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sexta-feira, maio 01, 2020

STF e PF vão pra cima dos bolsomínions

Sem Ramagem, investigadores preparam bote nos aloprados bolsonaristas
Os próximos dias serão inesquecíveis para certas figuras ilustres do bolsonarismo
BLOGDACIDADANIA.COM.BR
Sem Ramagem, investigadores preparam bote nos aloprados bolsonaristasOs próximos dias serão inesquecíveis para certas figuras ilustres do bolsonarismo

Covid-19: Sergipe tem 458 casos confirmados

14 mortes foram registradas no estado


A Secretaria de Estado da Saúde registrou nesta quinta-feira, 30, mais dois óbitos por Covid-19 em Sergipe: um homem de 71 anos de Nossa Senhora do Socorro, com diabetes e sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele deu entrada em um hospital da rede pública no dia 28 de abril e faleceu no mesmo dia. O resultado do teste saiu no dia 29.
O segundo caso foi uma mulher de 68 anos residente em Porto da Folha. Ela recebeu o resultado no dia 22 de abril e faleceu nesta quinta-feira, em seu domicílio. A idosa tinha diabetes e hipertensão.
As Secretaria de Saúde Municipais registraram 111 novos casos, com quatro pessoas apresentando Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Sergipe passa a ter 458 casos confirmados de covid-19.
Aracaju tem 77 casos: 47 mulheres com idades variando de 19 a 88 anos e 30 homens de 11 meses a 73 anos de idade.
Barra dos Coqueiros aparece com seis casos: três homens, com idades de 26, 41 e 49 anos, e duas mulheres, com idades de 28 e 38 anos de idade, e um caso não detalhado.
Estância teve mais um caso confirmado, um homem de 52 anos. De acordo com a Secretaria de Comunicação do Município, dois casos computados no Boletim da SES como de Estância, pertencem à Boquim e Itabaianinha.
Nossa Senhora do Socorro aparece com seis casos: três mulheres com idades de 34, 37 e 56 e três homens com idades de 21, 33 e 71 anos.
São Cristóvão tem cinco novos casos: três mulheres de 29, 33 e 40 anos de idade, e dois homens, 29 e 57 anos de idade.
Lagarto tem três novos casos: uma mulher com 33 anos de idade e dois homens, com 23 e 34 anos.
Itabaiana tem dois novos registros: uma mulher de 59 anos de idade e uma mulher de idade não detalhada.
Santo Amaro das Brotas, com registro de dois casos: mulher de 74 anos e homem com 32 anos de idade.
Simão Dias tem um registro de mulher com 103 anos de idade. Também tem um registro os municípios de Tomar do Geru (mulher de 43 anos de idade); Maruim registro de um caso: mulher com 41 anos de idade e Itabaianinha, com mais um caso confirmado, um homem de 53 anos.
Registraram seus primeiros casos:
- Areia Branca: um homem de 27 anos.
- Carira: um homem de 83 anos de idade.
- Boquim, um caso não detalhado
- Macambira: uma mulher com 40 anos de idade.
- Muribeca: uma mulher com 47 anos de idade.

Foram realizados 2.512 testes e 2.059 foram negativados. Estão internados 39 pacientes, sendo 14 em leitos de UTI (oito na rede privada e seis na rede pública) e 25 em leitos clínicos (nove na rede privada e 16 na rede pública). Continuam 45 pessoas curadas.
São 14 óbitos por Covid-19 em Sergipe: Aracaju (07),  Nossa Sra do Socorro (02), Simão Dias (01), Itabaianinha (01), Porto da Folha (01), Rosário do Catete (01) e Itaporanga D'Ajuda (01).



Panorama Covid-19 em SE
                                                          

                          

|Da Redação do JC
||Foto: EBC

Governadores veem ministro da Saúde perdido e colapso cada vez mais próximo após reunião

Governadores veem ministro da Saúde perdido e colapso cada vez mais próximo após reunião
Foto: Igo Estrela / Metrópoles
A reunião que aconteceu nessa quarta-feira (29) entre o novo ministro da Saúde, Nelson Teich, e os governadores não deixou uma boa impressão do sucessor de Luiz Henrique Mandetta. Ao perguntar onde os chefes dos Executivos estaduais estão comprando respiradores fora do país, Teich os fez entender que o colapso no sistema de saúde do país está cada vez mais próximo e, pior, que o governo federal não possui qualquer planejamento para mudar esse quadro.

