publicações no último mês associando o autor da facada em 2018 ao PT e sugerindo que a investigação da PF não chegou a conclusões sobre a autoria do atentado na campanha.

O tema também mobilizou opositores de Bolsonaro. O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), ex-aliado de Bolsonaro e hoje apoiador de Doria, afirmou em setembro estar “convencido de que (a facada) foi uma armação”, que teria aproveitado “a doença que esse sujeito tinha na época”. Já o também deputado Rogério Correia (PT-MG), referindo-se a um documentário sobre a facada que utilizou vídeos e imagens de câmeras de segurança, endossou a teoria de armação e disse que a PF “nunca investigou esse lado”.

Dois inquéritos conduzidos pelo delegado Rodrigo Morais, com análise de imagens e de dados de Adélio, concluíram que o agressor agiu sozinho e não estava a mando de terceiros.

TERCEIRA VIA – Além de Lula e Bolsonaro serem alvos de fake news, aliados de ambos têm mirado em adversários que tentam construir a chamada terceira via para tentar romper a polarização entre os dois na próxima eleição. Moro desmentiu recentemente ter pago R$ 50 mil de aluguel numa residência nos Estados Unidos, quando trabalhou para a consultoria Alvarez & Marsal.

A informação, baseada numa comparação de fotos com inconsistências entre si, foi disseminada nas redes para mostrar uma suposta “vida de milionário” do ex-juiz, e foi compartilhada com este viés pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

Doria e Ciro já foram alvos de bolsonaristas nas redes em diferentes momentos. No início do ano, nomes como o deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP) e o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) compartilharam um vídeo antigo de uma festa com participação do filho do governador de São Paulo sugerindo que ela teria ocorrido durante a fase restritiva da pandemia da Covid-19. Doria desmentiu a informação e obteve, na Justiça, o direito a receber indenização de uma mulher que gravou outro vídeo, também usado por bolsonaristas, no qual mostrava uma suposta festa na casa de Doria, mas filmando uma casa que não é do governador.

DETURPAÇÃO – Já no caso do pedetista, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) compartilhou de forma distorcida uma entrevista dada em agosto, na qual Ciro defendia rever o currículo de formação de militares. Na publicação, Zambelli alegou que Ciro afirmava “descaradamente” ter intenção de “aparelhamento das Forças Armadas”, com suposta inspiração na Venezuela, o que não se sustenta com o vídeo.

A expectativa é que o TSE terá uma postura mais combativa nas eleições, porque aprovou uma resolução com regras contra a desinformação e fixou entendimento de que disparos em massa com informações falsas podem configurar abuso econômico e gerar cassação.

O tribunal também cassou pela primeira vez um deputado por propagar fake news sobre as urnas eletrônicas e abriu uma investigação contra Bolsonaro por ataques ao processo eleitoral. “O TSE atuou no sentido de criar precedentes para uma atuação mais rigorosa em 2022 e enviar a sinalização para os atores políticos de que não vai tolerar que o pleito seja um vale tudo”, diz o pesquisador Amaro Grassi, da Fundação Getulio Vargas.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– O vale-tudo já começou e vai piorar muito em 2022.  O Gabinete do Ódio vai fazer o possível e o impossível para reeleger Bolsonaro(C.N.)


Estamos entrando no ano em que o Brasil nasceu, há exatamente 200 anos


A passagem secreta de Dom Pedro - ISTOÉ Independente

´D. Pedro: mulherengo, competente, um grande imperador

Elio Gaspari
Folha/O Globo

Neste sábado, 1º de janeiro de 2022, começa o ano do bicentenário do nascimento do Brasil. Parece pouca coisa, mas será uma oportunidade para se pensar numa terra que resolveu andar para a frente com seus 4,7 milhões de habitantes. Nela viviam duas grandes figuras: o príncipe d. Pedro, de 23 anos, e José Bonifácio de Andrada, de 59 anos.

Passados dois séculos, o país tem 212 milhões, convive com a cavalaria do atraso e, dia sim, dia não, é obrigado a conviver com o negacionismo e as batatadas do “coronel” Marcelo Queiroga e do capitão Jair Bolsonaro.

