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domingo, maio 17, 2009

Novas denúncias de caixa dois abalam governo Yeda Crusius

Governadora do Rio Grande do Sul não teria declarado doação de campanha; vice também é acusado
Carlos Rollsing, de O Estado de S. Paulo

PORTO ALGRE - A revista Veja desta semana trouxe novas denúncias de supostas práticas de caixa dois na campanha eleitoral da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius (PSDB), em 2006. Agora, são relatados casos que envolveriam o vice-governador Paulo Feijó (DEM).

Veja também:
Cronologia do caso Yeda Crusius
'É tudo mentira. Jamais recebi R$ 400 mil', diz marido de Yeda

A reportagem ressalta as correspondências eletrônicas que teriam sido trocadas entre Feijó e o gerente de Relações Institucionais de uma montadora de automóveis. Através das conversas, o vice-governador fora encaminhado para o diretor de uma concessionária de veículos para receber R$ 25 mil em setembro de 2006. A verba chegou às mãos de Rubens Bordini no mesmo dia dentro de uma mochila cheia de brindes da academia de ginástica que pertence a Feijó, que confirmou os fatos.

A doação não consta na declaração de campanha de Yeda Cruisius entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TER), fato que pode configurar a prática de caixa dois. Bordini, então tesoureiro da campanha tucana e atual vice-presidente do Banrisul, negou ter recebido qualquer quantia depositada em mochila.

A reportagem ainda cita uma gravação de áudio em que o ex-representante do palácio Piratini em Brasília, Marcelo Cavalcante, encontrado morto em fevereiro, teria comentando o recebimento de R$ 200 mil de empresa fumageira. Novamente, o valor não estaria identificado na prestação de contas.

A indústria apresentou o recibo de doação ao PSDB e admitiu a contribuição. Conforme a revista, o diretório gaúcho do partido explicou que a verba foi incorporada ao montante de R$ 596 mil, incluindo repasses de empresas de outras naturezas que não foram discriminadas.

As novas acusações devem dar fôlego à bancada do PT na Assembleia Legislativa. O partido conta com 12 das 19 assinaturas necessárias para instaurar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o suposto caixa dois tucano. Os seis parlamentares do PDT estão negociando alterações no foco do requerimento, além de terem a intenção de não se tornarem meros coadjuvantes do PT.

As novas acusações e a flexibilização das tratativas por parte do PT devem garantir a adesão pedetista. O Democratas também deve endossar a abertura da investigação. O vice-governador Paulo Feijó estava em Punta Del Este até ontem e não foi encontrado. O advogado contratado por Yeda Crusius, Eduardo Alckmin também não foi localizado.
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COMENTÁRIOS
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Tá tudo certo
Dom, 17/05/09 09:10 , ctenaglia@estadao.com.br
Mas não foi o nosso próprio presidente que disse que o Caixa 2 é a coisa mais normal neste país, que sempre existiu etc etc ? Pois é, liberou geral. A bandalheira foi oficializada e a politicalha tá se lixando para nós, os vassalos que tem que sustentar esta corja.
Para que democracia?
Dom, 17/05/09 08:43 , pcleandro@estadao.com.br
é para isso que estamos assistindo desde 2003, os roubos os desvios e todo tipo de crime praticado pelo planalto, pelo congresso , pelos governadores pelos prefeitos, pelas camaras estaduais e municipais O POVO PRECISA DE GOVERNO HONESTO QUE TENHA VINCULOS COM A NAÇÃO QUE AME SUA PATRIA E A DEFENDA DESTES LADROES, em 64 o perigo era o comunismo e hoje é o bandidismo, SOCORRO!!! VCS JURARAM DEFENDER A PATRIA EM QUALQUER SITUAÇÃO!!!
Fonte: JB Online

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