A informação é da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, que cita um exemplo específico da Bahia. O estado afirma que precisa de 1.300 respiradores até meados de maio. No entanto, o Ministério da Saúde informa que a produção nacional dá conta de entregar 180 respiradores por semana para todo o Brasil.

O ministro admitiu que não está conseguindo efetuar as compras no exterior. Então, os governadores lhe entregaram uma lista de dicas de onde adquiriram os equipamentos da China e da Europa.

Os respiradores são considerados essenciais nos leitos de UTI destinados a pacientes com coronavírus. De acordo com números oficiais do governo federal, até a noite de quinta (30), o país possuía 85.380 casos da Covid-19 e 5.901 mortes.

Bahia Noticias

Proposta de socorro a estados e municípios exige congelamento de salários até 2021


Proposta de socorro a estados e municípios exige congelamento de salários até 2021
Foto: Roque de Sá / Agência Senado
Batizado como Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus, a proposta de ajuda a estados e municípios feita pelo Senado exige que as unidades federativas se abstenham de reajustar o salário de servidores públicos até 31 de dezembro de 2021. Com isso, fica proibido “conceder a qualquer título, vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados públicos e militares, exceto quando derivado de sentença judicial transitada em julgado ou de determinação legal anterior à calamidade pública”.

Essa proibição também abarca a criação de cargos, empregos e funções, além da alteração de estruturas de carreira que impliquem aumento de despesas.

Assim, a admissão será permitida apenas em caso de "reposição de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa" ou quando houver vacância em cargos efetivos ou vitalícios.

“Entendemos que é necessário impor um limite ao montante do auxílio. Por mais que concordemos que a Covid-19 impôs restrições financeiras graves aos estados e municípios, não podemos ignorar que as contas da União também sofreram o impacto da pandemia”, disse o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Segundo informações da Agência Brasil, é um projeto bem diferente do chamado Plano Mansueto, aprovado na Câmara dos Deputados. No caso do Senado, a proposta negociada com a equipe econômica estabelece repasse menor, de R$ 60 bilhões, divididos em quatro parcelas.

Do montante previsto, R$ 10 bilhões serão reservados a ações nas áreas da saúde e assistência social. Desse total, R$ 7 bilhões ficam para os estados. O critério de divisão deverá levar em conta a taxa de incidência da Covid-19 (60%) e a população (40%). Já para os municípios, que ficarão com os demais R$ 3 bilhões, o critério será apenas o tamanho da população.

De acordo com a publicação, quanto aos outros R$ 50 bilhões, o recurso será entregue metade para estados e o Distrito Federal e a outra metade para os municípios.

A expectativa é de que a proposta de Alcolumbre seja levada a votação no Senado neste sábado (2). Se aprovado, o texto retorna para votação na Câmara.

Bahia Notícias

Ex-prefeito de Pilão Arcado é multado pelo TCM por 'farra das diárias'


por Glauber Guerra
Ex-prefeito de Pilão Arcado é multado pelo TCM por 'farra das diárias'
Foto: Reprodução/ Tropical FM
O ex-prefeito de Pilão Arcado, Manoel Afonso Mangueira (PP), foi multado pelo Tribunal de Contas dos Munícipios da Bahia (TCM-BA), em sessão realizada nesta quinta-feira (30), por meio eletrônico. Mangueira terá que devolver R$156.250,00 aos cofres públicos por ter concedido o pagamento de diárias sem justificativas legais a servidores e em valores considerados exorbitantes. O TCM também aplicou uma multa de R$ 2 mil.

O autor da denúncia foi o cidadão Esmeraldo Pereira da Silva. Nos documentos apresentado, ele alegou que a atitude do então prefeito ficou conhecida na cidade como “a farra das diárias graciosas para Salvador” e que dava regalias para pessoas sem formação técnica e sem competência para solucionar os problemas alegados para justificar as viagens para a capital baiana. O conselho substituto Claudio Ventin aceitou os argumentos e decidiu por multar o ex-gestor do munícipio. A decisão cabe recurso.

