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quarta-feira, setembro 30, 2020

O exemplo da administração do Jockey Clube do Rio deveria ser seguido pelos prefeitos da cidade


Jockey: , que foi até vítima de crime na Internet, é o  novo presidente | Lu Lacerda | iG

Taunay conseguiu tirar o Jockey de uma grave crise

Aristóteles Drummond
Diário de Petrópolis

Os seis mil sócios do Jockey Clube estão sendo convocados para as eleições de outubro. O clube é emblemático na cidade, o turfe envolve milhares de pessoas entre proprietários, tratadores, cavalariços, veterinários, os empregados da própria instituição. E os que acompanham a atividade pela televisão, em estimadas cem mil pessoas, no Brasil inteiro. E uma sede social das mais frequentadas da zona sul da cidade.

A gestão do clube não é profissional; é feita por um voluntariado de pessoas ligadas à entidade, que é a mais importante para a criação do cavalo nacional, num cenário em que os demais três clubes – São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul – atravessam graves problemas. O do Rio está com suas responsabilidades em dia, recebendo, na parte social e recreativa, mais de mil famílias por final de semana. Seu complexo aquático é o maior entre os clubes da cidade, assim como a excelência de suas quadras de tênis, de reconhecimento internacional por fazer parte do calendário mundial com a competição anual do Rio Open.

MOTIVO PARA REFLEXÃO – O que se passa no clube da Gávea, torna-se importante na avaliação do cidadão que vive o Rio não apenas pela sua eleição, mas serve também de exemplo para instruir o voto na eleição municipal que se avizinha.

O presidente Luiz Alfredo Taunay, que disputa a reeleição, anteriormente já exerceu o cargo em dois mandatos, ocasião em que terminou a sede da Lagoa, hoje tão frequentada, ampliando e aprimorando suas instalações. Recuperou a economia, enfrenta a pandemia com caixa, numa gestão prudente, transparente e competente.

Taunay é homem independente, titular de uma grande banca de advogados, com laços familiares com a história  do clube e o turfe. É bom lembrar que foram fundamentais Oswaldo Aranha, seu tio, o estadista que almoçava quase todos os dias no clube, o primo Euclides, e os Taunay, que estão entre os primeiros sócios.

VALE PARA TUDO – É uma pena que Luiz Alfredo Taunay nunca tenha se deixado levar pelo gosto da política, ampliando os serviços prestados à cidade. Mas dá um bom exemplo.

Na tempestade, a experiência e a personalidade do comandante são fundamentais. E vale para tudo! 

Que bom se o eleitor carioca tivesse a mesma oportunidade de eleger um competente comandante em meio a esta crise que a todos atinge.

Arquivamento da investigação sobre a ligação da família Bolsonaro com as fake news não adiantou nada

 

TSE presta homenagem ao vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros — Tribunal Superior Eleitoral

Procurador diz que os assessores da família agiram sozinhos…

Carlos Newton

Parece Piada do Ano, mas a coisa é séria. Reportagem de Márcio Falcão e Fernanda Vivas, no G1, mostra que a Procuradoria-Geral da República mandou arquivar uma apuração preliminar da maior importância e gravidade, que relaciona ao esquema de criação de fake news em redes sociais o presidente Jair Bolsonaro e dois de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Em obediência ao rito processual nesse tipo de representação ao Supremo, uma notícia-crime, feita pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), o relator Alexandre de Moraes pediu que a Procuradoria se manifestasse sobre a investigação preliminar, que chegara a espantosas conclusões.

ACUSAÇÕES MUITO FORTES – Ao representar ao Supremo, a parlamentar afirmou haver fortes indícios de inúmeras ações delitivas supostamente cometidas pela família Bolsonaro e aliados, utilizando-se da rede mundial de computadores para a prática de crimes como calúnia, difamação e injúria, assim como ameaças contra o Supremo Tribunal Federal e seus ministros, além de agressões ao Poder Legislativo da União e aos presidentes da Câmara [Rodrigo Maia] e do Senado [Davi Alcolumbre]”.

Ao cobrar providências, a parlamentar pediu também que a notícia-crime fosse incluída no inquérito das fake news, que desde o ano passado investiga a disseminação de notícias falsas e ataques a ministros do Supremo.

