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quarta-feira, maio 29, 2024

Bolsonaro elogia Tarcísio de Freitas e seus filhos protestam com inveja do governador

Publicado em 29 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Bolsonaro diz que Tarcísio é o melhor governador do país

Bolsonaro diz que Tarcísio é o melhor governador do país

Ana Luiza Albuquerque
Folha

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) trocaram afagos na tarde desta quarta-feira (29) em meio ao desgaste do ex-ministro com o entorno bolsonarista. Em evento de arrecadação de doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, em Campinas (SP), Bolsonaro recebeu Tarcísio e afirmou que ele é o “melhor governador que São Paulo já teve”.

O ex-presidente disse que o afilhado político é dedicado, competente, “gosta do que faz” e tem um “grande futuro político pela frente”.

FAZENDO DIFERENÇA – Já Tarcísio afirmou que aprendeu muito com Bolsonaro enquanto esteve à frente do Ministério da Infraestrutura e dedicou sua fala a exaltar o que avalia como o legado do governo do qual fez parte. O governador afirmou que Bolsonaro “fez e continua fazendo a diferença no país”.

Apesar dos elogios públicos, o entorno do ex-presidente está incomodado com Tarcísio, que tem sido alçado como principal herdeiro do bolsonarismo e possível candidato à Presidência em 2026. Ao lado do governador, o próprio Bolsonaro chegou a dizer que plantou “sementes”.

Para aliados de Bolsonaro, porém, Tarcísio tem feitos constantes gestos ao Judiciário, inclusive criando pontes com o ministro do STF Alexandre de Moraes, e se aproximado de setores mais moderados da política, buscando se viabilizar como uma figura de direita mais palatável.

HERDEIRO DOS VOTOS – Nesse sentido, o governador herdaria os votos do bolsonarismo, aproveitando-se de Bolsonaro como cabo eleitoral, sem atuar pela reversão da inelegibilidade do ex-presidente e sem defender os valores ideológicos do grupo.

Incomodou, especialmente, a participação de Tarcísio em um jantar organizado pelo apresentador da TV Globo Luciano Huck e o aceno ao governo Lula (PT) nesta terça (28) — o governador afirmou que a administração federal tem sido parceira na renegociação da dívida do estado com a União e elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Publicamente, o governador nega ter a pretensão de concorrer à Presidência em 2026.

Também nesta terça, o vereador Carlos Bolsonaro escreveu nas redes sociais que é preciso desconfiar de qualquer movimento que exclua a possibilidade de Bolsonaro concorrer à futura disputa eleitoral, enquanto usa a imagem do ex-presidente.

OPORTUNISMO – “Pois fica claro que o único interesse deste é alavancamento pessoal e não de um movimento realista, mas oportunista. Quem se eximir de negar a realidade está agindo de má fé, pois o movimento somente tem a intenção de visivelmente enfraquecer o capitão”, escreveu Carlos Bolsonaro nas redes sociais.

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) afirmou nas redes que enquanto houver a possibilidade de reverter a inelegibilidade do pai, ele será seu pré-candidato.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Briga tola, de fogo amigo, numa fogueira das vaidades, como no livro de Tom Wolfe que Paulo Francis adorava. Nota-se claramente que Tarcísio de Freitas está contendo sua candidatura. Mesmo assim, os filhos de Bolsonaro não perdoam o sucesso do governador paulista. A inveja é um comportamento humano altamente deplorável. (C.N.)


Elon Musk agora acusa WhatsApp de violar a privacidade dos seus usuários

Publicado em 29 de maio de 2024 por Tribuna da Internet

Musk compra uma briga boa ao denunciar a rival Meta

Deu no Celular Tudo

Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), utilizou a sua plataforma para criticar como o WhatsApp utiliza os dados dos usuários. Em 25 de março, o bilionário fez um ataque à Meta, controladora do WhatsApp, dizendo que a empresa viola a privacidade dos usuários lendo os dados dos backups das mensagens para direcionar publicidade.