Curiosamente, Alfredo Mangueira foi cassado em 2019, acusado de abuso de poder político, econômico e de autoridade. O seu vice, Dalto Silva Albuquerque Melo também perdeu o mandato. Por isso, Pilão Arcado passou por uma eleição suplementar em fevereiro deste ano, vencida por Orgeto Bastos (relembre aqui).

Pilão Arcado fica na região norte da Bahia e possui uma população de 35.048 habitantes, de acordo com o IBGE.

Bahia Notícias

Processo de impeachment de Bolsonaro pode partir da Câmara ou do Supremo


Indo fechar o STF — Indo fechar o STF — Alô Notícias - Com Lucio ...Carlos Newton
Os eleitores fiéis, que ainda acreditam em Jair Bolsonaro, são cada vez menos. Muitos dos que votaram nele já desistiram de apoiá-lo, porque o presidente da República não demonstra equilíbrio psicológico para exercer o cargo, tem mania de perseguição e se envolve facilmente em teorias conspiratórias. No início eram três filhos que causavam problemas. Agora, são quatro, porque até o mais novo, Renan, que Bolsonaro chama de Zero Quatro, também resolveu dar o ar de sua graça, como se dizia antigamente.
Ao que parece, esses eleitores fiéis irão até o final com Jair Bolsonaro. Eles partem de um princípio que mais parece um dogma religioso – por pior que seja, Bolsonaro ainda é melhor do que os governos petistas.
RACIOCÍNIO FURADO – Pessoalmente, eu acho que esse tipo de raciocínio é totalmente furado, porque já se nota claramente que o governo de Michel Temer foi bem melhor, apesar de integrado por grandes craques da corrupção brasileira, fato que não se constata no governo de Bolsonaro, cujos pontos fracos são a incompetência e a esquizofrenia reinante.
O fato concreto é que os pedidos de impeachment se acumulam na Câmara dos Deputados e no Supremo Tribunal Federal, e têm fortes fundamentos. Na tramitação, porém, há uma diferença enorme.
Na Mesa Diretora da Câmara, a aceitação depende diretamente do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), enquanto no Supremo a distribuição é automática e cada pedido cai aleatoriamente nas mãos de algum ministro, e a petição nem precisa falar em impeachment, basta acusar o presidente de ter cometido algum crime.
CRIMES VARIADOS – Na Câmara, é preciso que as petições de impeachment sejam fundamentadas em crimes de responsabilidade, cometidos no exercício da Presidência. No Supremo é diferente, basta provar que o presidente cometeu algum crime, mesmo comum. Se for condenado pelo plenário, mesmo com diferença de apenas um voto (6 a 5), o Supremo encaminha a condenação à Câmara, para abertura do processo de impeachment, muito mais concreto, porque já chega com a condenação do Poder Judiciário.
Num dos processos no Supremo, movido pelo PDT contra a nomeação de Alexandre Ramagem na Polícia Federal, Bolsonaro teria condenação certa, por desvio de finalidade e por crime contra a administração da justiça, mais conhecido como obstrução.
Para evitar a condenação, o novo advogado-geral da União fez Bolsonaro baixar um decreto revogando a nomeação. Se não anulasse o ato, Bolsonaro fatalmente seria condenado e haveria o processo de impeachment. Como revogou a nomeação, a ação movida pelo PDT será automaticamente arquivada.
SEM INSUBORDINAÇÃO – Desde a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que anulou a nomeação de Ramagem, Bolsonaro anuncia que vai recorrer. mas o novo AGU, José Levi, finge que não está escutando. Não é insubordinação, Levi apenas sabe que não haverá recurso, caso contrário Bolsonaro sofrerá condenação e consequente impeachment.
Em tradução simultânea, a situação está no seguinte pé – nos pedidos da Câmara e nas ações do Supremo, Bolsonaro é acusado de oito crimes, e houve apresentação de provas, mais contundentes do que as pedaladas cometidas por Dilma Rousseff.
Se Bolsonaro for condenado em algum desses processos, fim de papo, o impeachment é mais do que certo.
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P.S.
 – Se estivéssemos no Reino Unido, onde se aposta em tudo, a jogatina estaria correndo solta. Somente na região metropolitana de Londres, há quase duas mil lojas de apostas. Eu arriscaria todas as minhas fichas no impeachment de Bolsonaro. E você, o que acha? Ainda acredita que ele irá até o fim do mandato e será reeleito? (C.N.)