AUTORES ESTÃO IDENTIFICADOS – Apesar de os responsáveis pelas fake news terem tentando ocultar suas verdadeiras identidades, as investigações levadas a efeito pelo Facebook (que inclui o Instragan) encontraram não somente ligações de pessoas associadas ao PSL, mas também a participação direta de funcionários dos gabinetes de Eduardo Bolsonaro na Câmara e de seu irmão Flávio no Senado, além de assessores funcionais de Anderson Moraes e Alana Passos, ambos deputados estaduais pelo PSL no Rio de Janeiro.

O mais importante e estarrecedor foi que a investigação Identificou também no Facebook a atuação direta do perfil “Bolsonaro News”, registrado no nome de Tercio Arnaud Tomaz, especialista em informática e considerado o líder do “Gabinete do Ódio”.

Ex-assessor de Carlos Bolsonaro na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Tomaz trabalhou na campanha de Bolsonaro e se tornou assessor especial da Presidência da República, com gabinete no Planalto, salário de R$ 14 mil por mês e apartamento funcional.

PROCURADOR NÃO VIU NADA – Apesar dessas ligações diretas da família Bolsonaro com a criação de fake news, o vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros, em parecer ao Supremo, afirmou não haver elementos que justifiquem o prosseguimento da investigação contra Bolsonaro e seus filhos por estes fatos.

Com essa decisão, a notícia-crime da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) foi arquivada. Mas a família Bolsonaro ainda não escapou ilesa, porque o relator Alexandre de Moraes conhece em profundidade essa investigação, pois o Facebook e o Instagram já removeram 73 contas, 14 páginas e um grupo, todos ligados ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro.

Empresa responsável pelas duas redes sociais, o Facebook, afirmou ter identificado perfis falsos e com “comportamento inautêntico” — quando um grupo de páginas e pessoas atuam em conjunto para enganar outros usuários sobre quem são e o que estão fazendo. Mas o vice-procurador-geral não viu nada, não soube de nada…

DECISÃO TAMBÉM É FAKE – Embora muito bem-intencionada, digamos assim, a decisão do vice-procurador-geral Humberto Jacques de Medeiros também foi fake, porque a principal pretensão da deputada acreana acabou atendida, porque no dia 9 de julho o material produzido pelo Facebook, que incrimina a família Bolsonaro, realmente foi juntado ao inquérito que apura ataques ao STF e a disseminação de notícias falsas.

Em tradução simultânea, a Procuradoria-Geral da República pretende que se acredite que as fakes news foram criadas espontaneamente pelos assessores do presidente e de seus três filhos, mas sem o conhecimento deles. Como dizia o saudoso jornalista Carlos Chagas, é mais uma estória da série “Me engana que eu gosto”.

É claro que o relator Alexandre de Moraes não vai cair nessa esparrela. Assim, o destino político da família Bolsonaro continua nas mãos dele.

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P.S.
 – O vice-procurador-geral deveria ter pensado três vezes antes de assinar esse parecer teratológico, como se diz no linguajar jurídico. Deveria ter mais cuidado com a biografia. Mas quem se interessa? (C.N.)

No debate, Biden prometeu ajudar a preservação da Amazônia, mas fez uma ameaça


Eleições nos EUA: caos marca primeiro debate entre Trump e Biden

O primeiro debate foi confuso, com muitas interrupções

Guga Chacra
O Globo

Um debate vergonhoso no qual os dois candidatos tiveram performances horríveis. Talvez as piores em décadas. O presidente Donald Trump, além de mentir compulsivamente, estava nervoso e mais agressivo do que de costume, quase descontrolado, chegando a ser advertido uma série de vezes pelo moderador. Já Joe Biden perdeu chances inacreditáveis para demolir o seu adversário e se mostrou apático, apesar de ser incomparavelmente mais decente do que o rival.

Não sei qual será o impacto na eleição. Talvez nenhum, com os eleitores de ambos resignados com a má performance deles. Os indecisos talvez tenham algum incentivo para não votar.