A mensagem foi um repost da publicação do usuário Mario Nawfal que diz o seguinte sobre o WhatsApp:

“O WhatsApp exporta dados do usuário todas as noites, que são analisados ​​e usados ​​para publicidade direcionada, tornando os usuários o produto, não o cliente”.

DISSE MUSK – Ao comentar a publicação, Elon Musk ainda acrescentou: “O WhatsApp exporta seus dados de usuário todas as noites. Alguns ainda acham que é seguro”.

O post no X rapidamente enfureceu alguns usuários, como Yann LeCun, cientista de IA da Meta, que respondeu dizendo:

“Curioso: é realmente divertido divulgar besteiras completas? Diga-me. Eu não saberia. Também [carece de fontes]. [algum cara aleatório acabou de inventar] não se qualifica.

A discussão continuou com outros usuários dizendo que não confiam que o WhatsApp realmente preserva a sua privacidade, questão que já foi levantada por outros aplicativos concorrentes, como o Telegram.

META RESPONDE – Por fim, o gerente de plataforma da Meta respondeu a acusação de Elon Musk diretamente com as seguintes palavras traduzidas do inglês:

“Muitos já o disseram antes, mas vale a pena repetir: é incorreto. Levamos a segurança a sério e é por isso que criptografamos todas as mensagens de ponta a ponta. Eles não são enviados para nós todas as noites nem são exportados. Se você quiser fazer backup de suas mensagens, você pode usar seu provedor de nuvem [Apple ou Google, dependendo do smartphone que você tem, por ex.] e você pode usar criptografia de ponta a ponta para isso também”.

CLIPTOGRAFIA – O caso é que o WhatsApp realmente diz utilizar criptografia de ponta-a-ponta em seus backups e conversas. Isto significa que apenas o aparelho autenticado do usuário tem a chave criptográfica para decifrar o conteúdo e ler o que há nele.

A Meta se apoia neste princípio para defender que não pode ler as mensagens dos usuários. A única exceção é quando uma mensagem ou grupo é denunciado; neste caso uma equipe de moderação do WhatsApp analisa o conteúdo das mensagens para definir se houve alguma violação nas diretrizes de uso do aplicativo.

O curioso é que a rede de propriedade de Elon Musk somente oferece criptografia de ponta-a-ponta em mensagens (DMs) apenas para assinantes do X Premium, que custa a partir de R$ 15,75 por mês na opção mensal. Além disso, apenas usuários pagantes têm verificação opcional de ID e suporte para autenticação de dois fatores com número de telefone.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG 
– Ointeressante matéria enviada por josé guilherme schossland. O mais curioso é que não há nada de novo no front ocidental. Todos os usuários da internet sabem que ninguém tem segurança nem privacidade na web. Quando você tenta comprar algum produto pela internet, imediatamente passa a receber mensagens comerciais oferecendo produtos similares, é uma tremenda chatice. Assim, em tradução simultânea, Musk está denunciando algo que todos sabem que existe. E ainda há quem negue o fato, como o executivo da Meta, o que só pode ser Piada do Ano(C.N.)

Jeremoabo: Escândalo em Concurso Público Macula Nome da Cidade e Exige Ação Urgente!

@dr.marcuspeterson Cancelamento de concurso público gera direito à indenização? #concursopublico #carreiraspoliciais #concurso #pmmg #pcmg #policiamilitar #policiacivil ♬ som original - Marcus Peterson | Advogado


Jeremoabo: Escândalo em Concurso Público Macula Nome da Cidade e Exige Ação Urgente!

Indignação e Revolta Tomam Conta de Jeremoabo após Suspeitas de Ilicitudes em Concurso Público

O concurso público da prefeitura de Jeremoabo, que deveria ser uma oportunidade justa para jovens talentos, se transformou em um mar de controvérsias e frustrações. A repercussão do caso transcende os limites municipais, e a comunidade local se mobiliza em busca de respostas e soluções.

Denúncias Graves Indicam Falhas em Todas as Etapas do Processo

Desde a licitação, o processo se viu envolto em suspeitas. O SINPROGER, sindicato que representa os servidores públicos, denunciou diversos atos antirrepublicanos. As irregularidades não pararam por aí. No dia da prova, relatos de graves ilicitudes mobilizaram a comunidade e acenderam a chama da indignação.