Chanceler desonra a diplomacia ao comparar ao “nazismo” o isolamento na pandemia


TRIBUNA DA INTERNET | A falta que faz a Bolsonaro a existência de ...
Charge do Duke (dukechargista.com.br)
Pedro do Coutto
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, mostra-se incapaz de distinguir as coisas, ao fazer uma absurda comparação das medidas de isolamento social para deter o avanço do coronavírus, chegando ao ponto máximo que alguém poderia chegar, ao atribuir a situação de hoje no Brasil ao infame e hediondo nazismo. Com isso, o ministro causou um prejuízo enorme à diplomacia brasileira e atingiu todos os vultos que até hoje se destacaram no Itamarati.
Ernesto Araújo deveria acessar a Net Flix e assistir os documentários sobre os campos de concentração nazistas, onde foram assassinadas cerca de 6 milhões de pessoas durante a Segunda Guerra Mundial.
UM SUPERGENOCÍDIO – O nazismo, com seus campos de concentração, tornou-se sem dúvida a maior violação de direitos humanos que já ocorreu até hoje. O alvo principal nos campos de extermínio eram os judeus, seguidos de ciganos, comunistas e deficientes físicos e mentais, assim como os homossexuais.
Hitler elevou ao máximo também os preconceitos de cor e raça quando ficou comprovada sua atitude de nas Olimpíadas de 36 em Berlim, ao recusar-se a colocar a medalha de ouro no peito de Jesse Owens pelo fato de o atleta ser negro. Mas hoje a Avenida principal que conduz ao estádio Olímpico tem o nome daquele grande esportista americano.
REAÇÃO IMEDIATA – A repercussão no Brasil e no mundo contra esse absurdo chamado “Ernesto Araújo” deu uma resposta à altura da insensatez. Entre as reações encontra-se a do Comitê Judaico dos EUA e também da imprensa de Israel. Sobre o assunto, o Globo e a Folha de São Paulo de ontem, publicaram reportagens. No Globo, de Ana Rosa Alves e na Folha de São Paulo, Lucas Alonso.
Realmente não pode haver paralelo entre os campos nazistas de concentração e o apelo das autoridades brasileira para que a população se mantenha em isolamento para evitar a propagação da virose que invadiu  o país.
O chanceler a mim parece ser uma pessoa estranha. A comparação que fez, passando da palavra à ação, esbarra frontalmente na memória universal que tornou imprescritíveis os crimes do nazismo. Foi a decisão do Tribunal de Nuremberg. Os nazistas capturados nesse tribunal receberam suas condenações.
UM FALSO DIPLOMATA – Francamente, como alguém pode comparar o que houve nos campos de concentração com medidas sanitárias de aconselhamento para evitar a contaminação de uma  pandemia?
A resposta a essa pergunta, tenho a certeza, encontra-se no pensamento de todos os brasileiros que tenham conhecimento do que se passou naquelas usinas de tortura e de morte.
Os campos de concentração em sua maioria estavam na Polônia, região da Cracóvia, que constituem a essência da memória humana em respeito a todos aqueles que foram vítimas do nazismo. As provas encontram-se nas fotografias, filmes e relatos de uma época sinistra da história alemã. 
NA CONSCIÊNCIA DE TODOS – Hoje, 75 anos depois, a questão permanece, uma vez que os laboratórios e método de assassinatos permanecem a meu ver eternamente na consciência de toda a humanidade, com a exceção daqueles que tratam o nazismo apenas como fenômeno político que desabou na Segunda Guerra Mundial.
Mas, a meu ver, não significa apenas isso. Significa exatamente o oposto da condição humana. O nazismo covarde e exterminador deve ser considerado para sempre uma das maiores tragédias da humanidade.
Ernesto Araújo, o falso diplomata, precisa ver as fotos e filmes do holocausto.