MENTIRAS EM SÉRIE – Trump mentiu descaradamente quase o tempo todo, como na questão da Covid-19 e também na sua declaração de impostos. Não foi convincente. Talvez apenas seus eleitores mais fanáticos tenham acreditado.

Biden, por sua vez, podia ter partido para cima do presidente nestes momentos. Mas, inacreditavelmente, não usou a oportunidade como na questão dos impostos. Por que não insistiu para o presidente mostrar seus impostos, já que o atual ocupante mentiu dizendo ter pago milhões e não apenas US$ 750 no ano que foi eleito, conforme mostrou a reportagem do New York Times?

Diante do debate de hoje, parecia que tanto Trump quanto Biden estavam despreparados. Nenhum deles passou segurança suficiente para dizer que podem comandar o país neste momento de pandemia e de colapso econômico.

ACUSAÇÃO DE RACISMO – Sem dúvida, Biden se mostrava mais normal, mas com menos assertividade. No final, melhorou um pouco ao defender seus filhos. O presidente, por sua vez, estava mais enérgico, mas sem o seu humor e carisma, mais comuns em seus comícios. Também estava mal-educado e interrompendo o adversário.

Em um momento inacreditável, Trump não condenou publicamente os supremacistas brancos por nome, apesar de ser questionado diretamente sobre isso pelo moderador Chris Wallace. Um pouco antes, Biden havia chamado o presidente de racista.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O colunista deixou de mencionar que a questão da Amazônia entrou nesse primeiro debate. O democrata Biden, ao atacar a política ambiental do republicano, aproveitou para fazer críticas ao Brasil. “A floresta tropical no Brasil está sendo destruída”, disse Biden, que prometeu liderar um movimento internacional e oferecer US$ 20 bilhões (R$ 112 bi) para ajudar na preservação da região. “Parem de destruir a floresta e, se não fizer isso, você terá consequências econômicas significativas”, ameaçou, deixando no ar a possibilidade de  retaliações e boicotes ao governo brasileiro..  (C.N.).

Juiz revoga prisão de hackers acusados de invadir celulares de Moro e procuradores da Lava Jato


Arquivos Gustavo Henrique Elias Santos - Antropofagista

Só falta soltar Gustavo Santos, que chefiava a quadrilha

Sarah Teófilo
Correio Braziliense

O juiz da Ricardo Augusto Soares Leite, da 10ª Vara Federal Criminal de Brasília, revogou a prisão dos hackers Thiago Eliezer Martins Santos, conhecido como “Chiclete”, e Walter Delgatti Neto, chamado de “Vermelho…”. Ambos foram presos no âmbito da Operação Spoofing, que apurou interceptação de mensagens de autoridades, dentre elas o ex-juiz federal e ministro da Justiça Sergio Moro, o procurador da República Deltan Dallagnol, ex-coordenador da Lava-Jato de Curitiba e até do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Eles foram presos em julho do ano passado e denunciados em janeiro por crimes relacionados à invasão de celulares de autoridades. Também foram apontados crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e interceptação telefônica ilegal.

EXCESSO DE PRAZO – Em sua decisão, da última segunda-feira (28), o magistrado citou a decisão de um habeas corpus da Quarta Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, que declarou a nulidade das audiências realizadas desde o início da instrução.

“Entendo que manter a prisão preventiva de Thiago Eliezer Martins Santos e de Walter Delgatti Neto durante toda a instrução criminal acarretará inevitável excesso de prazo. Mesmo tendo a defesa pugnado pela nulidade da instrução processual, tendo dado causa à demora na instrução processual, entendo que objetivamente há excesso de prazo na increpação dos custodiados sem que tenha havido o desenvolvimento da relação processual. Além disto, sequer houve oferta de denúncia em relação ao outro inquérito pelo qual constam como investigados”, justificou.

Medidas cautelares – O juiz, então, revogou a prisão preventiva e determinou medidas cautelares diversas à prisão. Os dois usarão tornozeleira eletrônica, estão proibidos de manter contato com quaisquer dos demais réus, proibidos de entrar em contato com testemunhas e outras pessoas que tenham participação nos fatos apurados, de acessar endereços eletrônicos pela internet, de usar smartphones, e só poderão acessar a internet para videoconferências e compromissos com a Justiça, o que vai ser fiscalizado pela Polícia Federal.