Ministério Público Corrobora Denúncias e Reforça Necessidade de Ação

O parecer do Ministério Público, concordando parcialmente com o pedido de liminar do SINPROGER, serve como um contundente aval das falhas no processo. A concordância parcial do MP reforça a gravidade das suspeitas e intensifica a pressão por medidas cabíveis.

Futuro de Jovens em Jogo e Dever Cívico de Combater Fraude e Corrupção

O futuro de muitos jovens, que depositaram sonhos e esperanças no concurso, está em jogo. É obrigação de cada cidadão condenar veementemente a fraude e a corrupção, que corroem a confiança nas instituições e mancham a imagem da cidade.

Jeremoabo Precisa de um Antídoto Urgente para Restaurar sua Honra

A omissão da administração municipal diante das graves denúncias é inaceitável. É urgente que medidas sejam tomadas para apurar as responsabilidades e punir os culpados. Jeremoabo precisa de um antídoto urgente para restaurar sua honra e garantir que a justiça prevaleça.

A Mobilização da Sociedade Civil é Essencial para Pôr Fim à Impunidade

O clamor da comunidade de Jeremoabo por justiça não pode ser silenciado. Cabe aos vereadores, representantes do povo, assumirem seu papel e se unirem à luta por um concurso público transparente e honesto. A mobilização da sociedade civil é fundamental para pôr fim à impunidade e garantir que a verdade venha à tona.

Jeremoabo: Um Grito por Transparência, Justiça e um Futuro Livre da Corrupção

A cidade de Jeremoabo precisa se erguer contra a fraude e a corrupção. A luta por um concurso público justo e transparente é a luta pela construção de um futuro melhor para todos os jovens. O clamor por justiça ecoa pelas ruas de Jeremoabo, e só a ação firme e comprometida das autoridades poderá restaurar a confiança e devolver à cidade a sua honra.

Junte-se à Mobilização! Compartilhe essa Mensagem e Exija um Basta à Impunidade em Jeremoabo!


Cármen Lúcia é a ministra mais bem avaliada do STF; saiba quem é o pior

 Foto: Antonio Augusto/ STF/Arquivo

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF)29 de maio de 2024 | 17:00

Cármen Lúcia é a ministra mais bem avaliada do STF; saiba quem é o pior

BRASIL

A ministra Cármen Lúcia segue sendo a integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) mais bem vista pelos brasileiros, de acordo com pesquisa do instituto AtlasIntel feita a pedido do jornal O Estado de São Paulo. Atualmente, 40% dos entrevistados têm uma imagem positiva da ministra. Outros 37% têm uma visão negativa e 23% não souberam opinar. Em relação à última pesquisa Atlas sobre o tema, a percepção sobre a ministra piorou um pouco: na última rodada, em fevereiro deste ano, 48% disseram ter uma visão positiva do trabalho dela.

Na pesquisa Atlas, Dias Toffoli aparece como tendo a imagem mais negativa entre todos os ministros do Supremo. 52% dos entrevistados disseram ter uma imagem negativa do ministro, e só 18% disseram vê-lo positivamente. Outros 30% não souberam responder. Em relação à última pesquisa, em fevereiro, a queda é expressiva: naquele momento, 28% diziam ter uma imagem positiva do ministro. Recentemente, o ministro tem tomado uma série de decisões que beneficiaram réus e investigados da operação Lava Jato: na última terça-feira (21), por exemplo, ele anulou todas as decisões da 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba (PR) contra o empreiteiro Marcelo Odebrecht.

Ao anular os atos da 13ª Vara de Curitiba contra Marcelo Odebrecht, Dias Toffoli manteve a validade do acordo de delação do empreiteiro. Em entrevista ao Estadão neste sábado (25), o diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, explicou que a decisão de Toffoli manteve a blindagem de Marcelo Odebrecht contra processos e investigações nos 12 países onde a empreiteira admitiu ter pago propinas.

