Tássia Correia l A TARDE
O ex-ministro Waldir Pires (PT) garantiu neste sábado, 29, que levará a intenção de candidatar-se ao Senado até as “últimas consequências democráticas”. O que significa que a decisão sobre o nome do PT que vai compor com Lídice da Mata a chapa de senadores encabeçada pela candidatura à releição do governador Jaques Wagner (PT) deve mesmo ficar a cabo da reunião com os 350 delegados do PT, convocada para a manhã deste domingo. A escolha será feita por votação aberta e decidirá entre Waldir Pires ou o deputado federal Walter Pinheiro.
Uma reunião de última hora, na noite da sexta-feira entre o ex-ministro e o governador, chegou a ser realizada para tratar da questão. Wagner pediu que Waldir retirasse sua pré-candidatura. Mas o apelo do governador não foi suficiente para Waldir recuar. “Foi uma conversa muito boa, em que expus minhas intenções. Acredito que, desde que uma candidatura é posta, ela deve correr o caminho natural, democrático, dentro do partido. Não se renuncia a uma candidatura”, comentou o ex-ministro.
Segundo o presidente estadual do PT, Jonas Paulo, a intenção das investidas contra a pré-candidatura de Waldir é preservar a imagem do ex-ministro, já que, segundo ele, há poucas chances de vitória. “Apenas duas correntes internas apoiam Waldir. Isso representa menos 10% dentro do partido”, advertiu.
Ainda em defesa de Pinheiro, Jonas argumenta que “não é por que uma pessoa tem um histórico notável que serve para qualquer coisa. Temos que escolher quem mais se adequa ao perfil do Senado”.
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