Nova Política! Centrão dá como certas as nomeações para cargos no governo Bolsonaro


Charge do Zé Dassilva (twitter.com)
Cristiana Lôbo
G1
Nas sucessivas idas ao Palácio do Planalto, presidentes de partidos do “Centrão” têm levado indicações para cargos no governo do presidente Jair Bolsonaro e, agora, aguardam a formalização das nomeações.
“Sempre demora dez a 15 dias até passar pelo trâmites burocráticos”, disse ao blog um dos novos interlocutores do governo. “É prego batido e ponta virada”, relatou outro deputado, mostrando que o acerto está feito e só falta a formalização das nomeações.
PROVOCAÇÃO – Lideranças desses partidos já ajustaram o discurso. Ao ouvir discurso crítico do deputado Zaratini (PT-SP), o líder do PP, Artur Lira, telefonou para o colega e provocou: “O ministro chegou tem 11 dias e você já quer um plano? O Mandetta ficou mais de um ano e ninguém cobrou nada dele”, disse. Ninguém duvida que parlamentares desses partidos sabem ser governo e também sabem fazer oposição, a mais ferrenha.
Presidentes de Progressistas, PL e Republicanos foram os que primeiro chegaram ao Palácio do Planalto e aceitaram a oferta de cargos. Depois foram chamados os presidentes do MDB e do DEM, que dizem nada querer para apoiar projetos de interesse do governo no Congresso.
CENTRÃO – “Quando nós estávamos com Rodrigo Maia, nós éramos o ‘Centro’. Agora que estamos com o governo, somos o ‘Centrão'”, reclama Artur Lira. Mas ele não gosta de falar das indicações feitas pelo PP ao governo e lembra que o DEM tem os ministros da Agricultura (Tereza Cristina), da Cidadania (Onyx Lorenzoni) e tinha também o da Saúde (Luiz Henrique Mandetta).
“Uns têm muito e ninguém fala nada. Outros não tem nada e falam muito”, disse ele. Os deputados, no entanto, sabem o que foi indicado ao governo e contam que o PL, partido de Valdemar da Costa Neto, indicou um novo presidente para o Banco do Nordeste.
A primeira indicação não foi aprovada pelo governo e, agora, uma segunda está sob análise dos órgãos de controle. E, pediu, ainda, uma diretoria do Ministério da Saúde, vinculada a área de fiscalização sanitária – já na administração de Nelson Teich que, a propósito, já foi apresentado aos novos aliados do governo.
FNDE – O PP quer indicar o diretor-geral do DNOCS e o presidente do partido, senador Ciro Nogueira, quer indicar o novo comandante do FNDE, Fundo vinculado ao Ministério da Educação que até meses atrás tinha como presidente um indicado de Rodrigo Maia. Mas, diante das desavenças com o governo, ele foi substituído por um nome do ministro Abraham Weintraub.
Também empenhado na aproximação do “centrão” com o governo, o ministro Rogério Marinho abriu as portas de seu ministério para as indicações políticas. Duas secretarias do Ministério de Desenvolvimento Regional serão partilhadas com os partidos. Mas eles se queixam que muitos cargos importantes ainda são ocupados por indicados do PT, que saiu do poder em 2015 e, outros tantos, pelo DEM que faz oposição ao goveno. “O DEM já dominou o FNDES, a Funasa e recebeu a Cedevasf no atual governo e ninguém fala nada”, queixou-se um líder.
O Republicanos fez um pedido que reduz o poder do ministro Paulo Guedes. O partido quer ver Marcos Pereira num novo ministério do Desenvolvimento, que foi extinto neste governo e transformado em secretaria e subordinada ao ministro da Economia.