Natural de Montes Claros (MG), mas criada em Espinosa (MG), Cármen Lúcia estudou em um colégio de freiras, onde viveu em regime de internato até prestar vestibular. Formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), fez mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e iniciou o doutorado em Direito na Universidade de São Paulo (USP). Foi procuradora do Estado de Minas de 1983 até 2006, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a nomeou para o STF, sucedendo o ex-ministro Nelson Jobim.

A pesquisa Atlas foi realizada entre o último sábado (25) e ontem, dia 28. Foram ouvidas 1.650 pessoas por meio de questionários online, usando a metodologia Atlas Random Digital Recruitment (Atlas RDR). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O segundo ministro mais bem avaliado do Supremo, atualmente, é o ministro Alexandre de Moraes: 38% dos entrevistados têm uma visão positiva sobre ele, ante 44% que o veem negativamente. Outros 19% dizem não saber – é o menor percentual de desconhecimento entre todos os integrantes do STF. Em janeiro deste ano, outra rodada da mesma pesquisa Atlas apontou Alexandre de Moraes como o ministro mais popular da Corte, com 51% de visões positivas. Em seguida vem Flávio Dino, com 36% de visão positiva e 41% de opiniões negativas.

O CEO da AtlasIntel, Andrei Roman, explica que a atual popularidade de Alexandre de Moraes se deve principalmente a eleitores de Lula, que apoiam as medidas do ministro em casos como o inquérito das Fake News e na investigação dos atos golpistas de janeiro de 2023. Já os eleitores de Jair Bolsonaro são os que mais o rejeitam. “Ele é o ministro que mais tem uma imagem polarizada. É o que tem o menor percentual de ‘não sei’, de só 19%”, diz ele.

O decano do STF, Gilmar Mendes, tem a segunda maior rejeição, 47%. Luiz Fux vem em terceiro, com 45%. A ministra com a maior avaliação positiva é Cármen Lúcia, aprovada por 40% dos entrevistados. Ela é seguida por Alexandre de Moraes (38% de imagem positiva). O ministro menos rejeitado é André Mendonça (apenas 35% o veem de forma negativa). Indicado por Bolsonaro, ele tem também a maior taxa de desconhecimento (37%).

Em geral, a confiança no trabalho do tribunal tem saldo ligeiramente positivo. 44,7% dizem confiar no trabalho e nos ministros do STF, ante 43,6% que dizem não confiar. 11,6% dizem não saber. A área mais aprovada no trabalho da Corte é a “defesa da democracia”, capitaneada por Moraes. A área de “combate à corrupção” é a com menos avaliação “ótima”, apenas 17%, e empata com “imparcialidade entre rivais políticos” com a maior soma de “ruim” e “péssimo”: 53%.

Em relação à última pesquisa Atlas sobre o tema, de fevereiro de 2024, a percepção sobre o trabalho do tribunal melhorou um pouco: em fevereiro, apenas 42% diziam confiar na instituição, ante 45% agora. Naquele momento, 51% diziam não confiar, o que é o caso de 44% agora.

60% rejeitam decisão em favor de Marcelo Odebrecht

A pesquisa Atlas mostra ainda que quase 60% dos brasileiros rejeitam a decisão de Toffoli em favor de Marcelo Odebrecht na última terça-feira. Ao todo, 58,3% dos entrevistados disseram “discordar” da decisão do ministro. Outros 25,8% concordam com o despacho de Toffoli, e 15,8% dos entrevistados alegaram não saber. O STF foi procurado, mas não se manifestou.

Ao anular todos os atos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht, Dias Toffoli manteve a validade do acordo de delação do empreiteiro. Os advogados de Odebrecht alegaram que o caso dele era similar ao de outros réus que tiveram seus processos anulados em uma reclamação apresentada ao Supremo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda em 2020.