DIA DO FICO – Ninguém se livra do presente, mas o ano do bicentenário traz um refresco. Quem quiser, numa hora vaga, poderá entrar na máquina do tempo para reviver o grande ano de 1822. Por alguns minutos, graças à rede, voltará a um tempo em que o Brasil olhou para o futuro.

O ano começará no próximo dia 9 de janeiro, quando d. Pedro desafiou Lisboa e decidiu ficar no Rio. É o tal Dia do Fico. Como previu a inglesa Maria Graham, que morava no Rio, ele foi “decisivo para o destino do Brasil”. (Um coronel português achava que levaria o príncipe para Portugal puxando-o pelas orelhas. Oito meses depois Pedro separou o Brasil de Portugal e o coronel virou asterisco.)

Pedro é um dos grandes personagens do século 19. Proclamou a independência do Brasil e governou a nova nação até 1831.

UM GRANDE REI – Voltou a Portugal, comandou uma revolta contra o irmão e colocou a filha no trono. Morreu de tuberculose aos 34 anos. Pegou fama de estroina e mulherengo, mas foi muito mais que isso. Julgá-lo pelo que fazia deitado equivale a julgar o americano Thomas Jefferson pelos filhos que teve com a escrava Sally Hemings.

A Constituição que d. Pedro outorgou em 1823 durou até 1891 e foi a mais duradoura da série. D. Pedro e José Bonifácio formaram uma grande dupla. Mais velho, Bonifácio costurou a rebeldia do príncipe. Em junho de 1822 o Brasil não existia como nação, mas Bonifácio criou uma Secretaria dos Negócios Estrangeiros, articulando-se no Prata, em Londres e em Viena.

PRIMEIRO DRAMA – Enquanto Pedro pegou fama de mulherengo, Bonifácio, com seus cabelos brancos, ficou com uma aura austera. Filha natural, ele também tinha. O professor Delfim Netto diz que o desentendimento que os separou em 1823 foi o primeiro grande drama da história da nova nação.

Bonifácio queria um governo forte, talvez forte demais, com seu horror à imprensa livre. (Há 200 anos circularam no Rio centenas de jornais, alguns com vidas breves.)

A geração de 1822 foi injustamente abafada. Sumiram figuras como o futuro Marquês de Barbacena que, de Londres, propunha a Bonifácio em maio o fim do tráfico (leia-se contrabando) de escravizados africanos. O Brasil só se livraria dessa bola de ferro em 1850, mas essa é outra história, a do atraso.

BONITO MOMENTO – A máquina do tempo levará os curiosos de 2022 a um bonito momento. No mínimo, livrará os viajantes da mediocridade presente.

Em agosto de 1822, Bonifácio redigiu um manifesto às nações amigas. Parece pouca coisa, mas vê-se o seu tamanho quando se sabe que, passados dois séculos, sem motivo plausível, o Brasil encrencou com China, Estados Unidos, França e Chile, noves fora a má vontade com as vacinas, questão pacificada antes mesmo de 1822 pelo pai de Pedro.

João 6º criou a Junta Vacínica para conter a varíola. Afinal, ela havia matado o seu irmão. Desde 1817 vacinavam-se crianças no Rio.


Bolsa encerrou o ano no vermelho, mas Guedes e Campos Neto têm bons motivos para festejar


Paulo Guedes e Campos Neto se calam sobre empresas em paraísos fiscais

Campos Neto e Guedes comemoram um Feliz Ano Velho

Rosana Hessel
Correio Braziliense

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) foi um dos piores investimentos no país e também no mundo, refletindo as trapalhadas do governo Jair Bolsonaro (PL), tanto na condução da política econômica quanto no combate à pandemia.

O Índice Bovespa (Ibovespa), principal indicador da B3, a bolsa brasileira, encerrou o último pregão do ano com alta de 0,69%, a 104.822 pontos, nesta quinta-feira (30/11).