Além disso, eles precisam manter o endereço usado e só se ausentar da comarca onde residem com autorização judicial, e de comparecer a todos os atos processuais bem como prestar depoimentos para esclarecer pontos e fatos sempre que solicitados pelo Ministério Público Federal (MPF), Polícia Federal ou pela Justiça Federal.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Já era esperada essa decisão. A pena para esse tipo de crime está defasada. Os autores sabiam disso e se arriscaram, porque o pagamento era bem alto para quem conseguisse desmoralizar a Lava Jato, e eles tentaram. (C.N.)

Resta-nos dizer: infelizmente fluem as consequências de um ato impensado.

 


Resta-nos dizer: infelizmente fluem as consequências de um ato impensado.
Há pouco, li a representação feita contra o advogado Antônio Jadson do Nascimento e sei que embora seja o resultado de uma reação legal, reservo-me ao direito de dizer que não me sinto feliz com o rumo tomado, primeiro porque o resultado final a ninguém beneficia, segundo, porque as consequências que podem vir contra esse cidadão, podem acarretar consequências irreparáveis. Diante desta realidade, entendo que seria uma mesquinharia da minha parte, dizer que gostaria de vê-lo perder a OAB ou que a mesma seja suspensa por algum tempo. Essa possibilidade apenas refletiria sobre o acusado, mas a ninguém beneficiária, logo, pode até alimentar o EGO de alguns, mas nada além disso. Reconheço perfeitamente o direito das vítimas e sobre as quais nada tenho contra suas atitudes, pois busco aqui, apenas promover uma reflexão para aqueles que se acham no direito de agredir ao outro, sem antes medir as consequências dos atos. As agressões a repórteres em nossa cidade já se tornaram habituais. Começou contra Márcio Lima, Carlino Souza, Davi Alves e por último, com Douglas. Vemos assim que o acontecido com um não tem sido o suficiente para promover atos de moderação em outros do mesmo GRUPO, mas ao contrário, parece que tem incentivado a promoverem outras ocorrências, atitudes que não refletem civilidade nem exercício da cidadania, mas tão somente, descontroles emocionais através de atos insanos de agressões físicas e verbais a outros cidadãos da mesma sociedade, enquanto esquecem que além das consequências via judiciário, cria-se animosidade entre pessoas que se não amigas, mas sempre tiveram o respeito devido entre eles.
Espero que reflitam bem sobre o amanhã, pois a política acabará em menos de 50 dias, mas as consequências dos atos de alguns, podem durar por longos anos e com resultados negativos imprevisíveis.
Nota da redação deste Blog - Infelizmente presenciamos um ato impensado do adv. Jadson, parecendo mais uma ironia do destino; agora o que causa mais espécie são aqueles que de certo modo incentivavam com o codinome de " Dr. Cruel" , colocar qualquer mensagem de apoio moral ou mesmo de conforto nas redes sociais.
Mesmo com toda sua sabedoria no meu entender, o cidadão fez papel de boi de piranha, as eleições passarão mas a sequela poderá ser para o resto da vida.
" Embora saiba que nenhum mal é eterno nem a tristeza dura uma vida ".inteira,

terça-feira, setembro 29, 2020

Faroeste: Desembargadora e filho já estão em prisão domiciliar por decisão do STJ

 

Faroeste: Desembargadora e filho já estão em prisão domiciliar por decisão do STJ
Foto: Max Haack / Ag Haack / Bahia Notícias

A desembargadora Sandra Inês Rusciolelli, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) e o filho Vasco Rusciolelli já estão em casa, cumprindo prisão domiciliar, por determinação do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Eles foram presos na 5ª fase da Operação Faroeste. 

 

Na última semana, o Bahia Notícias informou que mãe e filho seriam transferidos das penitenciárias onde cumpriam prisão preventiva para prisão domiciliar com tornozeleira. Oficialmente, é dito que a prisão domiciliar foi concedida por obrigação legal de revisão da prisão preventiva a cada 90 dias.  

 

Informações de bastidores obtidas pela reportagem sinalizam que os dois foram beneficiados com a prisão domiciliar por terem feito um acordo de delação premiada para contar o que sabem sobre corrupção no TJ-BA. 

