Ana Magalhães e Folha de S.Paulo
do Agora
Um dia após o Senado ter aprovado o fim do fator previdenciário e um reajuste de 7,7% para os aposentados que ganham mais que um salário mínimo, o líder do governo na Comissão Mista de Orçamento, deputado federal Gilmar Machado (PT-MG), foi procurado pelo Planalto para mexer no orçamento e disponibilizar R$ 1,6 bilhão para este ano. Esse valor é exatamente a diferença entre o ganho de 7,7%, aprovado pelo Congresso, e o reajuste de 6,14% concedido pelo governo em janeiro deste ano.
"O presidente Lula não vai vetar o reajuste de 7,7%", diz Machado, que, desde o início do mês, vem realizando um estudo para saber de onde pode vir essa grana. Há algumas semanas, no entanto, o levantamento estava sendo feito para dar ao presidente a opção de sancionar o índice aprovado pelo Congresso. Na quinta-feira, foi o Palácio do Planalto que fez esse pedido à Comissão de Orçamento.
Segundo Machado, o bom desempenho econômico do Brasil neste ano garante parte da verba para o reajuste. Além disso, o deputado recomenda que o governo atrase a nomeação de alguns concursados e a realização de algumas obras de infraestrutura para ter recursos em caixa.
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