PERDAS NO ANO – Apesar da leve recuperação, o IBovespa acumula perdas de 11,93% no ano. É a primeira vez que a B3 encerra no vermelho desde 2015 e o mercado de ações brasileiro conseguiu ter um desempenho pior do que os vizinhos Argentina e Chile, Conforme levantamento feito pela RB Investimentos.

Enquanto o IBovespa encerrou no vermelho com queda de quase 12% no ano, o Índice Merval, da bolsa argentina, por exemplo, valorizou 63% de janeiro a dezembro. A bolsa chilena registrou alta de pouco mais de 3% no ano. Enquanto isso, a Nasdaq, a bolsa das empresas de tecnologia de Nova York, valorizou 22,6% e a Bolsa de Londres, 14,6%.

“O brasileiro ainda investe muito no próprio país. Apenas 2% aplicam em ativos externos. No resto do mundo, esse percentual é bem mais alto”, destacou Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

INFLAÇÃO CRUEL – O especialista lembrou que a inflação foi cruel para os investimentos neste ano e praticamente todos perderam para o indicador do custo de vida, menos as bitcoins e as aplicações no exterior.  Segundo ele, a inflação acabou contribuindo para as perdas na B3, pois os investidores mais tradicionais, que tem aversão ao risco, foram deixando o mercado de ações à medida que a taxa básica de juros (Selic) subia e ficava mais atrativa.

“A antecipação do cenário eleitoral também foi pesando no aumento da desconfiança dos investidores, e isso aconteceu de forma direta, porque o governo procurou adotar uma posição mais populista, abrindo mão de buscar uma reforma administrativa e uma reforma tributária para buscar medidas que visam apoio no ano que vem”, afirmou Cruz.

O dólar comercial encerrou o dia com queda 2,06%, cotado a R$ 5,57 para a venda.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Pelo menos dois investidores brasileiros não têm do que reclamar – o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Como os dois não acreditam no sucesso dos próprios trabalhos que executam, preferem investir no exterior, em paraísos fiscais. Somente com a alta do dólar, Guedes teve lucro superior a R$ 1 milhão por mês, e Campos Neto também deu uma bela faturada. Os dois comemoraram hoje um Feliz Ano Velho. E em 2022 tem mais. (C.N.)


Feliz Ano Velho! Quase mil fiscais da Receita Federal já entregaram cargos de chefia

Publicado em 1 de janeiro de 2022 por Tribuna da Internet

Sorriso Pensante-Ivan Cabral - charges e cartuns: Charge do dia: Greves

Ivan Cabral (ivancabral.com)

Raphael Felice
Correio Braziliense

Em crise por reajuste apenas a policiais, o governo federal encontra cada vez mais resistência de outras categorias do funcionalismo. O Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) informou, na tarde desta quinta-feira (30/12), que 951 auditores fiscais entregaram cargos de chefia.

Segundo o Sindifisco Nacional, a adesão à paralisação da categoria ultrapassa 90% do quadro efetivo. Outras categorias, como o Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa carreiras de base do funcionalismo, o chamado ‘carreirão’ e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), representante da elite do serviço público, também mobilizam manifestações e até paralisações para o início de 2022.

TENTAR REVERTER – Uma reunião emergencial foi realizada pelos principais sindicatos na quarta-feira (29/12) para debater direcionamentos sobre o que pode ser feito no começo de 2022 para tentar reverter a situação.

O objetivo é negociar com integrantes da categoria que formam a base do funcionalismo público, cerca de 80%, e que recebem os menores salários dentro do serviço público federal.

Sem reajuste desde 2017 e com inflação acumulada de 27,2% de lá para cá o sentimento geral entre os funcionários do carreirão é de indignação, segundo apurado pelo Correio.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A revolta dos servidores contra o governo é impressionante. E 27 categorias profissionais estão se unindo para fazer uma greve coletiva a partir de 18 de janeiro. Ou seja, o governo Bolsonaro conseguiu virar dezembro diante de um Feliz Ano Velho, como diria o jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva. (C.N.)

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