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segunda-feira, dezembro 01, 2008

Candidatos correm pelas duas vagas para o Senado

Lília de Souza | Sucursal Brasília



Passadas as eleições municipais, os olhos dos políticos baianos começam a se voltar desde já para o Congresso Nacional. Em especial, a disputa pelas duas vagas no Senado nas próximas eleições promete ser uma das mais acirradas dos últimos tempos no Estado. Fato é que nomes não param de surgir para 2010.





Dos dois senadores baianos cujos mandatos se encerram em 2009, só o presidente estadual do PR, César Borges, afirma que vai concorrer à reeleição. O senador ACM Júnior não esconde paixão maior pelos negócios da família.





Quanto aos novos postulantes, no PMDB o nome natural é o do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. No PSB, o da deputada federal e ex-prefeita de Salvador, Lídice da Mata. Entre os petistas, até o momento vieram à baila nomes como os deputados federais Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino, Geraldo Simões e Luiz Bassuma; o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli; e o prefeito reeleito de Camaçari, Luiz Caetano.





Já no PCdoB, o deputado estadual Edson Pimenta ecoa sempre seu desejo de ser candidato ao Senado. O presidente da ANP, Haroldo Lima, é lembrado por correligionários como o deputado federal Daniel Almeida, que o aponta como o quadro que pode ser apresentado pelo partido. Para fechar a lista de pretendentes ao Senado, por ora, tem ainda o forrozeiro Edigar Mão Branca (PV). "Vale tudo em 2010", disse ele.





Resistência – Tudo indica que, na base do governo Wagner, não vai ser nada fácil a batalha para emplacar uma das duas vagas ao Senado na chapa majoritária. No campo de atuais aliados, o único que está com meio caminho andado para emplacar a disputa, caso seja a sua vontade, é o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB), que teve do governador Jaques Wagner a garantia de uma das duas vagas ao Senado na chapa. Mesmo assim, Geddel terá ainda de enfrentar resistências em setores do PT.





De toda sorte, o quadro ainda é totalmente indefinido, pois depende da articulação nacional do PMDB em 2010 diante da situação do governo do presidente Lula e da musculatura apresentada pela candidatura do PT.





Não por acaso, Geddel já deixou claro que pode ser "candidato a tudo" – exceto a deputado federal –, o que obviamente o deixa livre de compromisso, dando margem para que ele seja adversário de Wagner nas eleições ao governo do Estado, caso o contexto geral aponte para isso.





O caso César – Fora da base de Wagner e aliado do governo Lula, quem não trabalha mais com qualquer perspectiva de emplacar na chapa do governador uma das vagas ao Senado é César Borges (PR), que apoiou o deputado federal ACM Neto (DEM) na disputa pelo Prefeitura de Salvador este ano e chegou a trocar insultos com o governador – Wagner o chamou de mentiroso por ele ter afirmado que recebera proposta para participar do governo do Estado em troca do apoio à candidatura de Walter Pinheiro (PT) em Salvador, e, em resposta ao petista, o presidente do PR chamou o governador de "leviano".





"É um caminho naturalmente mais difícil, não pelo evento – parece que o governador me entendeu mal e eu tive que dar uma resposta –, não é aquilo que vai impedir qualquer coisa mas porque vejo o governador cheio de compromissos para 2010, com a deputada Lídice, seu partido, vários postulantes. Em política há probabilidades mais factíveis e outras mais difíceis, essa eu considero mais difícil", admite César Borges.





O presidente do PR provavelmente deve manter em 2010 aliança no Estado com o DEM do ex-governador Paulo Souto, apoiando-o para o governo estadual e, ao mesmo tempo, garantindo seu nome ao Senado em uma chapa competitiva. Além do mais, tem o fator Geddel, ainda imprevisível. "Abri canal de negociação com Geddel. Política é somar", frisa César Borges, que no segundo turno em Salvador apoiou a reeleição do prefeito João Henrique (PMDB).





O forrozeiro Edigar Mão Branca garante que vai sair candidato ao Senado mesmo isolado, fora de uma chapa majoritária forte. "Nesse jogo da elite política eu não entro. Eu prefiro assim, como foi meu mandato de deputado federal, sem apoio de vereador, sem apoio de prefeito, de governador. Acho que o povo já está mais ou menos maduro e preparado para essas decisões. Portanto, diria que eu independo", afirma o deputado do PV.
Fonte: A Tarde

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