Bahia Notícias

Mais de 480 mil tubarões podem morrer durante produção de vacinas contra a Covid-19

Mais de 480 mil tubarões podem morrer durante produção de vacinas contra a Covid-19

Pelo menos 489.702 tubarões podem morrer devido à extração de uma substância para fabricar vacinas contra a Covid-19. Na pior estimativa da ONG conservacionista americana Shark Allies, esse número pode chegar a 536.412. Leia essa e outras notícias na coluna Saúde!

PGR arquiva apuração que ligava Bolsonaro e os filhos às fake news


Procuradoria diz faltar elementos para investigação formal

Pepita Ortega e Fausto Macedo
Estadão

O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, comunicou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o arquivamento de uma notícia de fato contra o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, em razão da rede de contas e perfis falsos ligados a integrantes dos gabinetes da família que foi derrubada pelo Facebook por ‘comportamento inautêntico coordenado’.

“A ausência de fatos concretos que possam ser efetivamente atribuídos aos noticiados inviabiliza, portanto, a instauração o procedimento próprio. Destaque-se que nem mesmo o Facebook adotou qualquer medida em face deles, como seria o caso, por exemplo, da retirada das respectivas contas oficiais. E isso se deu, naturalmente, por inexistirem quaisquer elementos que vinculem-nos minimamente às acusações formalizadas por meio desta notícia-crime”, registrou o vice-PGR em seu parecer.

PARECER – O arquivamento se deu na última quinta-feira, dia 24, tendo Humberto Jacques de Medeiros informado o ministro Alexandre de Moraes sobre a decisão nesta segunda-feira, dia 28. A manifestação se deu em razão de Alexandre ter pedido um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre uma notícia-crime apresentada pela deputada Maria Perpétua de Almeida.

Alexandre enviou a notícia-crime de Maria Perpétua de Almeida à PGR no final de julho. No entanto, em razão de a PGR não ter se manifestado dentro do prazo previsto, o ministro intimou o órgão no último dia 22. Em resposta veio a informação de que o pedido de investigação foi arquivado.

No documento enviado ao Supremo, Humberto Jacques de Medeiros anexou a íntegra da decisão de arquivamento e registrou, ao fim: “Descabe consequentemente nos presentes autos a adoção de qualquer outra providência distinta das já adotadas com relação aos mesmos fatos pelo Ministério Público Federal como titular da ação penal aspirada pela representante.

FAKE NEWS –  Na petição apresentada ao Supremo, Maria Perpétua de Almeida pedia que o procedimento fosse apensado ao inquérito das fake news, que investiga notícias falsas e ofensas contra o Supremo Tribunal Federal. Além disso, a parlamentar queria que fosse solicitado ao Facebook, todas as informações relativas à investigação que identificou e removeu 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook e 38 contas no Instagram por ‘comportamento inautêntico coordenado’.

Ao analisar o caso, o vice-PGR entendeu que a legislação não autoriza ‘a intervenção de indivíduos e entidades sem qualquer ligação com os fatos em apuração, inclusive para o ingresso na qualidade de assistente ou para a admissão na condição de ‘amigo da corte”, no caso, a deputada que apresentou a notícia-crime. Além disso, registrou que os fatos retratados no documento não teriam relação com a investigação do inquérito das fake news.

PERFIS DERRUBADOS – Humberto Jacques também apontou que, por determinação de Alexandre, os materiais produzidos pelo Facebook que levaram à derrubada de perfis ligados à família Bolsonaro – ação que fazia parte de uma remoção de redes de desinformação que operavam em quatro territórios postando conteúdo relacionado a assuntos políticos domésticos – foram apensados ao inquérito sobre notícias falsas e ofensas contra o Supremo Tribunal Federal.

“Dessa forma, os documentos que a noticiante pede para que sejam solicitados ao Facebook já constituem elementos de informação daquela investigação”, registrou a PGR.

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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Em tradução simultânea, a decisão do vice-procurador não muda nada, porque é o outro inquérito que está valendo. O assunto é importantíssimo e logo iremos voltar a ele. (C.N.)


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