Moro diz que governo Bolsonaro nunca priorizou o combate à corrupção


Moro afirma que apresentará ao STF provas contra Bolsonaro
Carolina Brígido
O Globo
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro disse em entrevista à última edição da “Revista Veja” que “o combate à corrupção não é prioridade do governo” do presidente Jair Bolsonaro. Moro pediu demissão na última sexta-feira com um discurso contundente, no qual acusou Bolsonaro de ter tentado interferir indevidamente na atuação da Polícia Federal.
Na segunda-feira, o ministro Celso de Mello abriu inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar os fatos. Moro também disse à “Veja” que vai apresentar provas ao tribunal para embasar suas acusações.
COAF E PROJETO ANTICRIME – “Sinais de que o combate à corrupção não é prioridade do governo foram surgindo no decorrer da gestão. Começou com a transferência do Coaf para o Ministério da Economia. O governo não se movimentou para impedir a mudança. Depois, veio o projeto anticrime. O Ministério da Justiça trabalhou muito para que essa lei fosse aprovada, mas ela sofreu algumas modificações no Congresso que impactavam a capacidade das instituições de enfrentar a corrupção”, afirmou.
“Recordo que praticamente implorei ao presidente que vetasse a figura do juiz de garantias, mas não fui atendido. É bom ressaltar que o Executivo nunca negociou cargos em troca de apoio, porém mais recentemente observei uma aproximação do governo com alguns políticos com histórico não tão positivo. E, por último, teve esse episódio da demissão do diretor da Polícia Federal sem o meu conhecimento. Foi a gota d’água”, disse Moro à revista.
MOTIVOS LÍCITOS – O ex-ministro reafirmou na entrevista que Bolsonaro não tinha motivos lícitos para afastar o diretor-geral da Polícia Federal Alexandre Valeixo. “Reitero tudo o que disse no meu pronunciamento. Esclarecimentos adicionais farei apenas quando for instado pela Justiça. As provas serão apresentadas no momento oportuno, quando a Justiça solicitar”, declarou.
Moro negou que tivesse interessado em trocar a substituição do diretor da PF por uma vaga no STF em novembro, quando Celso de Mello se aposenta. “Eu jamais faria isso. Infelizmente, tive de revelar aquela mensagem para provar que estava dizendo a verdade, que não era eu que estava mentindo”, afirmou, ao mencionar as mensagens trocadas com Bolsonaro apresentadas ao “Jornal Nacional” logo depois de seu discurso de despedida.
MOTIVOS – Na entrevista, Moro ainda afirmou que nunca teve a intenção de ser algoz de Bolsonaro. “A opinião pública compreendeu o que eu disse e os motivos da minha fala. É importante deixar muito claro: nunca foi minha intenção ser algoz do presidente ou prejudicar o governo. Na verdade, lamentei extremamente o fato de ter de adotar essa posição. O que eu fiz e entendi que era minha obrigação foi sair do governo e explicar por que estava saindo. Essa é a verdade”, afirmou.
O ex-ministro disse ainda que gosta pessoalmente de Bolsonaro e que há vários ministros técnicos no governo. Elogiou especialmente Paulo Guedes, da Economia. “Espero que o governo seja bem-sucedido. É o que o país espera, no fundo. Quem sabe a minha saída possa fomentar um compromisso maior do governo com o combate à corrupção”, completou.
POLÍTICA – Na entrevista, ele descartou novos projetos na política: “Minha posição sempre foi de sentido técnico. Vou continuar buscando realizar um trabalho técnico, agora no setor privado. Não tenho nenhuma pretensão eleitoral. Não me filiei a partido algum. Nunca foi meu plano. Estou num nível de trabalho intenso desde 2014. Quero folga. E não quero pensar em política neste momento”, afirmou.
Moro também ter deixado para trás 22 anos de magistratura em troca de uma “promessa não cumprida de que eu teria apoio nessas políticas de combate à corrupção”. Ele afirmou que não vai voltar para a magistratura e que pretende encontrar um emprego no setor privado.
ATAQUES – O ex-ministro da Justiça também reclamou de estar recebendo ataques depois de ter feito acusações contra o presidente. “Atacaram minha esposa e estão confeccionando e divulgando dossiês contra ela com informações absolutamente falsas. Ela nunca fez nada de errado. Nem eu nem ela fizemos nada de errado. Esses mesmos métodos de intimidação foram usados lá trás, durante a Lava-­Jato, quando o investigado e processado era o ex-presidente Lula”, comparou.
Um dos motivos do desgaste de Moro e da direção da PF foi a investigação do atentado que Bolsonaro sofreu durante a campanha. O presidente não acredita que Adélio Bispo de Oliveira agiu sozinho. Crê numa conspiração política patrocinada por adversários. A polícia nunca encontrou nenhuma prova concreta disso. À revista, Moro não descarta essa hipótese. “A suspeita de que pode existir um mandante intelectual do crime não pode ser descartada. Enquanto não se tem a conclusão da investigação, não se pode ter um juízo definitivo”, disse.

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