A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que manteve o mandato de Sérgio Moro, na última terça-feira. O percentual dos que acham que Moro deveria ter perdido o mandato é de 43,2%, ligeiramente maior do que o dos que concordam com a decisão do TSE (39,2%). Os percentuais estão tecnicamente empatados no limite da margem de erro. Outros 17,6% disseram não saber opinar. Segundo Andrei Roman, Moro acumula hoje rejeição tanto entre os eleitores de Lula quanto entre aqueles de Bolsonaro.

Como é a metodologia da pesquisa

Apesar de ser feita por meio de questionários online, a pesquisa Atlas não se confunde com uma simples enquete. No caso da pesquisa, o grupo entrevistado (chamado de “amostra”) é controlado para que seja representativo da população brasileira. Ou seja: o conjunto dos entrevistados possui características parecidas com o todo da população em termos de renda, escolaridade, sexo, região de moradia, faixa de idade e religião.

“Em comparação com pesquisas presenciais domiciliares ou em pontos de fluxo, RDR evita o eventual impacto psicológico da interação humana sobre o respondente na hora da entrevista: o respondente pode responder o questionário em condições de plena anonimidade, sem temer causar uma impressão negativa para o entrevistador ou para pessoas que eventualmente podem estar ouvindo as respostas compartilhadas durante a entrevista”, diz um trecho do relatório.

André Shalders/EstadãoPoliticaLivre

Lula anuncia pacote de medidas para o RS com R$ 15 bilhões em linhas de crédito para empresas

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Lula (PT)29 de maio de 2024 | 17:30

Lula anuncia pacote de medidas para o RS com R$ 15 bilhões em linhas de crédito para empresas

BRASIL

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quarta-feira (29) uma série de medidas financeiras para reconstrução do Rio Grande do Sul, disponibilizando R$ 15 bilhões em três linhas de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

Os recursos para este financiamento virão do Fundo Social para as seguintes linhas: compra de máquinas, equipamentos e serviços; financiamento a empreedimentos; e capital de giro emergencial.

Este anúncio foi o mais vultoso, mas não o único. O governo também anunciou, via Ministério da Fazenda, a ampliação do acesso ao crédito rural, com aporte de R$ 600 milhões ao Fundo Garantidor. Também incluirá cooperativas de crédito como operadoras do Pronampe, por meio de uma medida provisória, que ainda será enviada ao Congresso.

As taxas de juros das linhas de crédito do Fundo Social serão as menores anunciadas até o momento, praticamente sem juro real, segundo o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan.

“Estamos chegando hoje talvez no fim de um primeiro ciclo de resposta histórica a um estado do Brasil”, disse, em sua apresentação.

O balanço atualizado do governo aponta que R$ 62,5 bilhões foi o investimento total anunciado até o momento.

As declarações foram dadas durante reunião para anúncio de novas medidas de apoio à população e à reconstrução do Rio Grande do Sul, no Palácio do Planalto.

Participaram da reunião os ministros Geraldo Alckmin (Indústria, Comércio e Serviços), Carlos Fávaro (Agricultura), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e os secretários-executivos da Casa Civil, Miriam Belchior, e da Fazenda, Dario Durigan.

Em outra frente, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Informação vai liberar uma nova linha de crédito por meio da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) de até R$ 1,5 bilhão, com taxa de TR (Taxa Referencial) de 5%.

No começo da reunião, Miriam Belchior fez uma apresentação detalhada com ações já implementadas ou em operação no estado, neste primeiro mês da tragédia.

A secretaria-executiva contou ainda que, por determinação do presidente, o governo, por meio dos seus ministérios, começasse agora o diálogo com todos os municípios para levantar as principais necessidades de reconstrução em infraestrutura. “Seja de casas, rodovias federais, de escolas, postos de saúde, hospitais, assentamentos, áreas quilombolas”, disse.

Em seu discurso, Lula disse que sua determinação é para que não haja empecilhos burocráticos no auxílio ao Rio Grande do Sul.

“Temos consciência que muitas vezes o governo anunciou medidas, foi cheio de boa vontade, depois passa um tempo, medidas não acontecem, dinheiro não chega, obras não acontecem. Nossa preocupação é fazer com que não haja empecilho burocrático que atrapalhe decisões do governo de acontecer na ponta”, disse Lula.

