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domingo, maio 02, 2010

Perícia do DPT conclui: manobra indevida matou motociclista

Flávio Costa | A TARDE

Fernando Vivas | Ag. A TARDE


Laudo do  DPT desmente versão do juiz em acidente ocorrido em 2009

Laudo do DPT desmente versão do juiz em acidente ocorrido em 2009

O laudo do Departamento de Polícia Técnica desmente a versão do juiz Benedito da Conceição dos Anjos de que ele teria feito uma manobra legal durante o acidente que resultou na morte do comerciante Anderson Jorge dos Santos. Os peritos atestaram, porém, que a vítima estava em alta velocidade.

Em 16 de outubro de 2009, o magistrado dirigia sua Toyota Hilux quando cometeu uma “roubadinha” para entrar no estacionamento do Tribunal de Justiça, na 5ª Avenida do Centro Administrativo (CAB). Em vez de seguir mais alguns metros e entrar no segundo retorno para a pista, fez uma manobra proibida e entrou no primeiro. O carro foi atingido pela moto pilotada por Anderson, que vinha em linha reta pela via. Ele morreu na hora.

Conduta inadequada - Em documento assinado em 11 de dezembro de 2009, os peritos do DPT concluíram que “a causa do acidente resultou de conduta inadequada do condutor da caminhonete de placa de JPE-2618 (o magistrado), por conduzir o veículo sem a devida atenção e segurança do local, o que motivou a interceptação das três faixas da via vertical”. Em entrevista ao jornal A TARDE, no dia seguinte à batida, Benedito negou que tivesse cometido uma “roubadinha”. “A manobra foi legal”, disse, à época, o magistrado.

No mesmo documento, os peritos afirmam que cálculos matemáticos revelaram que a moto de Anderson estava a 116 km por hora, quase o dobro do limite permitido para a via: 60km/h. A TARDE também apurou que exames realizados pelo IML Nina Rodrigues no cadáver de Anderson revelaram presença de cocaína em seu sangue.

O juiz não foi submetido a exames de alcoolemia por agentes da Transalvador. No dia do acidente, ele não foi interrogado pelo delegado Augusto Henrique Cruz, então plantonista da 11ª CP (Tancredo Neves). Testemunhas afirmaram que o juiz foi retirado do local por policiais militares que atuam no TJ-BA; foi atendido pelo Serviço Médico da corte, onde atua no Núcleo de Precatórios.

Leia a reportagem completa no jornal A TARDE deste domingo

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