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domingo, junho 18, 2006

Só vencer não basta para a Seleção Brasileira

Por: Agência O Globo

Königstein- Depois de exibição de futebol e força de seleções como a Espanha, Argentina, Equador e Republica Checa na Copa do Mundo da Alemanha, o Brasil volta amanhã a campo com a obrigação de vencer a Austrália e convencer. O time de Carlos Alberto Parreira precisa mostrar o futebol de técnica, arte e gols que o mundo espera que os brasileiros joguem na caminhada rumo a conquista do hexacampeonato mundial. A estréia da Seleção na Copa do Mundo não foi das melhores. Uma vitória suada de 1 a 0 sobre a Croácia, onde sobraram críticas para a maior esperança de gols do time, o atacante Ronaldo. Em má fase, o Fenômeno corre até mesmo o risco de ir para no banco de reservas caso repita a atuação do primeiro jogo. Além de dar todas a oportunidades a Ronaldo, o técnico Parreira tem servido de referência para sua recuperação. No último treino da seleção na Arena Zagallo, o atacante começou bem, fez um gol, mas foi se apagando. A Copa do Mundo exige mais do que isso, como mostrou Parreira. Com a energia que dedicou do início a fim do trabalho, o técnico acabou sendo o maior destaque do treino na despedida de Königstein. "Vamos lá, isso é Copa do Mundo", gritava o treinador, ao se movimentar pelo campo com a desenvoltura que espera ver em Ronaldo no jogo de domingo. O atacante ainda está destoando dos demais. Hoje, ele era o único a usar agasalhos de nylon em cima do uniforme da seleção. Segundo os parâmetros da comissão técnica, nem Ronaldo está gordo nem o uso do casaco é recomendado para emagrecer. A exuberância do craque tem ficado escondida. No treino de finalizações, em que girava o corpo e chutava sem marcação da entrada da área, o atacante só fez um gol em 14 tentativas. Parreira estava mais afiado com as palavras. Na primeira parte do trabalho, comandou um treino alemão em que três times se revezavam no campo. Depois, armou a defesa numa metade do campo contra o ataque reserva. De posse de bola, os titulares acionavam o quarteto ofensivo que tinha apenas dois defensores para superar antes de chegar ao gol. "Agora parte em velocidade! Liga rápido", orientava o técnico. Depois de 20 minutos, Parreira inverteu o trabalho. Kaká, Ronaldo, Ronaldinho e Adriano ganharam o apoio dos laterais e volantes para superar uma defesa reserva completa e bem fechada. "Vamos fazer a jogada por fora", dizia Parreira, pedindo para o time usar mais as laterais do campo. Apesar da expectativa pelo jogo aéreo australiano, o treino terminou sem que o time treinasse escanteios e bolas paradas. Parreira preferiu optar pela movimentação. Ronaldo não tem outro caminho. Está na hora de o craque se mexer.
Ronaldinho cobra movimentação do "quadrado"
Königstein - Ronaldinho Gaúcho sabe que ficou devendo uma boa atuação na estréia do Brasil na Copa. O craque não se escora em desculpas. Assume que ficou abaixo do que poderia render. E uma das explicações é a velha história de que na seleção brasileira ele não joga da mesma forma que no Barcelona. "Comecei nem mal nem bem, fui regular. Tive que ficar mais no meio-campo, segurando, criando as jogadas, tentando ficar mais com a bola, fazendo a equipe jogar. Minha função agora é um pouquinho diferente daquela de buscar o gol toda hora, de ir para cima dos caras", disse o camisa 10, acrescentando que contra a Austrália novamente atuará como meia, sem tanta liberdade como tem no Barcelona. Ronaldinho reconhece que pode render muito mais. Também afirma que precisa haver mais movimentação. Mas não se limita a falar apenas de Ronaldo: "Falta movimentação dos quatro jogadores de ataque e não dizer que um só não se movimentou. O quadrado pode ser muito melhor, a gente tem consciência disso". O craque elogiou a entrada de Robinho na equipe. "Entrou muito bem, ele é um jogador que tem muita mobilidade. Se mexe muito para o lado do campo, que é uma característica bem diferente dos outros dois atacantes".

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