O próprio Lula, na noite anterior, já havia antecipado que hoje o governo traria novidades. Em uma rede social, ele prometeu o maior pacote de ajuda anunciada até o momento.

A calamidade climática no Rio Grande do Sul (RS) completa um mês nesta quarta-feira (29), período no qual o governo federal buscou marcar presença com uma série de medidas mitigadoras e visitas do próprio mandatário ao estado.

O governo também considera ter saído vitorioso nesse primeiro mês, ao conseguir centralizar as medidas e a liberação de recursos. Evitou dessa forma que a repetição da pandemia da Covid-19, quando as medidas pipocavam no Congresso.

Por outro lado, as ações federais durante as inundações também foram marcadas por acusações de politização da tragédia, além de o Planalto travar nos bastidores uma disputa e troca de ataques com o governador Eduardo Leite (PSDB).

O Rio Grande do Sul vem enfrentando há um mês as consequências de uma grave calamidade climática, que inundou centenas de cidades e parou o estado. O balanço mais recente mostra que a tragédia deixou 169 mortos e 581 mil desabrigados.

Marianna Holanda/FolhapressPoliticaLivre

Decisões descabidas, como as de Toffoli, podem nos expor de novo ao populismo


Ilustração reproduzida do Arquivo Google

Carlos Pereira

O ministro do STF, Dias Toffoli, decidiu, de forma monocrática, pela “nulidade absoluta” de todos os atos processuais praticados contra Marcelo Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato. Se baseou em gravações hackeadas de conversas do então juiz Sérgio Moro com os procuradores da Lava Jato que, segundo Toffoli, atuaram em conluio ignorando o devido processo legal, o contraditório e a ampla defesa do acusado, ao misturar a função de acusação com a de julgar.

Não cabe aqui fazer julgamentos normativos sobre o mérito da decisão do Ministro, mas questionar suas potenciais consequências políticas.

RÉU CONFESSO – A Suprema Corte, por ser independente, não teria que tomar suas decisões levando em consideração as preferências e humores da opinião pública. Mas, como Marcelo Odebrecht era réu confesso, que não apenas reconheceu seus inúmeros crimes, mas concordou em devolver cerca de 2,7 bilhões em acordo de delação premiada homologado pelo próprio Supremo, o que fica no imaginário popular é que a decisão individual de um Ministro foi uma reação à luta contra a corrupção.

Mesmo o mais ferrenho dos “anti-lavajatistas” deve achar essa decisão no mínimo inusitada.

Decisões controversas desta magnitude e, mais ainda, fruto de mudanças sucessivas de entendimento da Corte, muitas vezes a partir de decisões monocráticas de seus ministros sobre o mesmo tema, podem ter um efeito político devastador.

NEGANDO O ÓBVIO – Por mais que possam existir ressalvas e que se considere que houve excesso aqui ou acolá de ações coordenadas entre agentes de Justiça da Lava Jato, essa decisão tenderá a ser percebida pela população como uma negação pelo Supremo de que existiu um “cartel de empreiteiras” que implementava há anos esquemas bilionários de corrupção.

Entenda como o ‘perdão’ a José Dirceu e Marcelo Odebrecht no STF é nova ‘pá de cal’ na Lava Jato. É como se o Supremo estivesse cavando a perda de sua própria legitimidade perante os cidadãos. É reforçar preconceitos que a população já tem contra a política e suas instituições. É estimular uma espécie de cinismo cívico, em que o “vale-tudo” interpretativo é possível.

MAL-ESTAR SOCIAL – E o pior, o mal-estar social e o pessimismo generalizado gerados por decisões monocráticas, como a de Toffoli, podem pavimentar o terreno para emergência de novas saídas populistas de perfil extremista. A desesperança na política faz com que as pessoas confiem mais em saídas individuais e não institucionais.

É importante lembrar, que o Brasil acaba de se livrar de forte ameaça populista à sua democracia. O risco é que mudanças frequentes de entendimento do STF via atuação individual de seus ministros possam nos recolocar na rota do populismo.


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