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quarta-feira, junho 07, 2006

ACM afirma que Lula incentiva baderna contra o Congresso

Por: Correio da Bahia


Senador declara que, com sua falta de autoridade, presidente da República estimula desordeiros e anarquistas

Senador ficou indignado com as agressões ao Congresso lideradas por dirigente do PT
BRASÍLIA - O senador Antonio Carlos Magalhães afirmou ontem, no plenário do Senado, que a baderna e a depredação da Câmara dos Deputados, liderada pelo secretário nacional de movimentos sociais do Partido dos Trabalhadores (PT), à frente de mais de mil militantes do Movimento pela Libertação dos Trabalhadores Sem-Terra (MLST), é de responsabilidade direta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ACM, Lula incentiva a ação de desordeiros e anarquistas.
"Senhor presidente, jamais faltaria a esta tribuna em momento tão grave da vida do Congresso Nacional. Venho aqui dizer aos senhores senadores que isto é o início da campanha do presidente da República, isso é a participação direta do presidente da República, que incentiva os anarquistas que aí estão, que tiraram retrato, inclusive, com o senador Sibá (Machado, líder do PT), como aparece aí, na foto. São esses desordeiros - não quero saber o número -, mas não podemos ficar parados", advertiu o líder baiano.
"A mesa do Congresso, principalmente o seu presidente, tem o dever, como eu tive - e reagi -, quando isso aconteceu no passado. Não podemos viver a anarquia; é melhor que o Congresso feche. Se os movimentos eram contra os parlamentares que foram injustamente absolvidos - deviam ser condenados pelo `valerioduto´ -, eles deviam invadir o Palácio do Planalto, onde está o maior ladrão do Brasil, que é o presidente da República", enfatizou.
Segundo o senador, lá no Palácio do Planalto, os dirigentes do PT e militantes do MLST "não vão porque o presidente da República é cúmplice desse movimento. Dizer outra coisa é fugir da verdade. E eu pergunto: as Forças Armadas do Brasil, onde é que estão agora? Elas são obrigadas a velar pela Constituição e não deixar a anarquia que aí está. Foi uma circular do presidente Castelo Branco, em março de 1964, mostrando que o presidente da República não poderia dominar o povo brasileiro sem respeitar a Constituição, que deu margem ao movimento de 64", observou.
"Quero dizer, neste instante em que o presidente do Congresso (senador Renan Calheiros) está entrando (no plenário), que ele também tem responsabilidade. Eu assumi essa Presidência (do Senado e do Congresso) e, no momento em que estava na Presidência da Casa, houve um movimento como esse e eu mandeu que houvesse reação. E a reação se fez sentir e o movimento parou. Hoje, o presidente da Câmara não estava lá. O eminente presidente do Congresso, a quem tanto respeito e estimo, também não estava aqui. Isso não está certo".
O senador continuou expressando a sua indignação com a desordem promovida por um dirigente do PT e integrantes do MLST na Câmara: "nos momentos de dificuldades, os chefes não podem se ausentar e as Forças Armadas não podem ficar caladas. Esses comandantes estão aí a obedecer a quem? A um subversivo?", indagou ele, acrescentanto:
"Quero dizer, neste instante, aos comandantes militares - não ao ministro da Defesa (Waldir Pires), porque ele não defende coisa nenhuma, porque nunca soube defender. Está lá porque este governo é um governo insensato de colocar uma figura como ele no Ministério da Defesa -, reajam enquantgo é tempo, antes que o Brasil caia na desgraça de uma ditadura sindical presidida pelo homem mais corrupto que chegou ao governo da República".
Antonio Carlos Magalhães voltou a enfatizar que o Congresso Nacional não pode ficar indeciso diante da agressão cometida contra a instituição por um dirigente do PT, que liderou os militantes do MLST. "Nós não podemos ficar inertes. Nós temos que reagir. Se esta Casa, e a outra, principalmente, que foi alvo, não tiverem uma reação à altura, pela covardia do presidente (da Câmara) Aldo Rebelo, nós, aqui do Senado, senhor presidente, não podemos ficar parados diante disso. Vossa excelência tem o dever de chamar a atenção do senhor presidente da República de que o Congresso Nacional não pode ficar à mercê dos desordeiros e anarquistas que estão aí, vestidos de MST ou de qualquer outra coisa".
Ao finalizar, ele afirmou: "Estou cumprindo o meu dever. Venho à tribuna com as forças que ainda tenho para lutar, para defender a Bahia e o Brasil, para dizer a este governo corrupto que o lugar de ladrão não é, infelizmente, apenas na Câmara. É também no Palácio do Planalto, inclusive na família do presidente. Temos que realizar os processos necessários, sem medo de errar, e cumprir o nosso dever em relação à Casa do povo brasileiro e da Federação, que é o Senado da República".

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